domingo, 18 de dezembro de 2011

Terminada a discussão...

Acaba o último jogo oficial do ano para os profissionais da bola e também se encerra a discussão que vinha tomando proporções gigantescas. Quem é melhor, Messi ou Neymar?

Será que foi respondida, na partida que decidiu o Mundial de Clubes da FIFA, hoje pela manhã?

A gente consegue notar que o barcelona joga num sistema de 4 defensores, 4 meias e 2 atacantes, certo? ERRADO!! Daniel Alves não é defensor nem aqui nem o Japão quanto mais no time do Barcelona... Atua como um ponta direita daqueles do tempo de Jairzinho.

Tudo bem que a zaga do barça não é aquela maravilha toda... Puyol e Piqué podem deixar a desejar, mas o que fazer, se eles não são atacados? Dá para colocar até o roupeiro no lugar de um deles que não modifica em nada o resultado da partida.

E Messi. Precisa falar? O cara faz dois gols numa decisão de Mundial de Clubes, contra o Santos, idolatrado no Brasil por quase todos e, para piorar a situação, entra na área adversária como se estivesse no pátio de casa. Decide quando é preciso e enfeita para ficar mais bonito. Simples assim.

Falar de Neymar e cia? Eu digo que, para mim Neymar é só mais um Robinho com cabelo diferente. Ambos poderiam ser bons triatletas quem sabe nas Olimpíadas de Londres. Quando se precisa deles, corre, pedala e..... NADA. Não está preparado para assumir a responsabilidade de decidir títulos para o Santos.

Daí muitos vão dizer que ele ganhou Copa do Brasil, Paulistão, Libertadores...  E a qualidade dos clubes que decidiram essas competições contra ele é a mesma dos clubes que decidem competições contra o barcelona de Messi? Não vou colocar o Campeonato Espanhol, que se não for Barça é Real Madrid o campeão. Aí até o time da várzea de Pelotas ganha se não tiver nenhum dos dois fortes da Espanha.

Mas para não ficar só falando que o Messi é o cara, que o Messi é isso ou aquilo também vou pontuar o que penso dele. Messi é um excepcional craque... DE CLUBE. Quando sua seleção precisa dele, se apaga. Argentina ainda carece de craques decisivos como Maradona, Batistuta, Caniggia, Kempes, Passarela e por aí vai.

Fiquemos com os gols da aula de futebol que o mundo viu hoje pela manhã. E aprendamos que jogando para cima e atacando é a única forma de ser triunfar.


sábado, 17 de dezembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Nando Gross

Chegando perto da comemoração do Natal, o Entrevista no Crônicas trás um presente antecipado para vocês. Como Edição de Natal, temos aqui no espaço criado para aproximar o leitor do entrevistado, um dos jornalistas mais bem conceituados do rádio gaúcho.
Gaúcho de Porto Alegre, o comentarista e apresentador Nando Gross já passou por vários veículos de comunicação como Rádio Bandeirantes, Rádio Guaíba e Final Sports, todos de Porto Alegre.
Atualmente apresenta o Hoje nos Esportes e o Sala de Domingo na Rádio Gaúcha e participa do Bate Bola, na TVCom.
Veja abaixo a entrevista com Nando, falando mais do que só sobre futebol.
Luciano Coimbra: Qual a relação que você faz da música com o futebol?
Nando Gross: Tanto o futebol como a música dependem de conhecimento e boa técnica, mas ambos são dependentes da emoção. Uma música pode ser bem feita, executada de forma irretocável, mas nem por isso levará emoção às pessoas. O futebol tem uma lógica, uma razão, um método, mas em alguns momentos (e não são poucos) tudo isto cai por terra e a emoção, a entrega, o sentimento acaba fazendo a diferença.

L.C.: Nas coberturas esportivas, você já atuou como repórter de campo? Se sim, qual o maior desafio, comentar ou entrevistar?
N.G.: Fui repórter de campo durante mais de dez anos. São funções diferentes, ambas exigem muito, mas não há dúvida que comentar é um desafio maior. Praticamos futebol no Brasil, todos sabem jogar e por isso entendem do esporte, cada um da sua forma. Eu resolvi estudar para comentar futebol e hoje consigo entender melhor determinadas situações. Mas, independente de analisar o jogo, é preciso ter cuidado com os adjetivos quando emitimos opinião. Costumo dizer que quando falamos de um time, para o torcedor é como se estivéssemos falando da mãe dele, logo… Todo cuidado é pouco. Me assusta um pouco o nível de fanatismo esportivo que toma conta das pessoas. Me afastei de alguns conhecidos, já fui xingado por EX-amigos e vejo todo dia pessoas brilhantes agindo como idiotas quando falam em futebol e clubismo.

L.C.: Sua paixão por esporte e jornalismo tem a mesma trajetória?
N.G.: Não, gosto de esporte muito antes de jornlaismo. Mas sempre gostei de jogar, time do colégio, escolinhas e muitas peladas. Também fui torcedor mas nunca tive este nível de envolvimento que me referi anteriormente. Comecei a estudar música aos 13 anos, aos 16 montei uma Banda e o futebol ficou de lado. Mas sempre joguei futebol, enquanto tive condição física. O jornalismo aparece na minha vida quando fiz o IPV (Instituto Pré-Vestibular) em 1979. Ali montamos o jornal “Opinião Jovem” e pronto, resolvi ser jornalista.

L.C.: Qual a importância das redes sociais na busca por notícias e informações dos clubes?
N.G.: Fundamental, é uma fonte de notícias excelente, ficou mais fácil estar informado sobre as coisas que estão acontecendo pelo mundo. Quanto à interatividade, precisamos evoluir muito. É preciso que o internauta participe dos veículos de comunicação dando ideias, sugestões de pautas, emitindo SUAS opiniões, contestando opiniões emitidas, enfim, atuando de forma a realmente influenciar o veículo. Hoje o que vemos é um festival de baixarias que nada acrescentam. No futebol é bem pior, quem entra nos comentários para ler o que está escrito fica apavorado. Aí perguntam: “mas como é que tu aguentas?” E eu respondo que a gente vai se acostumando com as coisas ao longo da vida, inclusive com decepções. Hoje, trato com naturalidade, no meu blog tenho ótimos comentaristas que dão grandes contribuições, mas se fosse publicar tudo o que escrevem eu teria vergonha de assinar meu nome como responsável pela página.

L.C.: Além da música, que outras atividades ocupam o seu tempo livre?
N.G.: Praticamente não tenho tempo livre. Gostaria de me ocupar mais com diversas coisas que gosto de fazer e hoje ficaram arquivadas. Trabalho, estudo e cuido da Heleninha (esta é a melhor parte). Mas estou sempre projetando novidades para a minha vida. 2012 promete muitas.


Nando Gross

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pode atrapalhar???

Clubes do Brasil já estão de férias e bem merecidas. Depois da longa temporada e do calendário apertado que se tem no futebol nacional, os clubes estão com suas atividades concentradas apenas nas negociações e transações de jogadores.

Apenas um clube brasileiro ainda está com suas atividades a pleno vapor. Santos está disputando o Mundial de Clubes FIFAe suas atenções andam divididas entre o Kashiwa Reysol e as negociações que envolvem o meio campista Paulo Henrique Ganso.

O grupo DIS, detentor de 45% do passe do atleta, comprou os 10% que pertenciam ao jogador. Como os outros 45% pertencem ao Santos, o grupo investidor passou a ter a maioria dos direitos federativos do meia.

O Santos alega que não foi consultado e que teria preferência na compra da parte que caberia ao atleta. Já o jogador e seus representantes - o próprio grupo DIS - colocam que o clube foi consultado e não demonstrou interesse na negociação.

O fato é que as tratativas já foram feitas a mais de um mês, mas só agora que o assunto veio à tona. A direção do clube santista faz de tudo para que as definições não atrapalhem o andamento do grupo na competição mundial.

Nessas horas que eu pergunto: será que não atrapalha? Na minha humilde opinião e já tendo trabalhado com futebol , coloco que a situação chega ao grupo de jogadores e coloca em cheque a credibilidade no trabalho do camisa 10 da equipe.

Já que o próprio atleta coloca que ele sendo o camisa  10, assume a responsabilidade de comandar a equipe no torneio, pode ser um ponto contra o próprio time do Santos essa batalha que vive o clube, os empresários e o atleta.

Dizer que não atrapalha é fácil. Difícil é não levar para campo toda essa guerra de bastidores que já rola a bastante tempo. Só esperando para saber o resultado desse enrosco...

sábado, 10 de dezembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Sidney Garambone

Mais um final de semana e chega a hora de trazer para vocês outra edição do Entrevista no Crônicas.

Hoje o entrevistado é Sidney Garambone, é colunista do Diário de São Paulo e editor-chefe do programa dominical de todos os brasileiros: Esporte Espetacular.

Garambone já passou também por Jornal do Brasil, O Globo, Tribuna da Imprensa, O Dia e IstoÉ. Além de jornalista esportivo, é escritor, tendo obras publicadas desde 2000.


Segue a entrevista abaixo:


Luciano Coimbra: Para você, o jornalismo surgiu por acaso ou é algo de família?


Sidney Garambone: Por incrível que pareça, surgiu por acaso. Eu pensava em fazer Teatro ou Direito, mas às vésperas do vestibular, uma amiga, que também fez jornalismo, me convenceu que seria uma boa ideia. Parece que foi.



L.C.: Como é feita a seleção das matérias que irão ao ar no Esporte Espetacular?

S.G.: Temos uma reunião de pauta toda terça-feira, onde pensamos matéria para o próximo programa e para outros futuros. Nossa intenção é sempre buscar histórias diferentes que possam informar, emocionar e entreter. Ficamos de olho sempre no assunto da semana, para podermos repercutir de uma forma diferente e avançar em algumas conclusões.




L.C.: A montagem do programa dominical consome a semana inteira de pesquisas e coleta de material?

S.G.: Sim, mas o ideal é já ter algumas reportagens prontas, produzidas há algumas semanas e escolhidas para serem exibidas em determinado domingo.



L.C.: Falando de eventos esportivos, para você qual o mais importante: Copa do Mundo de futebol ou Olimpíadas? Porque?

S.G.: Copa do Mundo. Porque o formato acaba sendo mais emocionante, porque é a saga de 32 nações durante um mês. A olimpíada é maravilhosa, porém um pouco dispersa, apesar de emocionante. E como o futebol é o esporte número um do mundo, não tem jeito, a Copa acaba sendo o píncaro deste amor.



L.C.: Para descontrair, a prioridade é...?

S.G.: Jogar tênis!


Sidney Garambone

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Livro do Centenário

Todo clube que completa um século de história, precisa colocar isso em um documento para que fique registrado durante toda a eternidade. E com o Brasil de Pelotas não é diferente. Está lançado o Livro que contra a trajetória do clube mais amado e da maior e mais fiel torcida do interior do estado e se alguém ainda duvida do Brasil.

Identidade Xavante é o livro que traduz em palavras toda a história do Grêmio Esportivo Brasil, desde a  sua criação, o surgimento do seu apelido e por consequência do seu mascote, suas cores e sua história marcada por glórias e dessabores.

É estranho eu querer passar para aqueles que não assistiram ou que não tem o conhecimento - o que eu acho difícil não conhecer o Xavante da Baixada - de como "funciona" a paixão da torcida pelo seu clube.

Celebridades gaúchas já declararam seu amor pelo Brasil. Entre elas posso citar Paulo Sant'Ana, Ruy Carlos Ostermann entre outros.

Paixão essa que trespassa as fronteiras da cidade do interior gaúcho que já foi a Capital do Charque. Que já foi o centro da cultura e o centro financeiro do estado e que hoje busca se reerguer do período de dificuldades pelo qual passa.

Não que eu queira convencer vocês de que o Xavante é maior que Grêmio ou Inter, muito pelo contrário. Não existe comparação do Brasil de Pelotas com a Dupla Gre-Nal. A paixão que assola os torcedores rubro-negros é infinitamente maior do que qualquer outro sentimento de algum torcedor da Dupla.

Paixão essa que faz com que se lote o Estádio Olímpico para uma semi-final de Campeonato Brasileiro em 1985 e que se saia com o sentimento de certeza da conquista do título nacional. Não concretizado pela pequenês de um certo jogador que na época vestia o manto xavante e se vendeu por trocados para o clube do bixeiro Castor de Andrade, o Bangu.

Paixão essa que faz com que um jogador seja transformado em ídolo máximo e que só um desastre como o ocorrido em janeiro de 2009 consiga tirar o anjo Claudio Millar fisicamente do elenco xavante, mas com certeza está entranhado na alma de cada torcedor.

Paixão essa que faz com que se jogue o Campeonato Gaúcho mesmo depois do desastre e que se tenha a ombridade de lutar até o fim pela conquista da permanência na elite do futebol do Rio Grande do Sul. Poderíamos ter nos acovardado, mas não é esse o verdadeiro espírito xavante.

Essas e outras histórias e relatos estão registrados para a posteridade no livro que foi lançado em 10 de dezembro de 2011. Um manual de como se constrói uma paixão entre torcida e clube, entre torcedor e time. Para quem não conhece, apareça algum dia na baixada, em uma tarde de domingo ensolarada e escute o rufar dos tambores da Xaranga.

Se não for tocado diretamente no coração, não sabe o que é o amor pelo futebol.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Post do encerramento

Não, não é o que vocês estão pensando. Não vou parar de escrever no blog - embora deva ter gente que não aguenta mais receber post meu para ler - este post aqui é sobre a reunião de encerramento da Taça Escolar que aconteceu na sexta, dia 02 de dezembro, no La Salle São João.

Reunião com pauta extensa, devido a alguns acontecimentos que ocorreram ao longo da competição. Mas o post não é para trazer um relatório do que foi decidido ou quais os números das várias votações que aconteceram naquela tarde/noite.

Post este é dedicado ao professor Luciano Fernandes, conhecido pela galera como PIPA. Claro que como todos os professores estiveram engajados com o FUTSAL durante todo o ano letivo, a reunião de encerramento não poderia ser fechada sem uma partidinha de FUTSAL entre os professores. E é disso que eu vou falar...

Seleção montada pelo PIPA, com ele, Bruno do Colégio Militar, Dudu do Israelita, Thiago do São João, Nilton do Glória e o estagiário e filho do PIPA como goleiro - fardadinho e tudo. Sobraram para o outro time - isso mesmo, sobraram depois da escolha do PIPA para o seu time, os outros acabaram por formar a equipe adversária - eu pelo La Salle Esmeralda, Marcio do Monteiro Lobato, Marcelo do João XXIII, Alison do Concórdia Canoas, Robson do La Salle Dores e Paulo do Anchieta.

Começa o jogo e a seleção do PIPA abre 4 gols de vantagem. Também pudera, a maioria dos professores são boleiros desde o nascimento. Mas é aí que se mostra a qualidade de marcação do time dos restantes. Com um esquema de jogo bem fechadinho, deixando as laterais da quadra livres para que a seleção fizesse suas jogadas - ou melhor, tentasse - e saindo só no contra-ataque, a diferença no placar começou a despencar e os selecionáveis já não se encontravam em quadra.

Como de costume, PIPA sempre achando algumas desculpas para as equivocadas decisões de colocar goleiro-linha, ou para explicar passes errados e por aí vai. Nada que pudesse apagar a brilhante atuação do time dos restantes, com gols de letra, jogadas de superioridade numérica e de alta velocidade para cima da defesa desajustada da Seleção do PIPA.

O que valeu mesmo foi a festa de confraternização e as vivências adquiridas ao longo do ano. Que venha 2012 com mais uma edição da Taça Escolar e espero estar presente nesta competição que muito me satisfez como professor e técnico dos alunos da minha escola.

Grande abraço aos integrantes deste seleto grupo de professores que me proporcionaram esta experiência nova na minha carreira e que todos tenham um Feliz Natal e Ótimo 2012..

Dessa vez sem favorecimentos.

Tava com um post para ser escrito hoje, mas com a final do Brasileirão foi praticamente obrigado a trocar o foco da escrita. Vai que começam a me chamar de alienado e coisa e tal...

Final do Brasileirão foi com menos emoção do que a penúltima rodada. Até os quarenta e poucos minutos do segundo tempo o Corinthians estava sendo campeão. Só que um golzinho de Bernardo do Vasco levou a decisão para a rodada de encerramento.

E todos estavam esperando que os jogos fossem pegar fogo, que as redes balançariam sem parar, que seria um troca-troca de campeão e rebaixado a qualquer momento. E não foi! Foi uma final emocionante, sim. Para torcedores do Timão, do Vasco, Fluminense, Flamengo e Inter. Esses felizes por estarem classificados para a Libertadores da América 2012.

Outra felicidade está estampada em Minas Gerais. Cruzeiro fez uma maravilha de jogo e sapecou 6 x 1 no rival Atlético, conseguindo escapar do rebaixamento. Bom para o futebol brasileiro que mantém os dois grandes de Minas na Série A em 2012.

Mas vamos exaltar o título ganho pelo técnico Tite com o Corinthians. No início do ano, ao não conseguir passar pelo Tolima na Pré-Libertadores, o cargo do atual treinador campeão brasileiro esteve a beira de ser ocupado por outro profissional. Mantido pela diretoria, foi feito um planejamento para que tudo desse certo e que o treinador fosse coroado com o título máximo do futebol nacional.

Mérito do treinador, da sua comissão técnica e da direção do Corinthians. Mérito para a inteligência e visão técnica e tática de Tite, sabendo extrair o máximo de cada jogador e também de conter uma ou outra disputa interna de vestiário. Parabéns Timão que conseguiu chegar ao triunfo do Brasileirão sem precisar de "auxílio externo".

sábado, 3 de dezembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Eduarda Streb

Depois de passar o sábado envolvido com o filho,  chegou a hora de colocar para vocês mais uma Entrevista no Crônicas. 
A entrevistada desta semana é Eduarda Streb, jornalista e repórter do SPORTV no Rio de Janeiro. Já trabalhou na Zero Hora, na RBS TV e na TVCOM. Em 1999 começou a cobrir esportes para a afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul e só parou quando se transferiu para o Rio de Janeiro.
Casada e mãe da Luiza, Eduarda busca agora, cobrir o evento que foi escalada mas acabou por não cobrir devido ao nascimento da filha.
Quer saber qual? Acompanhe a entrevista dela abaixo:
Luciano Coimbra: Sua mudança do Rio Grande do Sul para o rio de Janeiro foi a união de um sonho e um desafio?
Eduarda Streb: Na verdade foi mais um desafio. Nunca tive vontade de sair de POA. Trabalhei no Grupo RBS por 15 anos e me sentia muito realizada. Não só pelo trabalho que fazia como reporter e apresentadora de esportes, mas tambem pelo carinho que recebia dos telespectadores e torcedores em geral. Tinha um sentimento especial pela RBS e meus colegas, já que foi meu primeiro e único emprego até receber o convite de trabalhar no SPORTV, no Rio. O Canal realiza grandes eventos esportivos, por isso aceitei o desafio de morar em outra cidade, longe da maior parte da minha familia. ( minha irma mora no Rio com meu cunhado e minha afilhada). O sonho veio logo em seguida, com a chegada da Luiza, minha filha.

L.C.: Estar fora da cobertura de um evento como Copa do Mundo, por um motivo especial que é a maternidade, deixa uma expectativa ainda maior para a próxima Copa?
E.S.: Claro que cobrir uma Copa do Mundo é o sonho de qualquer jornalista esportivo. Eu estava com “passaporte carimbado” para a Africa do Sul, mas a Luiza resolveu encher a minha vida de alegria. E acabei trocando uma felicidade,  por outra ainda mais especial. Ainda sonho em cobrir este grande evento. E agora nao vou precisar ir tao longe… rs . Na próxima estaremos em casa ! E tive a oportunidade de dar o pontapé inicial, fazendo a cobertura da Copa América, acompanhando o dia a dia da renovada seleção do técnico Mano Menezes. Ainda tem muita coisa pra acontecer até a Copa, mas já estou na expectativa.

L.C.: Como conciliar o trabalho na TV e suas viagens com a filha Luiza?
E.S.: Isso sim, que é desafio !! Pra mim e para ela. E pra minha familia, claro, que fica na retaguarda. A primeira vez que deixei a Luiza para viajar, ela estava com 7 meses – tive que interromper a amamentação – pra cobrir o Mundial Interclubes, em Abu Dhabi, nos Emirados Arabes. Foi dificil, foram 10 dias intermináveis. Depois percebi que toda viagem era complicada, mesmo uma ponte aerea – RJ/SP – tinha muita saudade e preocupação, embora ela fique super bem com meus pais.  O mais difícil mesmo foi quando cobri a Copa América e fiquei quase um mês longe dela. A Argentina nunca esteve tão longe de POA. rs

L.C.: Depois de anos de carreira, qual o trabalho mais marcante e o mais estranho?
E.S.: Acho que o mais marcante foi quando cobri as Olimpíadas de Pequim, na China, diferente de tudo que eu ja havia feito na carreira. Por ser num país tão diferente do nosso, com uma cultura tão peculiar…  e claro, por estar acompanhando os jogos olímpicos de perto. Sou de me apaixonar pelas reportagens que faço, pelos personagens que encontro… por isso não lembro de nada estranho. Toda pauta que faço, por menor que seja, por mais simples e banal que aparente ser, me envolvo. Acho que isso explica o fato de que, mesmo depois de 17 anos de carreira, eu ainda sinta tanta vontade de aprender… de conhecer e vivenciar fatos marcantes do nosso esporte.

L.C.: Nos momentos de lazer, tua prioridade é…?
E.S.: LUIZA. 100 por cento LUIZA. Meus momentos de folga são tão raros que qualquer minutinho que sobre, é dela. Sou uma SUPER mãe. Protetora, dedicada e exigente. Gosto de fazer tudo, as vezes a babá fica sem função na minha casa. rs.. Quando ela perde o sono durante a noite, fico com ela até dormir de novo. As vezes quem não dorme sou eu, que saio direto pro trabalho. Mas adoro dar banho, trocar fralda, dar comida, escolher o vestidinho dela.. adoro ser mãe !! Não tem nada mais gostoso nessa vida.


Eduarda Streb

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A bravura de um grupo.

Ontem foi a última partida para o Vasco na Copa Sul-Americana. Acabou perdendo o jogo para a equipe do Universidade de chile pelo placar de 2x0. Mas o que me leva a escrever este post não é só o jogo de ontem em si.

A motivação desta escrita é mostrar a bravura e determinação de um grupo de jogadores focado em conquistar o máximo de títulos possíveis no ano de 2011. Começou pelo Campeonato Carioca, onde perdeu a chance de disputar a taça do regional perdendo a final da Taça Rio para o Flamengo. Como o rubro-negro havia ganho a Taça Guanabara, sagrou-se campeão estadual sobre o maior rival.

Passado a disputa do estadual, o Vasco focou suas atenções na busca pela conquista da Copa do Brasil. E isso acabou por acontecer pouco mais de um mês após perder o Campeonato Carioca. em uma final contra o Coritiba, que vinha encarreirando vitórias avassaladoras no Paranaense e também na Copa do Brasil, a equipe Cruzmaltina levantou o troféu da competição e garantiu uma vaga à Libertadores da América de 2012.

Muitos pensaram - inclusive eu - que o segundo semestre do vasco seria morno e sem emoções. Totalmente enganados! Em agosto durante o jogo contra o Flamengo pelo Brasileirão, o técnico da equipe, Ricardo Gomes, sofre um AVE - Acidente Vascular Encefálico - o seu auxiliar Cristóvão Borges assume o "trem bala da Colina", como é denominado pela sua torcida e a trajetória de vitórias e viradas sensacionais aumenta ao ponto de colocar a equipe na iminência de conquistar mais dois títulos no segundo semestre.

Cair na semifinal da Copa Sul-Americana diante da boa equipe da La U não é desmerecimento nenhum do trabalho feito ao longo deste ano. O Vasco mostrou aos outros clubes que quando se conquista um título de expressão é bem possível ir em busca de mais triunfos e vitórias. Basta que se tenha um grupo fechado e aguerrido, com propósitos bem determinados e acima de tudo que se tenha força e superação na hora das adversidades.

Que sirva de exemplo para os dirigentes e treinadores dos clubes brasileiros. Foco nas conquistas e um elenco engajado no trabalho do treinador é o primordial para a conquista dos objetivos traçados.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Adeus do Comandante

Está noticiado e foi anunciado em coletiva que Celso Roth não é mais o técnico do Grêmio! Afirmativa ERRADA!!! Celso ainda é o treinador tricolor até 31/12/11, data do término do seu contrato.

Coloco isso porque não consigo entender como as pessoas falam que Roth não deveria estar à beira do gramado do Beira-Rio no domingo, dia 04 de dezembro, para comandar o Grêmio frente ao seu maior rival, o Inter.

É de me espantar que as pessoas achem que o profissional, por não ter o seu contrato renovado ou estendido, vai fazer corpo mole ou descaso no término de suas atividades no clube. é incompreensivo para mim que tal profissional venha a público declarar que está muito grato pela recepção que teve e pelo tempo que trabalhou e ainda assim não haja com profissionalismo na sua última apresentação frente à uma parcela de sua torcida.

Temos que deixar de subjulgar as ações de todos pelas atitudes de alguns. Se alguma vez alguém agiu de má vontade mesmo ainda tendo contrato com empresa ou clube de futebol, não é digno de vestir a camiseta em outra oportunidade.

O salário está sendo pago, as férias, 13º, fundo de garantia e todas as vantagens que um trabalhador com carteira assinada tem (abrindo um parêntese: será que o celso ganha Vale-transporte?) então que se cumpra o que está acordado. Se é até o dia 31, é até o dia 31 e não se fala mais nisso.

Tratar o assunto de forma a colocar o técnico de encontro com a torcida só prejudica o clube e o time. Façam o seguinte: quem vai ao estádio, apoie. Deixe para colocar sua raiva e ira depois da partida. Ou melhor, fique em casa e desconte no travesseiro!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ficou para a saideira...

E eu que achei que as emoções do Brasileirão iriam acabar neste final de semana que passou. Não é que me enganei. O Campeonato Brasileiro está ficando extraordinariamente emocionante a cada ano que passa e para melhorar ainda mais no quesito emoção, todos os jogos da rodada de encerramento do Brasileirão serão clássicos regionais entre os maiores rivais de cada estado.

Todos os jogos da próxima rodada valem alguma coisa. Alguns valem a Taça, outros vaga na Libertadores e também tem jogo que vale a salvação e manutenção do clube na Série A de 2012. De todos os jogos, vou colocar uma lista dos 5 mais emocionantes, em ordem de importância, da disputa ao título até a saída da zona do rebaixamento.

1- Corinthians x Palmeiras: Vale o título para o Timão, que só depende dele para ser campeão. Uma vitória ou um empate dão ao Corinthians seu 5º título nacional. Já o Palmeiras, garantido na Sul-Americana só tem uma função na partida: azedar a festa do seu maior rival!

2- Vasco x Flamengo: Vale o título para o Vasco e uma vaga na Libertadores 2012 para o Flamengo. As combinações que podem acontecer são: uma vitória do Vasco só dá o titulo ao clube carioca caso o Corinthians não ganhe ou empate com o Palmeiras. Flamengo consegue uma vaga na Libertadores se vencer ou empatar o jogo. em caso de derrota rubro-negra, só se classifica se Inter, Coritiba ou Figueirense um deles não ganhar seu jogo.

3- Inter x Grêmio: O clássico Gre-Nal vale a vida para o Inter e nada para o Grêmio. O colorado se classifica para a Libertadores 2012 com uma vitória sobre o tricolor ou um empate tendo outras combinações de resultados. Empatando, o Inter torce por tropeços de Coritiba e Figueirense nos seus jogos, ou de no máximo um empate de São Paulo e Botafogo. Já o Grêmio, assim como o Palmeiras, está garantido na Sul-Americana do próximo ano e sua função na partida é colocar água no chopp da festa dos colorados.

4- Atlético Paranaense x Coritiba: O jogo dos opostos!!! Vale vaga na Libertadores para o Coritiba e fuga do rebaixamento para o Atlético. Coritiba só depende dele para concretizar sua terceira participação na Libertadores  da América - a primeira foi em 1986 e a segunda em 2004. Uma vitória coloca o time paranaense na competição em 2012. Se classifica também com um empate ou derrota desde que Inter, Figueirense, São Paulo e Botafogo não vençam seus jogos. O atlético tem a missão de sair da zona do rebaixamento com uma vitória sobre o Coxa e ainda assim precisa que Ceará ou Cruzeiro não vençam seus jogos. Empate ou derrota levam o rubro-negro paranaense para a Série B de 2012.

5- Avaí x Figueirense: Para o Avaí já rebaixado, cumprir tabela e tirar do Figueira da chance de disputar a Libertadores são as razões para o jogo de domingo. O Figueira ainda busca uma chance de participar pela primeira vez da Libertadores e essa vaga só será conquistada com uma vitória sobre o rival combinado com tropeços de Flamengo, Coritiba ou Inter. Em caso de empate, só se classifica se Coritiba, Inter, São Paulo ou Botafogo não vencerem seus jogos.

Missão difícil para qualquer clube que está envolvido em alguma disputa. No caso de Botafogo e Fluminense, não mencionei pela grande complexidade de resultados que colocariam o Botafogo na Libertadores. Fluminense já está com a vaga garantida na competição.

Domingo que vem cheio de emoções e torcidas, tanto contra quanto a favor de seus clubes. É o Brasileirão mostrando que uma disputa por pontos corridos pode ser sim fantástica.

sábado, 26 de novembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Luiz Ademar Jr.

Tô de volta com o Entrevista no Crônicas. Chega sábado e minha obrigação com vocês é colocar uma nova  entrevista para que o pessoal possa conhecer um pouco mais das personalidades do jornalismo esportivo do estado e também do país.


O entrevistado de hoje é o jornalista Luiz Ademar Jr., comentarista SPORTV e PFC. Foi eleito em 2011, o 3º colocado na categoria Comentaristas de TV por Assinatura e também 2º colocado como Melhor Blog Esportivo pela ACEESP – Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo.
Curtam abaixo a entrevista com ele.
Luciano Coimbra: Na profissão de jornalista, as diversas áreas de atuação tem suas particularidades. Como passar aos leitores, credibilidade em uma matéria de jornal?
Luiz Ademar: Trabalhei 17 dos 20 anos de profissão na imprensa escrita. Estou na TV há 3 anos. Credibilidade vai do que você apura, escreve, fala e passa para o leitor, ouvinte ou telespectador. O importante é checar sempre com mais de uma fonte. Ouvir todos os lados. Apurar detalhadamente e jamais tomar partido, independente de quem seja, ou melhor, de qual clube seja. Tratar com respeito todos o clubes. Tratando o jornalismo com respeito diariamente, a credibilidade será eterna. Afinal, os entrevistados perceberão, mesmo quando não gostarem da matéria ou da opinião, que ela é isenta e honesta.

L.C.: Acompanhar as partidas do Brasileirão ajuda no estudo dos clubes antes das partidas?
L.A.: Claro que sim. Faz parte da rotina dos cronistas esportivos. O importante é ler as principais notícias diárias dos clubes. No meu caso, todos os clubes das Séries A e B. E, ao ser escalado para determinada partida, estudar muito os dois clubes, com noticários, informações dos treinadores e jogadores.

L.C.: Qual o fascínio que tem o futebol no interior dos estados?
L.A.: Entendo que o fascínio é maior porque no interior dos estados os torcedores não estão acostumados com a presença diária dos ídolos. E quando os jogadores estão em determinadas cidades, todo mundo quer autógrafo, fotos e marcar presença ao lado da delegação do seu clube de coração.

L.C.: Tua ligação com o esporte veio através da profissão?
L.A.: Sempre pratiquei diversos esportes, especialmente o futebol. Joguei futebol de salão e depois campo nas categorias de base do São Palo Futebol Clube. Fui emprestado para o São Bento, de Sorocaba, mas teria de deixar os estudos e morar, por minha conta, no interior de São Paulo. Não tinha como me manter financeiramente e fiz a opção de me federar no salão, no Nacional, da Comendador Souza. Prossegui com os estudos pensando em jornalismo esportivo e consegui atingir a minha meta.

L.C.: Quais as opções de programa nos momentos de lazer?
L.A.: Gosto de passear e viajar com a família. Jantar fora, curtir shows e cinema e, claro, um futebolzinho também.


Luis Ademar Jr.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eu morro e não vejo tudo...

Sabe aquele velho ditado " Eu morro e não vejo tudo" ??? Cabe bem para este início de final de semana - gostaram da enrolação??? Ontem me aparece o caso do "suposto" vídeo íntimo do R10, uma foto publicada pelo empresário do Damião com o presidente do Barcelona, hoje a notícia de que Andrés Sanches agora é diretor de Seleções da CBF. Como diria Jack o Estripador: - Vamos por partes!!!

O Caso do vídeo íntimo do R10: pensem comigo... Se o vídeo é íntimo, como é que o cara me filma na web cam com uma pessoa que supostamente ele nem sabe quem é? Amadorismo puro!!! Não vou tirar a culpa e "malandragem" de quem postou o vídeo sem autorização de R10. O jogador confiou na pessoa e ela se aproveitou deste Momento Inocência do meia flamenguista. Mas cá pra nós: R10 é meio sem noção ou tava querendo aparecer mesmo? (OBS.: antes que perguntem, NÃO, EU NÃO VI O VÍDEO!!!)

O Caso da foto do empresário: Outra declaração assinada e registrada em cartório de amadorismo puro!!! Como é que um empresário de jogador de futebol, com seu time disputando uma vaga na maior competição da América Latina me posta uma foto com o presidente de um dos maiores clubes do Mundo? e depois vem me dizer que a reunião produtiva foi no lado pessoal e não profissional... Me poupe!!!

Aí abre o precedente para fazer o que fez o barcelona. Publica Nota Oficial dizendo que não tem nenhuma tratativa com o empresário e que ele se apresentou como um fã comum e pediu uma foto. Queimação total com o atual clube do seu jogador e também com todos os outros clubes do Mundo que viram a foto e as declarações do Barça. É mais fácil acreditar em quem: no empresário novato ou no presidente do BARCELONA? Fica a questão...

Para fechar o dia com chave de ouro o Caso Andrés Sanches: Nada mais me espanta no futebol brasileiro. Eu disse, NADA!!! Qual é o maior alvo de suspeitas de fraudes e maracutaias que tem dentro da CBF? O presidente Ricardo Teixeira. O que ele faz? coloca o presidente do Corinthians - um dos clubes que mais ajuda ganha na face da terra, tanto dentro quanto fora dos gramados... - como novo Diretor de Seleções da CBF.

Vamos esclarecer melhor. Há alguns dias, foi apurado por um jornalista investigativo da BBC de Londres que Ricardo Teixeira teria recebido propina no valor de U$ 10 milhoes, da ISL, empresa falida, detentora dos direitos de comercialização das Copas de 2002 e 2006. Caso ele seja obrigado a deixar o cargo vitalício que ele detém na CBF, nada melhor do que colocar um amigo no seu lugar. E as coisas começam assim... Primeiro diretor de Seleções, depois diretor de PONE (todo mundo sabe o que é, né?!) até chegar ao cargo máximo da entidade.

São coisas assim que me deixam envergonhado do futebol brasileiro. Mas como funcionava na Roma Antiga, pão e circo para a população que assim eles pensam estar tudo bem...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Deu Saudade...

Assistindo a final da LIGA FUTSAL ontem no canal SPORTV, confesso que deu saudade dos tempos que eu vestia a camisa 15 do meu querido Colégio Gonzaga. E o 15 era escolha pessoal mesmo. Não sei de onde tirei de usar esse número, mas no Futebol de salão - na época era assim que se chamava o FUTSAL de hoje - sempre usei a mesma numeração pelos clubes que passei em Pelotas.

Comecei minha "carreira" amadora jogando no Fraldinha do Clube Brilhante, clube com grande prestígio no FUTSAL da cidade e reconhecido no estado. Ganhei alguns Campeonatos Citadinos pelo esmeraldino de Pelotas e quando completei o segundo ano de Fraldinha fui convidado a jogar no extinto CEPEL. Lá fiquei por 2 anos jogando os dois anos de Pré-Mirim e também atuando no Mirim, mesmo sendo de uma categoria abaixo.

Pelo CEPEL ganhamos torneios regionais disputados em São Lourenço e Pelotas e se a memória não falhar, também ganhamos um citadino. Quando chegou a idade de passar para o Mirim, saí do CEPEL e fui atuar no também extinto TrilhoOtero - tá, eu sei que os times todos que eu joguei já não existem mais. Pode parar de rir agora...

Naquela época, o TrilhoOtero estava formando uma divisão de base para dar seguimento no projeto principal da equipe profissional. Pança era o goleiro na época e o maior rival era a toda poderosa Enxuta, de Caxias.

Joguei todo meu tempo de Mirim no TrilhoOtero e a parceria infelizmente acabou, sendo fechado o Departamento Profissional da equipe. Fiquei jogando apenas na equipe do Colégio Gonzaga até terminar a idade da categoria Infantil.

Quando chegou o tempo de virar gente grande dentro do esporte, ou seja, passar para o Juvenil, me surgiu um convite para atuar pelo Clube XV de Julho, também em Pelotas. O que acabou atrapalhando a minha "carreira" no esporte da bola pesada, como era conhecido o Futebol de Salão foi a distância entre o clube e a minha casa.

Acabei por abandonar o FUTSAL e me dedicar ao outro esporte que eu levava em paralelo: o Handebol. Voltei a jogar só pela equipe da faculdade em Jogos de Integração dos Cursos Educação Física do estado. Nessas andanças por clubes e pela equipe do colégio, também surgiu um convite para participar do time Infantil de futebol de campo do E.C. Pelotas.

E o burro aqui fez o que??? Claro que não foi!!! Pensamento de apaixonado pelo xavante, nunca na vida eu iria atuar pelo maior rival do meu time do coração. Mal sabia eu que depois de formado acabaria por trabalhar um ano inteiro como auxiliar técnico e preparador físico das categorias de base do Áureo-Cerulio.

Poderia hoje estar aposentado e com os bolsos atolados de grana. Ou não. Como iremos saber... O que ficou foi uma paixão grande pelo esporte, em especial pelo Futebol de Salão, que aprendi a gostar desde muito pequeno.

Ah! Quanto ao jogão de ontem, só tenho uma coisa a dizer. Aquela adrenalina toda de ginásio cheio, decisão, garra, oportunidades e gols decisivos (eu era o cara das decisões, mesmo que vocês pensem que não...) deu saudade. Ah!! Se deu...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Taça em Preto e Branco ou em Cores?

Lá no dia 17 de outubro eu escrevi um post sobre as chances de o Brasileirão 2011 terminar em Preto e Branco. As chances ainda continuam, mas agora apareceu como um furacão - não se assustem, não é o Atlético Paranaense que resolveu subir na tabela - uma possibilidade de a Taça mais cobiçada do segundo semestre terminar colorida em Grená, Verde e Branco.

Naquela data, coloquei que o matemático Tristão Garcia apontava como fortes favoritos à conquista do título brasileiro o Corinthians, o Vasco e o Botafogo. Os três clubes somavam 83 por cento de chances de um deles acabar o campeonato como melhor time do Brasil.

Neste meio tempo, o Botafogo fez a maior força do mundo para que isso não acontecesse, perdeu várias chances de se tornar líder da competição, sofreu derrotas inexplicáveis como perder para as duas equipes que já estão rebaixadas à Série B de 2012 e ainda demitiu seu treinador faltando três rodadas para acabar o campeonato.

Claro que isso tudo não teria como acabar bem e o Fogão está completamente fora da disputa pelo caneco. Voltando as contas, após a rodada deste final de semana que passou, as chances da competição terminar em Preto e Branco ainda são grandes.

Corinthians e Vasco somam hoje 96 por cento de chances de serem campeões - Corinthians tem 79 por cento e vasco tem 17 por cento - mas em se falando de Fluminense, tudo pode acontecer. O clube foi considerado rebaixado em 2009 e mesmo tendo apenas 1 por cento de chances de escapar da decadência pela segunda vez - o clube já foi rebaixado para a Série C e conseguiu voltar à elite pela "porta dos fundos" - terminou a competição apenas um pontinho fora da zona do rebaixamento e no ano seguinte realizou a façanha de sagrar-se campeão brasileiro.

Vamos deixar a matemática de lado, mesmo sendo ela uma ciência exata. Já conseguimos notar que dentro dos gramados a única matemática que funciona m,esmo é a que aponta um vitorioso por marcar mais gols que o adversário. Quando ainda tiver uma possibilidade de tudo ser modificado, no futebol esta pontinha de surpresa não pode ser desprezada.

Para sabermos realmente qual a cor da Taça do Brasileirão 2011, só depois da próxima rodada ou até mesmo depois da rodada do dia 4 de dezembro. Matemáticos e torcedores, fiquem no aguardo...

domingo, 20 de novembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Carlos Cereto

Passou o sábado e não coloquei o Entrevista no Crônicas na rede porque minha garganta não deixou. Mas como tenho um compromisso de trazer para vocês mais uma entrevista a cada final de semana, aqui está. O entrevistado de hoje é o repórter e editor do Arena SPORTV, Carlos Cereto.
Cereto é paulista de Itapira e começou sua carreira em 1994, tendo passagens por rádios do interior e da capital paulista. É repórter SPORTV e PFC São Paulo desde 2001.
Como curiosidade, Cereto foi o único repórter a transmitir ao vivo, via Premiere Esportes, o drama do jogador Serginho, do São Caetano, que faleceu em campo contra o São Paulo, no Brasileirão de 2004.
Confiram abaixo a entrevista dele.
Luciano Coimbra: Na escolha pela profissão de jornalista, você esperava trabalhar no ramo esportivo?
Carlos Cereto: Sempre pensei em trabalhar no jornalismo esportivo. Escolhi o jornalismo porque sou apaixonado por futebol e por esportes de um modo geral. Sempre quis estar perto dos principais eventos. É a realização de um sonho

L.C.: Trabalhar no rádio é aprendizado para a televisão?
C.C.: Considero o rádio a grande escola do jornalismo esportivo. Rádio e Televisão tem linguagens completamente diferentes, mas o rádio pela questão do improviso te dá muita base para trabalhar na TV, sobretudo nas transmissões e links ao vivo.

L.C.: Na editoria do Arena SPORTV, como encaixar as notícias que chegam de última hora?
C.C.: Depende da importância e ineditismo da notícia. O Arena é um programa em rede nacional e a visão jornalística precisa atingir essa amplitude. Mas é mais simples do que se imagina. É só dar importância ao que realmente tem importância.

L.C.: O futebol brasileiro aderiu aos pontos corridos desde 2003. Qual a sua opinião com relação a essa fórmula de disputa?
C.C.: Todo sistema de disputa é bom desde que haja equilíbrio entre os participantes. Gosto mais do mata-mata. Gosto de uma final.No entanto, reconheço que esse ano o campeonato de pontos corridos está sensacional. O campeonato de pontos corridos é o mais justo, mas nem sempre é o mais emocionante. Perde a graça se alguém disparar na frente, mas nesse ano o equilíbrio é muito grande.

L.C.: Nos horários de folga, qual é a prioridade de lazer?
C.C.: Jornalista esportivo não tem folga. Não “desliga nunca”. Mesmo quando não estou trabalhado vejo futebol o tempo todo. Mas às vezes procuro relaxar, leio livros, vou ao Cinema, brinco com meu filho, etc

Na foto: Maurício Noriega, Carlos Cereto, Marco Aurélio Sousa e Milton Leite

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Vergonha de um Craque.

O que a gente espera de uma pessoa que é exemplo para vários garotinhos que ainda sonham em um dia poder fazer aquilo que seu ídolo faz? O que a gente espera de um jogador de FUTSAL que é reverenciado por muitos, inclusive eu, como um dos maiores jogadores que já atuaram até hoje?

A gente só espera que suas atitudes sejam condizentes com o status de ídolo maior e craque para uma geração que está aprendendo a amar o FUTSAL. e não foi o que se viu ontem na primeira partida da final da LIGA FUTSAL - o Brasileirão das quadras.

Falcão, o capitão e craque da equipe do Santos, não conseguiu assimilar que nem sempre se ganha. Ainda mais em um esporte onde o coletivo é o que impera. Após sofrer o revés de estar ganhando o jogo por 2 x 0 da equipe da ACBF em Carlos Barbosa e ver o placar virar para 4 x 3 para os donos da casa, Falcão ao final da partida, insinuou em forma de gestos que os árbitros estariam "roubando" para a equipe mandante.

Foi o suficiente para que fosse expulso mesmo com a partida já encerrada. Não contente, tentou acertar um chute em um dos árbitros. A explicação do atleta: - Estava tão nervoso que perdi a cabeça e nem me lembro o que eu fiz. Estou errado pelo o que eu fiz, mas eles apitaram com má intenção. É triste para o esporte. Quando vi que esses dois juízes seriam escalados, sabia que seríamos prejudicados. Acabou que tivemos o nosso trabalho inteiramente prejudicado por dois árbitros tendenciosos. Eu só fui falar com ele e ele me expulsou - de acordo com o site globoesporte.com


Tudo bem que a gente sabe que não é bom perder nem em palitinho ou jogo de video-game, agora usar o nervosismo como "desculpa" para uma atitude dessas não cabe a uma figura que é conhecida no meio esportivo e que arrecada milhares de fãs por onde passa.


Já fui jogador de FUTSAL, no tempo que ainda era Futebol de Salão e tive o prazer de conviver com o lado profissional quando atuei nas categorias de base da equipe do TrilhoOtero, em Pelotas. O exemplo que os atletas do profissional nos passavam era de muita responsabilidade e acima de tudo caráter, tanto dentro quanto fora das quadras.


Exemplos iguais a esse do jogador Falcão não devem ser seguidos por ninguém. Os ídolos de qualquer esporte não podem esquecer que suas atitudes são mais marcantes do que suas palavras. É o que diz aquele velho ditado: "Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço"

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Parece capítulo final de novela...

Estou ouvindo a entrevista do Kléber para o São Paulo Acontece, transmitida pela Band AM 640. E o cara resolveu atirar tudo que tinha na lata do lixo dentro do ventilador. Entrevista está podendo esclarecer mais um pouco da demora que o jogador está tendo em fechar ou não com o Grêmio.

Uma situação que está pesando muito é a questão das filhas do jogador. Ele coloca que as meninas já perguntam se o Papai vai viajar de novo... Se vão ficar longe dele... As crianças estão colocando a pulga atrás da orelha do jogador. Aí surge a pergunta: porque as filhas não acompanham ele na vinda a Porto Alegre? Por que a guarda das crianças é sob responsabilidade da mãe.

Palavra de Pai. já deixei de trabalhar mais um turno em uma academia onde eu atuava para poder ficar mais tempo com minha filha que já faleceu. E isso pode ter feito a diferença nas horas mais difíceis.

O que precisamos nos dar conta é que o dinheiro não supre certas carências da vida. E não acompanhar o desenvolvimento de um filho é algo que, para alguns pais, não agrada. eu sou um desses que prefere a companhia dos filhos a ter um caminhão de dinheiro e só ver as crianças quando já estão dormindo.

Complicado não saber o que seu filo gosta de comer, qual o desenho favorito, se o choro é de manha ou verdadeiro... Isso tudo pode pesar na decisão do Kléber e eu não o condeno. Agora que as coisas estão colocadas em pratos limpos, fica mais fácil entender os pedidos de prorrogação do prazo para a resposta.

E com isso, a porta se abriu para o Timão. Se o Corinthians fizer uma proposta razoavelmente parecida pelo atacante, ele assina na hora  pelo simples fato de ficar mais perto das filhas. Outra forma de ele não vir para o Grêmio é o técnico Luis Felipe Scolari deixar o Verdão. Ficaria no clube e ainda continuaria em São Paulo.

Aguardemos os próximos dias e a repercussão desta entrevista bombástica do jogador. Desdobramentos virão...

domingo, 13 de novembro de 2011

Tudo 4

Inter acabou de desperdiçar a segunda chance de chegar ao G5 ou bem próximo dele. E digo isso baseado só nessas últimas duas rodadas. Se a gente for estender a comparação para o restante do campeonato ia faltar espaço no post.

Na rodada passada, o colorado tinha a chance mais clara de todas de entrar no G5 e conseguir se firmar na disputa pela vaga só que conseguiu perder para o Fluminense em pleno Beira-Rio. Tá Bom! Vamos contabilizar que ainda temos cinco rodadas a contar desta.

E o Inter entra em campo hoje para disputar uma das cinco partidas que restam antes do final do Brasileirão. O jogo é contra o Cruzeiro, time que luta para não ser rebaixado. As chances de subir na tabela já dependem de combinações nos outros jogos da rodada.

E não é que para o Inter a rodada não foi das piores? Só que mesmo assim o time não consegue se ajudar e perde o jogo para o quase rebaixado Cruzeiro. Falando em ajudar, com a derrota acaba ajudando a equipe mineira a sair da Zona Maldita.

Tá, cheguei até aqui e não falei nada do título do post. Pois bem, completo os meus escritos resumindo a posição do clube na tabela hoje:
4 pontos o separam da zona da Libertadores;
4 times conseguiram se colocar entre Inter e Botafogo, o 5º colocado e dono da última vaga no G5;
4 jogos restam para que o Brasileirão acabe  e para finalizar,
4 vitórias é a meta nada fácil para um clube que desperdiçou mais de 4 chances de se colocar entre os melhores do campeonato.

sábado, 12 de novembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Paulo Pires

Sei que deixei o meu blog um pouco de lado essa semana, mas tudo é por uma boa causa. Quando comecei a escrever para o site A Dupla Grenal, me propus a escrever em dois dias na semana e o resto estaria disponível para o Crônicas.
Como hoje é sábado, é dia de Entrevista no Crônicas e o entrevistado da décima terceira edição - isso mesmo 13ª -  é o Editor de Esportes da TV Bandeirantes Porto Alegre.
Paulo Pires é natural de Vacaria e já fez cobertura dos Jogos  Pan-Americanos de 2007 para a Radio Bandeirantes de São Paulo.
Conheçam um pouco mais deste jornalista na entrevista abaixo:
 Luciano Coimbra: Quando despertou em ti a vontade de ser jornalista, você esperava trabalhar no ramo esportivo?
Paulo Pires: Diz um velho ditado que “Filho de peixe, peixinho é”! E foi assim, inspirado em meu pai (Anápio Pires), homem de rádio, que resolvi dar meus primeiros passos no meio jornalístico. Na verdade, comecei em rádio em 1976, ainda com DOZE anos de idade. Lembro, muito bem, que participei da cobertura das eleições municipais de Vacaria. E, por ironia do destino, como na época ainda não exista o voto eletrônica (a contagem dos votos era manual), fui colocado, com uma calculadora na mão, para somar os votos de cada candidato à Prefeitura e à Câmara de Vereadores de Vacaria. Portanto, os números já faziam parte da minha vida profissional desde os doze anos de idade. Naquela época, também exercia a função de operador de áudio. Atualmente, passo a maior parte do tempo na televisão, mas sempre gosto de ressaltar que sou um “homem de rádio”. “Tal pai, tal filho…”

L.C.: Trabalhar com editoria de esportes requer um conhecimento apurado de todos os ramos esportivos?
P.P.: Sem dúvida, É preciso estar bem atento para tudo o que está acontecendo (o que nós chamamos de factual) e, principalmente, para os eventos futuros, que poderão se transformar em informações importantes para o nosso público alvo. O conhecimento geral e, às vezes, mais apurado de cada modalidade esportiva é extremamente importante para quem é responsável pela editoria esportiva. É claro, que como o futebol é o esporte mais popular do Brasil, o foco maior está nesta modalidade, mas não podemos deixar de lado os outros esportes, olímpicos ou radicais, não importa.

L.C.: Como você faz para estar por dentro dos variados estilos de esporte?
P.P.: Procuro me informar de todas as maneiras: lendo, ouvindo, vendo.. enfim, sempre que posso estou com os olhos grudados em publicações de outros esportes (menos populares) e acompanhando entrevistas, sejam elas em emissoras de rádio ou de TV. O conhecimento mais amplo de outras modalidades, não só do futebol, abre um campo maior de ação para quem trabalha com esporte.

L.C.: Existe alguma cobertura que ainda está como “sonho de consumo”?
P.P.: Modéstia à parte, me considero um bom conhecedor dos esportes olímpicos. Já fiz a cobertura do PAN 2007, no Rio de Janeiro, para a Rede Bandeirantes de Rádio. Meu sonho é participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de 2016, que também serão realizados aqui no Brasil e no Rio de Janeiro. Alguns amigos já me perguntaram se eu não tenho o sonho de transmitir uma Copa do Mundo. Disse a eles que mesmo que a Copa seja um grande evento universal, talvez o de maior expressão, se tivesse que optar, faria a opção pelos Jogos Olímpicos.

L.C.: Nos momentos de lazer, a prioridade é…?
P.P.: A família. A família acima de tudo. No mundo moderno, com tantas guerras, tantos problemas, nada pode ser mais importante que a família. Só existirá lazer na minha vida se eu estiver acompanhado dos meus familiares, esposa, filhos e neto.


Na Foto: Edu Cesar (Papo de Bola - o site) e Paulo Pires

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

E tem gente que reclama do gramado da Baixada...

Ontem no horário do jogo eu estava trabalhando e não pude assistir a partida. Mas ouvi quase tudo pela Rádio Gaúcha com a narração de Zé Aldo Pinheiro e os comentários engraçados do Wianey.

Só que uma coisa me chocou e muito. O estado precário do gramado e as condições que se encontrava o Estádio era de chorar. Aí eu fiquei pensando: O que faz uma seleção aceitar a realização de uma partida em um campo onde não tinha grama decente, o estádio ainda em obras em uma cidade que a falta de água e luz é a coisa mais comum do mundo?

Me veio uma resposta que só pode ser a única: DINHEIRO e dos bons...
A grana que a CBF recebeu para a realização desta partida deve conter muitos "zeros". É a única explicação para colocar os jogadores da seleção brasileira a atuar naquele gramado. Não que os Gabanezes tenham que jogar em campos ruins. Nem eles mereciam participar daquele jogo.

Aí eu fico me perguntando de novo: no tempo em que trabalhei como auxiliar técnico e preparador físico no E. C. Pelotas, durante a participação das categorias de base no Gauchão de 2001, viajamos por grande parte dos gramados do interior do estado e confesso que não vi nada igual ao Estádio do jogo contra o Gabão.

Vou colocar algumas fotos abaixo e vocês me digam se eu não tenho razão. E olha que o Presidente do Gabão estava lá para assistir a partida. Fico imaginando se ele não estivesse, onde a seleção jogaria...
Alô, Sr. Ricardo Teixeira, o campinho da Praça da ENCOL aos finais de semana tem espaço para um joguinho amistoso da Seleção.