terça-feira, 30 de agosto de 2011

Prioridades diferentes

Sei que já passou o Gre-Nal há dois dias, mas analisando as declarações dos dirigentes colorados me surgiu uma dúvida que ainda não achei a resposta.
Porque o Inter usa da "desculpa" de ressaca pós título da Recopa para justificar o resultado negativo no Gre-Nal?
Quando participaram da Copa Audi, um torneio sem importância futebolística, mas de grande visibilidade internacional - e aqui não estou desmerecendo o clube por ter participado da competição, pelo contrário, deve ir sempre que for convidado - onde são jogadas duas partidas de alto grau de desgaste em menos de 48 horas entre elas, aliado ao tempo de viagem e adaptação, não se falou em ressaca pelos resultados obtidos no torneio.
Será que se houvesse vitória do Inter no Gre-Nal, a suposta desculpa iria surgir?
Ou elevaria ainda mais a conquista dos três pontos sobre o maior rival?
Não há demérito nenhum em direção assumir, como fez a comissão técnica na coletiva pós-jogo, de que o adversário jogou melhor e conseguiu impor sua estratégia de jogo.
As vezes, é mais ético assumir nossos equívocos do que criar desvios no caminho para saídas alternativas.
Fica a dica...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entrevista no Crônicas - Luciano Périco

Conforme o meu propósito, estou colocando no blog mais uma entrevista com jornalistas ou pessoas ligadas ao futebol.

Meu entrevistado desta semana é uma pessoa conhecida da "galera" que vai ao estádio e também dos ouvintes da Rádio Gaúcha.
Luciano Périco, mais conhecido como Lucianinho, é "repórter da torcida" em jogos da Dupla Gre-Nal e apresentador de programas da Gaúcha.
Também atua em eventos da rádio, espalhados pelo estado, como faz na Caravana do Gauchão.

Reitero o meu agradecimento a ele e a todos os que se dispuseram até agora, a participar deste espaço informal.

Confira abaixo a entrevista:

Luciano Coimbra: Quando despertou em você a vontade de estudar jornalismo?

Luciano Périco: Desde sempre. Nunca pensei em fazer outra coisa. Quando criança descobri o rádio, veículo que de cara me identifiquei. Sempre quis trabalhar com jornalismo esportivo em rádio. Felizmente consegui. Nada melhor na vida do que se fazer o que se gosta.


L.C.: Você já tinha alguma ligação com o esporte antes ou foi através da profissão que surgiu o gosto pelo assunto?

L.P.: Como a grande maioria das pessoas, sempre gostei de futebol. Mas nunca joguei nada! Também sempre gostei muito de outros esportes: vôlei, basquete, fórmula 1, tênis... Unindo a paixão pelo rádio foi o casamento perfeito. Claro que o aprendizado de outras modalidades, além do futebol, é permanente.


L.C.: Quais as dificuldades em trabalhar no meio das torcidas?

L.P.: Felizmente, não encontro dificuldades no trabalho junto aos torcedores. Muito pelo contrário! Sou muito bem recebido no Grêmio e no Inter. As pessoas entendem e respeitam o meu trabalho. Tenho que contar como está o clima, seja de festa ou de tristeza. Acabo me envolvendo nos dois casos. Digo que o meu maior patrimônio profissional é poder transitar com tranquilidade no meio das duas torcidas. Gosto muito do contato com as pessoas. Se tem a repercussão direta do teu trabalho. E graças a esse trabalho no meio da galera consegui fazer várias coisas importantes na minha trajetória profissional, como um Pan-Americano, uma Olimpíada e uma Copa do Mundo.


L.C.: Dentro das transmissões esportivas, qual é o teu sonho de trabalho ainda não realizado?

L.P.: Já fiz muita coisa no rádio nesses 13 anos de jornalista, tanto no microfone quanto na retaguarda.      Não gosto muito de fazer planos. Deixo as coisas acontecerem naturalmente. Até mesmo o trabalho na torcida acabou surgindo por acaso em 2003, quando era produtor da Gaúcha. Mas quem sabe, fazer narração, seria uma coisa legal. Só que precisa de muita preparação e disciplina. Algo que necessitaria de tempo.


L.C.: Longe do ambiente de trabalho, o que você faz como distração e lazer?

L.P.: O trabalho acaba tomando grande parte do meu tempo. Fim de semana sempre é de muita atividade.      Futebol e rádio direto! Com isso, se perde muita coisa no convívio com a família e os amigos. Deixei de ir em muitos churrascos, aniversários, festas... Mas faz parte. Nas horas vagas, gosto muito de ir ao cinema, ler um bom livro, navegar na internet, ouvir muita música e fazer caminhadas pra tentar entrar em forma.


Luciano Périco

Semana Gre-Nal: Quem tem vantagem?

Semana Gre-Nal é assim: muito se fala, mas as respostas mesmo, só domingo depois que o jogo acabar.
Aqui no Rio Grande do Sul é assim!
Semana Gre-Nal é semana de treino fechado, embora não haja tanta coisa assim para se esconder.
É semana de falatório em entrevistas coletivas e sutis provocações.
É semana de ânimos acirrados entre torcidas, embora sempre se torça para que acabe tudo bem.
É semana de "duas semanas", porque quem ganhar passa mais uma semana flauteando o rival
É semana tensa até o apito final do árbitro.
É semana ímpar!
E só entende quem vive ou já viveu intensamente uma rivalidade clubística.
Aqui no estado, maior rivalidade depois do clássico Gre-Nal, só a rivalidade da Dupla Bra-Pel.
A cidade para!     Respira futebol.     Em todos os cantos que se vá, alguém comenta ou levanta rumores sobre escalações, táticas, mudanças de última hora e por aí vai.
Estamos dentro de uma Semana Gre-Nal mais cercada de mistérios e tensão pelo título conquistado pelo Inter na quarta-feira.
O bicampeonato da RECOPA Sulamericana.
E fica o questionamento: quem tem a vantagem?
O Inter, por estar embalado pelo título e manter uma posição mais confortável na tabela do Brasileirão
Ou o Grêmio, por estar focado no clássico desde a segunda-feira e precisando sair da zona incômoda que beira o grupo do rebaixamento.
Garra não vai faltar de ambos os lados, isso é certo.     E que as torcidas dêem um exemplo de civilidade  e respeito mútuo antes, durante e depois do clássico.
Por que o jogo acaba, mas a vida continua igual para todo mundo...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mais uma taça

Inter disputa hoje mais um título internacional e com fortes condições de conquistar a taça.
Digo isso porque até a vitória do Santos na Libertadores 2011, o Inter era o ÚNICO clube brasileiro a conquistar títulos internacionais desde 2006.     Isso mesmo DESDE 2006!!!
Tudo bem que está em desvantagem pela derrota no primeiro jogo e que o Independiente é um adversário copeiro tendo 7 títulos de Libertadores no currículo, mas a mobilização da torcida colorada que irá literalmente incendiar o estádio e as ruas de Porto Alegre para recepcionar a equipe na sua chegada ao Beira-Rio.
E é com a volta de Oscar, com a entrada de Delatorre no lugar de Jô, com a liberdade para D'Alessandro jogar e o faro de gol de Leandro Damião, o maior centroavante em atividade do futebol brasileiro, que o Colorado tem todas suas fichas apostadas na conquista da Recopa Sulamericana.
Programa para colorado nenhum perder e, para aqueles que podem, o seu lugar é as margens do Guaíba, apoiando e dando todo crédito ao treinador e seus comandados.
Que se mostre aos hermanos, que em terra de gaúcho, o minuano sopra diferente para quem os enfrenta.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entrevista no Crônicas - Marco de Vargas

Como me propus a abrir este espaço de entrevistas aqui no blog, estou buscando trazer à vocês, alguns dos jornalistas e pessoas ligadas ao futebol para trocarmos umas palavras de forma descontraida.

Meu entrevistado desta semana é o jornalista e narrador esportivo do SPORTV e TVCom, Marco de Vargas.
Uma de suas marcas conhecidas no meio da narração esportiva é a sua forma peculiar de expressar o momento máximo do futebol: O GOL!
Com o seu bordão "É REDEEE!!!", traduz a emoção da hora mais desejada e disputada nos gramados e nas quadras, uma vez que também faz narrações de FUTSAL.

Venho agradecer aqui a sua disponibilidade e colaboração para que este espaço continue se tornando uma porta de entretenimento e informação.

Confira abaixo a entrevista feita com ele.

Luciano Coimbra: Como foi seu início de carreira? O jornalismo esportivo foi sua primeira experiência no rádio e TV?

Marco de Vargas: Meu início foi meio direcionado. Na escola eu já havia sido eleito o "narrador do recreio": a galera corria para disputar a pelada e eu para narrá-la. Aos 14 anos, já com a voz grave de hoje, fui contratado por uma rádio FM para ser locutor de notícias e plantão esportivo. Um mês depois, em virtude de uma emergência na equipe, me transformaram e locutor esportivo e nunca mais larguei o osso. Me tornei profissional do meio antes de qualquer formação acadêmica. Ao longo da carreira eu até atuei paralelamente em outras áreas da comunicação, mas o esporte esteve sempre na linha de frente.


L.C.: O esporte entrou por acaso na tua carreira ou ele já fazia parte da tua vida antes mesmo da profissão?

M.V.: O esporte sempre fez parte da minha vida, afinal desde criança sou um apaixonado por esportes em geral, embora não tenha talento ou vocação para colocar em prática a grande maioria das modalidades que me chamam a atenção, e são muitas. Daí para transformar essa paixão em ganha-pão foi uma transição tranquila e agradável, como descrevi na resposta anterior. Não são todos que conseguem seu sustento fazendo aquilo que amam, então sou muito grato e me sinto abençoado por isso.


L.C.: Para narrar um jogo de um esporte menos conhecido, o estudo deste jogo é mais exigente do que para narrar futebol?

M.V.: Certamente. Embora em transmissões de eventos que necessitem um conhecimento mais aprofundado e fundamentado tenhamos invariavelmente a companhia de um especialista convidado, é fundamental que o narrador tenha se ambientado previamente com a modalidade, sob pena de colocar em risco o seu desempenho e o bom andamento da transmissão em si.


L.C.: Dentro da era da internet e de informações facilitadas,  o que acaba por ser mais importante em uma transmissão esportiva?

M.V.: A facilidade citada está colocando em xeque a capacidade de quem  procura pela informação de separar o joio do trigo. Quando essa informação será a base para um trabalho que se tornará público, precisamos ser inteligentes e profissionais a ponto de saber da dimensão das nossas responsabilidades em apurar a veracidade do que se ouve, vê ou lê por aí antes de formar uma idéia ou conceito sobre isso e repassar ao nosso público. O conhecimento e experiências advindos da vivência do profissional no meio podem norteá-lo para que este não caia nessa verdadeira emboscada do imediatismo virtual.  Não resta dúvida de que hoje temos uma gama infinita de possibilidades no que diz respeito ao acesso às informações, mas o ser humano, de um lado ou de outro, ainda prevalece.


L.C.: Fora do estúdio e longe dos microfones, o que você faz como hobby?

M.V.: Além de aproveitar ao máximo o convívio familiar, algo muito importante e essencial para mim, tenho como hobby o desenho. Sou um desenhista amador desde a adolescência. Um dos meus projetos pessoais engavetados é a pintura. Estou pensando seriamente em colocá-lo em prática num futuro bem próximo.

Marco de Vargas

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pelas beiradas...

Dupla Gre-Nal está se reforçando para o Brasileirão ainda.     E faz isso trazendo dois jogadores que já mostraram muito pelas beiradas do campo.
Ilsinho que está chegando no colorado foi lateral direito no São Paulo em 2006, participando da campanha do Tri brasileiro para o tricolor paulista.
Foi transferido para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em 2007 e retornou ao São paulo em 2010.
Na sua segunda passagem pelo clube paulista, atuava pelo meio, mas seu destaque maior na carreira foi pela lateral.
Inter busca um reforço de qualidade para a posição do contestado Nei, mesmo que suas últimas atuações tenham sido de grande valia para a equipe.
Já do lado azul, chega o reforço para a beirada esquerda do campo.
Julio Cesar veio do tricolor carioca e no ano passado foi eleito o melhor lateral esquerdo do Brasileirão.
Durante as negociações, se mostrou bastante interessado em vir jogar no Grêmio e isso acabou facilitando a sua transferência para a capital gaúcha.
Para a posição disputada por Bruno Collaço e Lúcio, a vinda de Julio Cesar trás mais um jogador qualificado para o setor.
Como Celso Roth já mostrou que pretende escalar Lucio como meia, Collaço e Julio irão disputar a vaga na lateral do tricolor.
É a Dupla buscando mais alternativas para a longa batalha que é o Brasileirão de pontos corridos.     É preciso que se tenha um grupo forte e completo para almejar as posições da parte de cima da tabela.

sábado, 13 de agosto de 2011

Entrevista no Crônicas - Maurício Saraiva

Pessoal

Estou abrindo um novo espaço aqui no meu blog.
O Entrevista no Crônicas vai trazer algumas pequenas entrevistas com jornalistas e pessoas conhecidas no meio do esporte.
Gostaria de fazer um agradecimento à público ao meu primeiro entrevistado que aceitou o convite prontamente e se mostrou disposto a colaborar com o blog.
Meu primeiro entrevistado é o Jornalista Maurício Saraiva, da RBS TV Porto Alegre e TVCom.
Abaixo estão publicadas as perguntas respondidas por ele.

Luciano Coimbra: Como e quando despertou o teu fascínio pelo jornalismo?      Se acentuou mais durante a formação?

Maurício Saraiva: Desde muito pequeno, 4 ou 5 anos de idade eu já ouvia os jogos no rádio ao lado do meu pai e gostava da ideia de ser o cara que falava de futebol do que sonhar em jogar bola.      Tive a sorte de não passar em nenhum momento pela dúvida cruel do adolescente "e agora, o que vou fazer da vida?"


L.C.: Tua ida para o ramo do jornalismo esportivo foi por acaso ou o gosto pelo esporte tem influência de alguém?

M.S.: Foi convicção nascida de um sonho de criança.      Fiz por muito tempo jornalismo geral, tive programa de rádio onde falava de política, economia, variedades e até polícia.      Aliás, penso que o ideal de um jornalista deve ser a pluralidade, não se deixar segmentar nesta ou naquela área, embora tenha seu nicho prioritário de atuação.      Quanto mais aberto às possibilidades for o profissional, tanto maior será sua visibilidade e aproveitamento.


L.C.: Na tua concepção de futebol, existem estilos diferentes de jogo dentro do futebol brasileiro de acordo com a região?      Por exemplo, o futebol carioca é mais "faceiro" que o futebol gaúcho?

M.S.: Embora eu acredite que é possível ser campeão jogando feio ou bonito, é claro que prefiro o jeito Barcelona de ganhar do que o estilo Once Caldas.      Já vi grandes conquistas desta ou daquela forma.      O Rio Grande do Sul já produziu grandes times campeões, tão bom quanto os mais festejados times do centro do País.      Inegável, porém, que a média do pensamento do futebol gaúcho prefira o estilo "aguerrido", talvez decorrência da cultura do povo empenhado desde sempre em lutar pelas suas fronteiras.      O time que vi jogar o futebol mais encantador em toda minha vida era carioca treinado por um gaúcho.      O Flamengo campeão mundial de 81 comandado por Paulo César Carpeggiani, nunca vida nada igual no Brasil.


L.C.: Sabendo da tua paixão pelo samba, qual relação tu faz, dele com o futebol brasileiro?

M.S.: Assim como o futebol, o samba pode ser arrebatador, provocar o prazer do espetáculo além do óbvio prazer da conquista.      Há sambas antológicos, assim como há sambas medianos.      No futebol também.      São duas paixões pessoais que consegui transformar em paixões também profissionais comentando jogos e comandando as transmissões do carnaval em Porto Alegre.      Ainda me falta desfilar numa escola do Rio de Janeiro, vai acontecer mais cedo ou mais tarde.


L.C.: Para terminar, quando não está envolvido com o trabalho, tem alguma atividade como hobby?

M.S.: O hobby é ouvir muito samba em casa ou no carro. O twitter é um misto de satisfação pessoal com aproveitamento funcional, uma vez que me aproxima do público para o qual falo todos os dias. Sair para jantar fora, ir ao cinema e ao teatro, amor à arte...

Mauricio Saraiva

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Capítulo final é sempre sexta...

Acabou a novela!!!     Não! Não é Insensato Coração - esta termina mais adiante, mas falta pouco.
A novela do novo treinador colorado acabou a poucas horas em uma ilha paradisíaca chamada Florianópolis.
Em reunião com o Presidente Luigi e o Diretor Técnico Fernandão, ficou acertado a presença do técnico Dorival Jr. à frente da equipe colorada.
Dorival vem de passagem turbulenta pelo Atlético Mineiro, e deixa o clube em uma situação complicada na tabela do Brasileirão 2011.
Após várias buscas e todas elas sem sucesso, o Internacional acabou por retomar as tratativas com o atual treinador.
Depois de sondar Dunga, Cuca, Paulo Autuori, Ney Franco e outros nomes que foram citados nestes 25 dias sem treinador, o acerto com Dorival Jr. foi fechado hoje por volta do meio dia.
Dentro do seu currículo, só equipes de ponta do futebol brasileiro, como Vasco, Santos, Coritiba, Figueirense ente outros.
Agora ficamos na espera para saber se a demora em anunciar o novo treinador colorado não atrapalhou o andamento da equipe dentro do certame nacional.
Uma coisa nós sabemos e eu já escrevi aqui: em matéria de convicções para as atitudes que são tomadas, tanto Grêmio quanto Inter estão longe de serem unanimidades.
É esperar para ver o resultado desta miscelânea de discursos e ações...

Com nariz de palhaço

A CBF tá virando o maior circo do esporte nacional.
Ou o presidente Ricardo Teixeira - que se acha dono da entidade - pensa que o torcedor brasileiro é otário?
Acreditar que os jogos "marcados" contra seleções de menor expressão serão uma maneira de manter o Mano Menezes à frente da Seleção Brasileira é pensar muito pequeno.
Achar que os convocados são muito jovens para serem cobrados como responsáveis pelas atuações da seleção, é pensar muito pequeno.
De que jeito vamos chegar na Copa 2014?     Não se esqueçam que a cobrança será maior, uma vez que é a COPA NO BRASIL.
E ainda devemos lembrar que para esta Copa do Mundo, não passaremos por eliminatórias.
Não teremos adversários à altura para enfrentar - ou será que Honduras, Panamá, Uzbequistão e outras seleções menores também podem ser consideradas de mesmo nível da Seleção Brasileira - uma vez que as principais seleções estarão envolvidas com as eliminatórias de cada continente.
Está ficando preocupante a posição da nossa representante nacional no futebol.
E mais preocupante é que, até o dia da Abertura da Copa do Mundo 2014, vão faltar narizes de palhaço nas lojas de festas, caso o povo brasileiro resolva assumir o que está implícito.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Prazo de validade vencendo...

Já escrevi aqui no blog que os jogos da Seleção Brasileira já não me chamam a atenção tal era a tempos atrás.
E hoje tem jogo contra a Alemanha.     Seleção de Mano Menezes tá cheia de "craque" e ainda não deslanchou em jogo nenhum.
Desde a estréia do treinador que o Brasil não ganha de um adversário com mais qualidade, tal qual é o de hoje.
Após a Copa América, onde conseguimos a façanha de sermos eliminados nos penaltys para o Paraguai sem acertar NENHUMA cobrança sequer, as estruturas do treinador do escrete canarinho - falou como se fosse nos anos 50, 60... - estão abaladas. (pelo menos na opinião dos torcedores)
Eu confesso que fui um torcedor que gostaria de ver Mano Menezes treinando a Seleção, só que ainda não achei aquela convocação que me faria torcer novamente pelo Brasil em amistosos e outros torneios de menos expressão.
Será que mais uma derrota hoje pode acabar com o prazo de validade do comandante da Seleção?
Ou Ricardo Teixeira ainda tem paciência para aguardar novas derrotas e outras más apresentações para que se tome alguma atitude?
Veremos...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Indefinições e o futuro

Diretoria do Inter não está preocupada com o futuro do clube na competição nacional.
Declaração forte, mas reflete a demora em definir um substituto para o ex-técnico Falcão, que foi demitido dia 18 de julho.
De lá para cá, o interino Osmar Loss comandou a equipe principal na Copa Audi, tendo resultados satisfatórios no entendimento da direção, mas não consegue deslanchar no Brasileiro.
Já surgiram vários rumores em torno de nomes como Cuca, Colso Roth, Dorival Jr., Dunga e o último nome a ser citado é o de Paulo Autuori.
Essa demora pode acabar por comprometer a luta do Inter pela conquista do Brasileirão, uma vez que elenco para brigar pela ponta o clube tem.
Claro que ainda precisa de alguns reforços para que o plantel fique ainda mais qualificado e quando for preciso, que o substituto de um titular não deixe cair a qualidade da equipe.
Basta saber se a ambição da direção é a mesma ambição da torcida.     É óbvio que o torcedor colorado quer ver a equipe levantando taças e colocando faixas, mas do jeito que está sendo conduzida a contratação do novo treinador, esta prioridade não está nos planos dos dirigentes do clube Vermelho.
Só quando o impasse for definido, saberemos a real intenção da atual direção colorada.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Rivais em quase tudo...

Voltando das férias onde fiquei longe do blog, estava analisando os momentos de Grêmio e Inter no Brasileirão 2011.
Para a Dupla seria melhor que o ano acabasse hoje e que pudesse iniciar 2012 com novas gestões.
Os dirigentes que estão levando tricolores e colorados à loucura não conseguem fazer com que dois dos melhores plantéis do Brasil tenham sucesso em uma competição que requer consistência de trabalho.
Não vai ser trocando de treinador como quem troca de modelo de camisa que as coisas vão se resolver.
No lado tricolor, a maior piada foi a novela da renovação de Renato Portalupi no início do ano.     Se o presidente Paulo Odone não gosta da pessoa Renato, porque renovou seu contrato?     Mais uma manobra política para que fosse eleito presidente do clube...
Depois que as coisas não se encaminhavam para um desfecho feliz, troca o treinador que não tinha jogadores a disposição para a continuidade do trabalho.
Contrata Julinho Camargo e dá a ele 6 jogos para que resolva uma situação que já virou bola de neve e só aumenta o problema.
Fez agora a coisa mais acertada de todas.     Não que eu seja admirador fanático do trabalho de Celso Roth, mas que é o único cara que tem condição de colocar o time do Grêmio no trilho de volta, isso é...
E porque não o fez no início da temporada ao invés de renovar com um treinador que não o agradava?
Já respondo: iria ele trazer um treinador que a pouco havia perdido a chance de disputar a final do Mundial Interclubes FIFA para uma equipe da África?     Claro que não!
Até porque isso não seria suficiente para sua eleição à presidência.     Um simples jogo de egos...
Enquanto isso no lado colorado, após o fracasso no Mundial Interclubes que citei acima, direção se sentia convicta de que a continuidade de trabalho era a melhor saída.     Será que um treinador que acaba de passar pela maior derrota de um clube em competições internacionais tem clima para seguir trabalhando a frente do seu time?     Acho que não!
E porque a demora em tomar as decisões necessárias?     Modificações que acabaram por levar o Inter a desclassificação prematura na Libertadores da América, quase perder o Gauchão 2011 para o rival Grêmio - título este conseguido de forma heróica com uma vitória dentro do Estádio Olímpico, fato que a anos não ocorria.
Direções rivais fazendo trabalhos semelhantes, mas não pelos sucessos e sim por equívocos e trapalhadas à frente dos dois maiores clubes do Rio Grande do Sul.
Este ano de 2011 com certeza, gremistas e colorados vão querer apagar de suas memórias.
E que 2012 comece logo...