quinta-feira, 31 de maio de 2012

Só ingenuidade?

Ronaldinho Gaúcho - que passarei a chamar de R10 - não é mais jogador do Flamengo. Notícia que poderia ser bombástica não fosse o fato de ele não estar mais jogando pelo clube desde meados de 2011... Sem martirizar mais a nação rubro-negra, chego a uma conclusão muito simples:

Todo mundo tira onda com o Vasco que é o time do vice, com o Botafogo que é o time do quase, com o Fluminense que é o time sem cacife pra ganhar Libertadores, com o Atlético Mineiro que é o time que nunca ganha nada (e já ganhou uma vez... Faz tempo, mas ganhou!!) só que ninguém se da conta que o Flamengo é o time dos fiascos gigantescos.

Ou o pessoal já esqueceu ataque dos sonhos do Mengão? Romário, Sávio e Edmundo.
Ganhou o que???   NADA!!!
E o ano do centenário do clube que virou o ano do CenterNADA, alguém lembra?
Já estão pipocando vídeos pela internet com R10 jurando amores pelo Mengão. Mas como esse amor passa rápido, né?! Não aguentou nem a crise dos sete anos... Ficou estremecida já nos primeiros sete meses...

Tanta coisa se fala da presidente do Fla, mas quem não gostaria de ter R10 no auge da sua forma técnica e física jogando com a camiseta dos eu clube? Todo mundo queria. Só que o auge da forma física e técnica dele acabou faz tempo... E a Patricia Amorim não se deu conta disso.

Pensou que estava com um Super Trunfo na mão e perdeu para o jogador que tava com a menor cartinha do baralho, neste caso o Sr. Assis Moreira. É duro aceitar a perda. mais duro ainda é tomar um balão nas costas e ter que dar explicações a uma torcida de 35 milhões de fanáticos.

Não sei o que ela vai dizer e não sei o que ela tá pensando. Só tenho a certeza que a vergonha alheia do Flamengo tá só no início... Ou alguém tá esquecendo do Imperador? Ainda tem a volta do goleiro Bruno, que tem contrato com o clube e está buscando liberdade condicional.

Vão aceitar os dois de volta? Ainda não aprenderam com os erros do passado e do presente? Fica difícil acreditar que é só ingenuidade da parte da direção. Tudo me leva a crer que não passa de ganância e soberba. "Temos a maior torcida e nada nos afetará." "Qualquer hora a gente fecha um patrocinador master para a camiseta, afinal R10 joga no nosso time..."

Mas que empresa em sã consciência iria querer sua marca ligada a um jogador que não demonstra nenhum interesse em vestir aquela camisa? E a publicidade negativa que isso trás? Será que eles ( diretoria do Flamengo) não se dão conta que para vender o produto tu tem que ter uma propaganda muito boa?

Qual é a propaganda que R10 está fazendo do Flamengo: que é o clube onde ele manda e desmanda, que faz o que quer e nada acontece, uma diretoria que não tem postura de mandatária e por aí vai...

Fica a reflexão para os dirigentes que adoram pensar grande demais e não medem esforços para contratar o Papa para rezar a missa na capela do quintal de casa.

Mais vale ter uma casa arrumada, humilde e com rendimentos do que morar num palacete e não ter dinheiro pra pagar a conta da luz. Porque com humildade se consegue muito, e com soberba só se consegue a queda do alto da montanha.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Na base da pressão.

Tava aqui lendo os tweets da minha TimeLine e me deparei com uma informação que me fez ficar de boca aberta. Acabo de ler que a CONMEBOL está fazendo pressão para que o Treze-PB e o Xavante retirem as ações na Justiça Comum contra a decisão da CBF de não incluir eles na Série C do Brasileirão 2012.

O que a CBF não está fazendo é reconhecer os seus erros e assumir que fizeram "cacaca"... Ficou provado por "A+B" que o Brasil de Pelotas não tem culpa nenhuma na acusação de inscrição indevida de um atleta no início da Série C de 2011.

O clube pelotense foi julgado em todas as instâncias da Justiça Desportiva e teve ganho de causa até a última instância, onde a CBF conseguiu reverter o resultado do julgamento. Não satisfeito com o caso, o clube de Pelotas entrou com uma ação na Justiça Comum e conseguiu reaver os seus direitos, ficando provado que o erro inicial foi da CBF e não do clube.

Só que não contente com isso e tendo um clube do interior de São Paulo sendo prejudicado, a CBF "informou" uma decisão da FIFA onde o Xavante estaria punido e afastado de todas as competições nacionais e internacionais. A mesma FIFA fez um comunicado informando que não havia divulgado decisão nenhuma a respeito do caso e que os dois clubes não tinham débito nenhum com a entidade máxima do futebol.

Não contente, agora surge a informação de quem aplicará a punição aos dois clubes é a CONMEBOL.

COMO ASSIM????? CONMEBOL MANDA NO QUÊ??????

Não punem nem os clubes que participam da Libertadores e Copa Sulamericana por invasão de estádio, por torcidas jogarem objetos no gramado, não afastam atletas punidos com três cartões amarelos (a punição é só pagamento em dólar pelos cartões aplicados) e agora querem pintar de galo e "punir" Treze e Brasil?

Só podem estar de sacanagem com o torcedor ou pensar que dirigente é tudo burro. Se a CBF aceita esse tipo de "informação", fico preocupado com o conhecimento da legislação desportiva por parte dos dirigentes que comandam o nosso futebol.

Ou será que até nisso tem politicagem??? Tá bom!!! eu sei que tem sim, só tava querendo me enganar um pouco.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Só curtas...

Resolvi fazer esse post só com curtinhas para não ficar sem escrever e colocar minhas opiniões em um post só. Lá vai!!!

1- Assisti ao jogo do Inter contra o Flamengo e tirei algumas conclusões. Flamengo só não vira candidato ao rebaixamento se melhorar muito a maneira como o treinador escalar o time. Ou se trocar de treinador rapidinho, senão...

2- Grêmio e Palmeiras vão fazer três ótimos jogos no ponto de vista de serem comentados na mídia. O primeiro foi fraco na questão técnica do jogo. Os outros dois tem tudo para serem melhores, até porque vale vaga na final da Copa do Brasil e ninguém quer ficar de fora.

3- A bicicleta de Alecsandro do Vasco foi digna de virar vinheta de programa esportivo. Categoria que ainda não descobri de onde surgiu, mas que o gol foi bonito, isso foi.

4- Grande parte da imprensa colocando com certos na linha do rebaixamento os clubes menores da Série A do Brasileirão. Também acredito que não fugirão muitos dos "pequenos", mas que alguns grandes abram o olho neste início de campeonato ou a coisa fica feia lá pela 22ª, 23ª rodadas...

5- Como já escrevi aqui no blog, a seleção não anda me empolgando muito. Sem contar as convocações que Mano Menezes anda fazendo, pode ser que eu comece a assistir aos jogos do Brasil só em Londres 2012 e mesmo assim dependendo das condições de escalação...

6- Querem palhaçada maior do que fez Assis Moreira, irmão e empresário de R10. É a mesma coisa que o professor me pegar olhando para a prova do colega e tirar a prova dele e não a minha... Quem é que tá devendo pro R10? É a Olympikus? é a Fla Concept? Cobra da Patricia Amorim...

Tirinhas curtas e com opiniões formadas. esse post fica assim e aceito opiniões contrárias ou não. Abraço!!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"Ovelha não é pra mato..."

Um desses ditos populares aqui do Sul pode ser claramente aplicado aos jogos de ontem da Libertadores da América. Quem é aqui do Rio Grande do Sul conhece o ditado "Ovelha não é pra mato...". Esse ditado exemplifica que os ovinos não foram feitos para esse tipo de vegetação.

Quantas vezes vimos clubes de pouco ou nenhuma expressão ganharem campeonatos estaduais e nacionais? Várias vezes!!! Só que quando falamos da Libertadores da América, o papo é outro. Não é qualquer clube que mostra sua força e seu potencial na principal competição sulamericana.

Nos jogos de ontem vimos duas situações bastante semelhantes. Um Fluminense jogando melhor que o Boca Juniors, mesmo que não fosse uma excelente apresentação do tricolor das Laranjeiras, mas melhor que o Boca. Só que isso não é suficiente em se tratando do clube argentino.

O Boca não é ovelha! E não sendo ovelha, tá pronto pra enfrentar o matagal... Boca Juniors é time copeiro e guerreador. Não desiste até o último segundo, mesmo que isso possa não fazer nenhuma diferença. O Boca é a imagem real de um vencedor da Libertadores. Com um time mediano, fazendo uma fase de grupos com altos e baixos, classificando como segundo colocado num grupo de quatro equipes e mesmo assim é copeiro.

A vontade deles parece maior que a de outros clubes. A garra deles tem um quê de diferente. E não é para menos que chamam o Boca de copero y peleador. Mostra sempre que está na briga e que luta pelo título até o final.

Quanto ao jogo Corinthians e Vasco, não tenho como colocar o mesmo dito popular. Até porque ainda temos duas "ovelhas" nessa disputa... Que me perdoem os corinthianos e vascaínos, mas não tenho como fazer outra colocação.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Só teorias, nada mais...

Tudo bem que eu também concorde que o Corinthians é sempre favorecido no que diz respeito a qualquer lance duvidoso. Se alguém cair na área e pode até mesmo ser o goleiro adversário depois de uma defesa, certamente vai ser marcado pênalti para o Timão.

Agora, depois de ontem, não podemos estender o fanatismo ao extremos de dizer que até o Tira-Teima da Globo tá manipulado a favor do alvi-negro do ex-presidente Lula. Vi o lance e na hora falei para mim mesmo: Gol legal! Até tuitei que o lance teria sido anulado de forma irregular e que o auxiliar do árbitro Sandro Meira Ricci teria jogado a atuação do principal na lata do lixo.

E não é que acabei queimando a língua... Ao final d partida o Tira-Teima da Globo eximiu toda do auxiliar e ainda deu um crédito fora do comum para a carreira dele. A culpa pela anulação do gol que se tornaria mais uma teoria da conspiração que favorece sempre o Corinthians, caiu por terra e mostrou que o trio de arbitragem pode sim ser perfeito como na partida de ontem.

Estão de parabéns Sandro Meira Ricci e seus auxiliares que não comprometeram o jogo e mostraram precisão e conhecimento das regras do futebol até nos lances mais duvidosos. Num gramado que mais aprecia um potreiro de campanha no interior do estado, tal era a lama que se formou devido a chuva, várias faltas e vários choques que não ocorrem normalmente ontem vieram a acontecer. e mesmo assim a arbitragem foi exemplar.

Temos que reconhecer quando o pessoal do apito faz um bom trabalho assim como temos todo o direito de cornetear quando eles aprontam as peripécias que estamos acostumados a ver. Sempre vale para os dois lados...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mais cauteloso ainda.

Todo mundo sabe que o povo mineiro tem a fama de comer pelas beiradas, fazer as coisas na surdina, ser o "Come quieto" brasileiro. Em se tratando de fama, é assim que se conhece um mineirinho... No mundo do futebol, as coisas são um pouco diferentes, mas não fogem muito das raízes culturais do povo.

Para colaborar mais ainda, o Cruzeiro contrata o Rei da Cautela como treinador para o clube no Brasileirão 2012: CELSO ROTH. Bastante conhecido pelas bandas aqui do sul, Roth é tão famoso por suas retrancas e grandes arrancadas nas competições que participa quanto o Mickey por suas orelhas.

E está unida a fome com a vontade de comer... Um treinador cauteloso com um clube de cultura cautelosa. Tem tudo para dar certo, mas trará muito trabalho para o novo técnico. O atual grupo da Raposa não tem grandes individualidades, mas é um conjunto de qualidade.

Com jogadores experientes e já rodados por vários clubes de ponta n Brasil e Exterior, é mais fácil para o treinador extrair o melhor de cada atleta. Juntando a qualidade do grupo com a exigência e disciplina de Celso Roth, o Cruzeiro deixa de ser um candidato a fugir do rebaixamento e passa a constar na lista de clubes em condições de conquistar posições mais elevadas na tabela do Campeonato Brasileiro.

Basta aguardar o início da competição e ver nos resultados e nas atuações do time anilado de Minas Gerais o trabalho do cauteloso Roth junto ao time. Resultados expressivos não serão a tônica dos jogos do clube, mas sim testes cardíacos com os torcedores e de paciência com a imprensa mineira.

Essa é estampa do trabalho do gaúcho Celso Roth. Disciplina dentro de campo e uma sutileza incomum fora dele...

terça-feira, 15 de maio de 2012

O que fazem com o dinheiro?

Foi divulgado hoje uma lista com os balanços dos clubes da Série A do Brasileirão nos últimos dois anos. Algumas coisas me espantam, como ver o Flamengo em quinto lugar no ranking de receitas em 2011e não conseguir pagar seus salários em dia.

A frente do Rubro-Negro carioca estão Santos (4º), Inter (3º), São Paulo (2º) e Corinthians (1º). Desses clubes citados, ao que me consta três deles não possuem atrasos nos salários e direitos de imagem de seus atletas.

Mas outra coisa que me deixa mais espantado é o destino que pode ter o dinheiro que entra nos cofres dos clubes. Onde é investido todo o retorno financeiro que chega a um clube do porte dos cinco primeiros da lista?  Cada clube que encabeça o ranking tem prioridades diferentes. No Flamengo, a intenção é contratar todos os jogadores que possam ser negociáveis no mercado brasileiro e mundial. O mesmo ocorre com o Timão. Se existe algum boleiro que pode ter contrato rescindido, o alvi-negro paulista está na fila para tentar a contratação.

Me parece mais sensato o modo como o Inter administra as finanças. Não sacrifica os cofres do clube e consegue montar um time competitivo para qualquer campeonato que participa. Só penso que poderiam ousar um pouco mais e com isso consequentemente aumentar os recursos advindos da venda de produtos e licenciamentos.

Pela lista, podemos verificar também que os clubes com menor rendimento da Série A ainda apontam uma queda do ano de 2010 para 2011. Isso pode ser relacionado ao tempo que permanecem na Série B e quando conseguem retornar à elite do futebol brasileiro.

Abaixo trago a lista dos vinte clubes em ordem de faturamento.

Fonte: BDO Auditoria e Consultoria

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Entrevista no Crônicas - Thedy Corrêa


Depois de um fim de semana de final do Gauchão 2012 e com o Internacional sagrado Campeão, trago para vocês aqui no Entrevista no Crônicas, uma personalidade da música que é colorado de frequentar o Beira-Rio sempre que está em Porto Alegre.
O convidado da vez é Thedy Corrêa, vocalista da Banda Nenhum de Nós. Na entrevista ele nos fala um pouco da sua paixão pelo Colorado e da ligação com a música.
Curte a entrevista abaixo:
Luciano Coimbra: Como começou a tua paixão pelo Internacional?
Thedy Corrêa: Minha família – a parte que se ligava em futebol – era, na sua maioria, colorada. Minha mãe, em especial. Quando ia passar o dia na casa de minha tia, que ficava na zona sul, ficava pedindo ao meu tio Eurico que me mostrasse suas flâmulas e objetos do Inter. Ele era muito colorado! Além disso, eu sempre ia aos jogos do Inter com os colegas do colégio. Lembro do jogo contra o Deportivo Luqueño! Minha primeira Libertadores com o Inter… O que rolou na minha vida futebolística, era que meu pai torcia para o Cruzeiro de Porto Alegre… Então ele me levou ao estádio, me apresentou jogadores e dirigentes… Eu, a partir daí, acompanhava o Cruzeiro com ele – que, mesmo com tudo isso, não ia a estádio. Depois que ele faleceu, antes do Nenhum estourar, eu fiquei com uma espécie de “dívida” com ele e sua memória ligada aos nossos momentos no futebol. Pensei em ajudar o clube com a visibilidade que o Nenhum estava dando. Por muito tempo falei que era Cruzeirista. Os outros Nenhuns sempre riam de mim, pois eu torcia e falava do Inter e ficava procurando “tijolinho” no jornal para saber do Cruzeiro. Minha “divisão” clubística acabou quando cantamos na chegada dos campeões do mundo em 2006. Ali os caras da banda disseram: “Agora deu! Agora todo mundo descobriu que tu é colorado! hahaha”
Depois disso me entreguei de corpo e alma. O ruim disso tudo é que algumas pessoas me acusaram de ser oportunista e torcedor “pós-2006″. Eu compreendo que pensem assim, pois só meus amigos da banda foram testemunhas de minha dedicação ao Inter antes disso. Atravessei os anos 90 com eles e com o Inter. Eles sabem o que passei… Eu e toda a nação colorada. rsrs Mas o fato é que é comum as pessoas terem seu time do coração – o Inter, no meu caso – e outro com o qual simpatizamos e até torcemos – o Cruzeiro. O que gerou essa confusão toda – e por culpa minha mesmo – é que eu tentei dar uma visibilidade pro Cruzeiro usando meu nome e fama (hahahaha) e pensando que assim meu pai – onde quer que ele estivesse – estaria feliz por isso. Mas digo que sou colorado e tenho minha consciência tranquila quanto ao que alguns podem me acusar…


L.C.: Para um músico, fazer uma música de sucesso pode ser semelhante a um jogador fazer um gol em final de campeonato?

T.C.: Acho que a alegria do gol é mais intensa e fugaz. É um extase em estado puro e concentrado. Na música, o sucesso proporciona uma felicidade imensa mas ela fica, digamos, diluída, através da carreira. O ponto alto do sucesso de uma canção é no show, na frente do público – que canta contigo – e nisso existe uma grande semelhança com o gol. A galera solta a voz contigo nos dois casos!


L.C.: Dentro do palco, tua ligação com o público é extrema. Como lidar com esse contato com os fãs no dia-a-dia?

T.C.: Lutei muito – a ainda luto – pelo reconhecimento, respeito e carinho do público! Então, quando alguém chega para valorizar isso tudo pedindo uma foto, um autógrafo, ou até mesmo apenas pata conversar e expressar sua admiração pelo que faço, é uma baita realização! Sempre retribuo com atenção a dedicação que recebo do público. Acho estranho aqueles artistas que sonham com a fama e que depois que a conquistam, fogem do público e de suas demonstrações de admiração. Acho que existe alguma coisa mal explicada nessa conduta…


L.C.: Como seria fazer uma música inspirada no fuetbol? Alguma das tuas músicas pode ter essa conotação?

T.C.: Já escrevi uma letra sobre isso e que o Nenhum gravou e saiu no disco que a Rádio Gaúcha fez sobre a copa passada. Chama-se 90 minutos. Fala sobre a cena do estádio, uma visão da torcida. É do tempo da farofada e da cachaça nos estádios… Cita o radinho de pilha, que eu nunca esqueço quando vou ao estádio!


L.C.: Naquele momento de folga, qual a atividade de lazer para descontrair?

T.C.: Sou maluco por quadrinhos! Tanto que estou bem envolvido com o lançamento de um Gibi do Inter!
Leio muito – não apenas livros, mas também quadrinhos! Desenho e ainda quero lançar alguns projetos ligados a isso!


Thedy Corrêa

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Uma vitória importante.

Este post está para ser escrito desde o dia que vi a primeira vitória do Brasil de Pelotas nos tribunais, referente ao recurso contra a queda para a Série D do Brasileirão. Uma vitória simples e que ainda cabe recurso, mas não deixa de ser um grande passo para o Xavante.

Cada vez que alguma adversidade se apresenta para o time rubro-negro, a força de sua torcida e do clube é tão maior quanto os problemas que aparecem. Foi assim com a primeira queda para a Segunda divisão do gauchão, que teve um acesso digno da história Xavante.

O mesmo aconteceu com o trágico acidente que vitimou Millar, Régis e o preparador de goleiros Giovani. Mais um baque que tentou derrubar o clube e sua torcida, mas não conseguiu. A união de todos os aficcionados pelo Xavante de Pelotas foi mais forte do que todas as adversidades que apareceram.

Naquele ano, o time foi rebaixado para a Série A2 do Gauchão. Ainda está buscando subir para a elite do futebol do rio Grande do Sul. E tem um grupo bem montado e forte para conseguir o acesso neste ano. Junto a tudo isso se apresenta essa pequena vitória na justiça.

É só um primeiro passo, mas importante para o futuro Xavante no cenário do futebol brasileiro. Mostra para todos que com esse clube e essa torcida nada é capaz de abater ou derrubar a moral e o entusiasmo do grupo. Força Xavante!!! E Rumo a Série C, de onde não deveria ter saído.

domingo, 6 de maio de 2012

Entrevista no Crônicas - Lelê Bortholacci


Sábado passado trouxe aqui para vocês a entrevista de um gremista muito identificado com o tricolor. Hoje trago para todos, Lelê Bortholacci. Coloradaço assumido  e muito identificado com o Internacional, Lelê é produtor musical e integrante do Pretinho Básico, da Rádio Atlântida.
Nesta edição do Entrevista no Crônicas, ele fala sobre sua paixão pelo Inter, música e superstição.
Confere abaixo a entrevista:
Luciano Coimbra: Como surgiu a tua paixão pelo Sport Clube Internacional?
Lelê Bortholacci: Meu pai me fez Colorado. Quando nasci ele pendurou um par de chuteiras na porta do quarto do hospital. Na época era tradição colocar um sapato rosa se nascesse uma menina e um sapato azul se nascesse um menino. Meu pai descartou completamente colocar algo azul pra mim, por isso colocou esse par de chuteiras do tamanho de um sapato de bebê. Tenho elas até hoje, inclusive! Ainda menino ele começou a me levar no Beira Rio e minhas primeiras lembranças são do ano de 1979 onde conquistamos o Tri Brasileiro de forma invicta! Lembro perfeitamente do gol de Jair no GreNal desta campanha, que vencemos por 1×0 e mais ainda da final contra o Vasco. Um guri de 6 anos vivendo isso não tem como torcer pra outro time!

L.C.: Essa tua ligação com o Inter e com a música tem o mesmo caminho?
L.B.: Tanto meu pai quanto minha mãe sempre gostaram muito de música. Como eles se separaram muito cedo, acabei ficando com duas “fontes” distintas, pois na casa da minha mãe se ouvia muita MPB (Tom Jobim, Vinícius, Chico Buarque e MUITO Roberto Carlos) e música clássica. Já meu pai era mais chegado no pop internacional, ele ouvia direto rádio FM. Com ele conheci BB King, Eric Clapton, Peter Frampton e Stevie Wonder. Desde cedo peguei um gosto por escutar rádio FM. Eu ficava mudando de estação em estação, procurando as músicas que eu gostava. Com o passar do tempo fui conhecendo mais coisas por intermédio de amigos. Minha mãe conta, também, que nos meus primeiros dias em casa, recém nascido, quando eu chorava a noite, ela ligava um rádio, colocava ao meu lado e na hora u parava de chorar. Moral da história, a coisa veio “literalmente” de berço mesmo!

L.C.: Se pudesse colocar os melhores momentos da tua paixão pelo clube em uma trilha sonora, qual seria?
L.B.: Eu vou te dizer que os “melhores” momentos são tantos que nem sei. O Inter me deu muito mais alegrias que tristezas. E olha que eu sou da geração que mais sofreu em função da rivalidade Gre-Nal, pois quem passou pelos 80/90 tem uma postura completamente dos mais jovens da geração 2000. Eu preferiria fazer uma trilha que incluísse também os momentos ruins que passei com o Inter. Ela seria muito mais dinâmica. O sofrimento e as decepções podem ensinar muito mais que as alegrias e vitórias. Digamos que ela começaria nos anos 70 com algo “potente” da época, como Led Zeppelin, Stevie Wonder ou o Jorge Ben; nos anos 80 ela começaria bem com algumas pequenas alegrias com, digamos, um The Police. Na segunda metade ficaria muito “sombria” com as fases mais “deprês” do The Cure; já nos 90 mais sofrimento e tristeza com o Alice in Chains e uma “luz no fim do túnel” com o Nevermind do Nirvana no titulo da Copa do Brasil de 92 e 97 o gol de Fabiano ao som de “Eu quero é ver o oco” dos Raimundos. Nos anos 2000, um começo tenso com as canções mais tristes do Johnny Cash (que faleceu em 2003) e depois só alegrias com qualquer coisa do AC/DC!!!!

L.C.: Tu tens algum ritual antes de cada partida do Inter, tanto no estádio quanto em casa?
L.B.: Já tive; hoje não tenho mais. Já fui supersticioso mas isso é uma grande bobagem. Em 2006 fui a todos os jogos da Libertadores com a mesma cueca azul e achava que aquilo realmente estava dando sorte. Na real, a gente fica meio abobado mesmo quando estamos vendo nosso time no caminho certo, rumo a uma grande conquista…

L.C.: Naquele momento de folga, qual a melhor atividade de lazer?
L.B.: Bixo, meus momentos de lazer são aqueles bem tradicionais. Gosto de ficar com a família, a mulher, os amigos… Fazer um churrasco, ouvir um som, ver um filme, ler alguma coisa, brincar com a minha cachorro. Tenho uma certa “irresponsabilidade sadia” que eu faço com relação a viajar pra ver shows. Nada assim “demais”, mas gosto muito de fazer isso. Assim como gosto de viajar pra ver o Inter jogar.


Lelê Bortholacci

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tem idade?

A primeira coisa que se discute quando o assunto é futebol é a idade do jogador profissional. É amplamente debatido que o jogador quando chega a uma certa idade não serve mais para os grandes clubes, que é um investimento muito alto para o pouco retorno em uma venda futura ou que até mesmo acabará se aposentando no clube e não deixará nenhum rendimento.

O que estamos vendo no futebol brasileiro é a volta de alguns bons jogadores na faixa etária dos trinta e muitos anos. E não posso chamar os caras de velhos por que muitos deles tem a minha idade. Mas para os profissionais do futebol, a carreira está acabada.

Temos grandes exemplos de "velhos boleiros" que ainda estão na ativa e jogando como titulares nos seus clubes. Aqui no Rio Grande do Sul posso citar o zagueiro Índio do Inter e o improvisado Gilberto Silva do Grêmio. No Atlético Paranaense temos Paulo Baier como o articulador das jogadas do Furacão. Chegando em São Paulo, podemos citar Rogério Ceni, eterno titular da camisa 01 do São Paulo, o volante Marcos Assunção do Palmeiras e o lateral Santista Léo. Passando pelo Rio de Janeiro, o meia Deco e o atacante Araújo do Fluminense, os meias Juninho Pernambucano e Felipe e o goleiro Fernando Prass do Vasco.

Isso tudo sem entrar em outros clubes que não os pertencentes a Série A do Brasileirão 2012.

Aí falamos das especulações de contratações por parte do Grêmio. Foram sondados Alex, meia do Fenerbahce e Zé Roberto do Al-Gharafa do Catar. Muita gente vai dizer que são jogadores velhos, já sem a mesma vontade dos novatos da categoria de base, que já estão com a vida ganha e não precisam de mais motivação para jogar... Tudo isso pode ser levado em conta, mas não podemos esquecer que todos os que acabei de citar acima estão em plena atividade, jogando com seriedade e profissionalismo, almejando conquistar mais títulos por seus clubes e com a estabilidade financeira já consolidada.

Por que não arriscar em uma contratação como essa? Valerá a pena para o clube trazer um jogador deste nível e com essa idade? Ficarão as questões e esperamos para ver o resultado, torcendo sempre para um desfecho positivo para todos.