segunda-feira, 16 de julho de 2012

Entrevista no Crônicas - Taffarel


Mais um a vez, trago para vocês outra edição do Entrevista no Crônicas. Hoje com um ídolo colorado e posso dizer também que um ídolo nacional.
Claudio André Taffarel dispensa apresentações. Foi goleiro do Inter entre 1985 e 1990 e jogou no Atlético Mineiro de 1995 a 1998. Passou também por clubes da Itália e Turquia e atualmente trabalha como treinador de goleiros do Galatasaray.
Aproveitem abaixo a entrevista.

Luciano Coimbra: Dos teus tempos de jogador, o que te trás mais saudade?
Claudio Taffarel: Sem dúvida o ambiente do vestiário, as viagens e a tensão dos jogos.

L.C.: Ser lembrado por uma nação de brasileiros como um ídolo de duas gerações de Copas do Mundo te representa um trabalho bem feito na carreira?
C.T.: Com certeza. Esse é o meu maior prêmio. Ter a consciência de ter feito o máximo e de saber que as pessoas puderam perceber e me aplaudir por isso.

L.C.: Das experiências no exterior como jogador, quais os momentos bons e os ruins?
C.T.: Jogar no exterior só me deu bons momentos. Acho que depende como tu encara essas experiências. Eu sempre me adaptei rápido aos países em que joguei (Itália e Turquia). Busquei sempre viver como eles vivem, sem estar lá com a cabeça aqui no Brasil.

L.C.: Como tu vês a situação de ter atuado por apenas dois clubes no Brasil?
C.T.: Não poderia ter escolhido clubes melhores. O Inter foi o meu início e a minha formação como profissional e no Atlético Mineiro tive uma grande experiência. Deus quis que fosse assim.

L.C.: Emoções fora do campo, qual a mais marcante?
C.T.: Com certeza o nascimento dos meus filhos.

L.C.: Você trocaria alguma conquista de título por outra que faltou na carreira?
C.T.: Não. Tenho a plena certeza de que tudo que conquistei foi da vontade de Deus, por isso sou agradecido e feliz por tudo que conquistei.

L.C.: É mais fácil estar dentro do campo ou auxiliar os atletas do lado de fora?
C.T.: Fácil é estar do lado de fora, mas mesmo não estando em campo e sim trabalhando com os goleiros, se pode sentir uma emoção.

L.C.: Nos momentos de folga, as atividades preferidas são…
C.T.: Estar com a família.
Taffarel

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Troca magra

Já estão dando como certa a venda de Oscar depois dos Jogos Olímpicos de Londres. eu acho que essa história se concretiza antes e liberam ele só depois do evento na Terra da Rainha. Mas o papo do texto é outro.

Todo mundo sabe que o grande investidor do Internacional chama-se Delcir Sonda, dono do Grupo DIS. E ele também deixa bem claro que gasta o dinheiro que quiser mesmo que não tenha retorno para ajudar na visibilidade do seu clube do coração.

O fato é bem mais simples do que parece. Ganso é atleta do Grupo DIS. Há tempos está numa briga ferrenha com a diretoria santista para que tenha um aumento de salário que chegue perto do seu amigo Neymar. Isto é fato!

O pequeno inconveniente é que a imagem do cara dos cabelinhos moicanos, que agora usa fitinha, vende melhor que a imagem de bom moço do meia santista. Só que no campo eles até que se equivalem em importância para o time. Ou melhor, se equivaliam.

Ganso jogou muito mais bola do que Neymar. Quando? No primeiro título deles pelo Santos, um Paulistão, se não me falha a memória. e vou fazer aqui uma colocação polêmica: Ganso jogava muito mais bola que o Neymar assim como Diego jogava muito mais bola que o Robinho. O problema todo é o tal do Marqueting.

As imagens de moleques de Neymar e Robinho, vendem mais do que os esteriótipos de bom moço de Ganso e de menino faceiro de Diego. Tudo isso falando nos tempos em que cada dupla jogava junto, claro.

Porque fiz todo esse rodeio na questão Ganso? Para chegar ao ponto de uma "troca" magrinha no Internacional. Vamos fazer uma conta simples: Ganso é jogador do Sonda. Inter está vendendo Oscar. Inter ficará sem meia de criação para jogar com D'Alessandro. Sonda é colorado. BINGO!!!! Ganso vem para o Inter. Fácil!!!


Só que coloco como sendo uma "troca magra" por que o meia do Inter está jogando léguas de futebol melhor que o meia do Santos. Sem falar no histórico de lesões que tem Ganso. Oscar não se machuca quase nunca, Ganso está quase sempre no Departamento Médico.


Esse é outro fator que prejudicou o meia do Santos de mostrar seu bom futebol. Alguém acha que não tenho razão? É só opinar aqui.


Abraço

Entrevista no Crônicas - Luiz Alano


Depois de um tempo longe do blog e em busca de novas entrevistas, voltamos com esta edição do Entrevista no Crônicas.
Hoje trazendo Luiz Augusto Alano, catarinense que se transferiu para Porto Alegre e agora compõe o grupo de narradores da Rádio Gaúcha, RBS TV  e TV Com.
Conheçam um pouco mais sobre ele na entrevista abaixo:

Luciano Coimbra: Como surgiu tua vontade de trabalhar com jornalismo?
Luiz Alano: Cresci no meio do futebol. Meu pai foi jogador profissional. Adãosinho foi lateral direito de várias equipes de Santa Catarina nas décadas de 70 e 80. Naturalmente queria ser jogador. Não tinha talento. Aos 14 anos surgiu uma vaga para trabalhar de sonoplasta da Rádio Tubá de Tubarão SC. Fui aprovado e aí tudo começou. Era muito bem informado sobre futebol e a equipe de esportes quis me aproveitar. Sim, uma criança. E aos 15 anos iniciei como plantão esportivo.

L.C.: A tua adaptação ao Rio Grande do Sul e Porto Alegre está sendo gradativa ou já acostumou com a cidade e o estado?
L.A.: O Rio Grande do Sul nunca foi mistério pra mim. Tenho inúmeros parentes. Sempre ouvi as emissoras da cidade. Já trabalhei em emissoras de Caxias do Sul  e minha filha, hoje com 9 anos nasceu em Caxias. O próximo passo são os ouvintes e telespectadores do Rio Grande se adaptarem ao meu trabalho.

L.C.: E a família, como está se adaptando?
L.A.: Tenho três filhos. para criança mudança é difícil. Eles sentem falta da praia e dos parentes. Mas cada um já tem a sua rotina na cidade. São apenas cinco meses. Tá tudo ótimo.

L.C.: Tendo trabalhado com a Dupla Figueira/Avaí, quais as semelhanças e diferenças com a Dupla Gre-Nal?
L.A.: O torcedor de Avaí/Figueirense também é apaixonado, chato, patrulha a imprensa. Mas aqui é tudo multiplicado por 5. A ressonância é maior e a paixão também. Todos torcem para Grêmio ou Inter. É comum em SC encontrar simpatizantes de outros times.

L.C.: Dentre as tuas narrações, qual foi a mais emocionante?
L.A.: São muitas, porém em fases diferentes. Trabalhei em Tubarão, Caxias do Sul, Florianópolis e agora em Porto Alegre. Fiz jogos decisivos de grande e pequena importância, tanto no rádio como também na TV. Penso sempre que a melhor e mais emocionante sempre está por vir.

L.C.: Narrando outros esportes, qual requer mais estudo?
L.A.: Coincidentemente estou me preparando para cobertura das Olimpíadas pela Gaúcha. Já narrei outros esportes. Gosto muito de vôlei e domino as expressões do esporte. Tenho estudado com mais atenção o basquete. Até Londres não serei um expert, mas para um narrador você precisa dominar as expressões e as peculiaridades de um esporte que não é o seu do dia a dia.

L.C.: Na nova cidade, quais são as opções de lazer preferidas da família?
L.A.: Tenho explorado os parques em Porto Alegre que são ótimos. Na noite os barzinhos de pagode e MPB. Teatro e cinema sou também figurinha fácil.