sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Título mineiro e outras coisas...

Post de hoje vai ser meio retório, mas não tem como não falar do título do Cruzeiro e da supremacia mineira no futebol do país em 2013.

Tivemos o Atlético sagrando-se campeão da Libertadores pela primeira vez e credenciando o clube à disputa do Mundial no Marrocos e agora eis que se apresenta o Cruzeiro derrubando tudo e todos na sua conquista de campeão Brasileiro.

Único clube a vencer todos os seus adversários pelo menos uma vez na competição e apresentando um saldo de gols que beira o absurdo de tão expressivo.

São apenas 42 gols de saldo e uma vantagem de 30 gols para o segundo colocado.

Isso mesmo que você leu... TRINTA GOLS.

Se essas campanhas não forem fruto de planejamento, não entendo mais nada de futebol.

Quanto ao Grêmio, até quando Renato irá teimar com a lógica e escalar Maxi Rodrigues no meio campo titular do tricolor?

O guri é aquisição do clube, cada vez que entra mostra que tem potencial para assumir a função de armador da equipe e trás uma qualidade de passe e um acréscimo de criatividade fora do padrão ao time.

Basta que se dê chance para ele. E se a desculpa de não escalar o jogador é por causa da cota de estrangeiros, quem irá se opor se o técnico resolver sacar Barcos do time para colocar Maxi?

Direção do Inter está demorando demais para dar início ao planejamento 2014 e levar o clube ao retorno das vitórias e de uma equipe a altura do clube.

Não se sabe se o treinador será Clemer ou irão trazer algum medalhão para a casamata colorada, a reformulação do elenco é caso de urgência, sem falar nas declarações dos dirigentes que beiram ao cômico.

Uma hora se fala em manter treinador e dois minutos após ele é demitido, ou se troca local de partida que é desmentido por dirigente, mesmo sendo anunciado pelo presidente da Federação Gaúcha (que é conselheiro colorado...) e mais alguns papelões que já pintaram por aí...

Tá mais do que na hora da Dupla Gre-Nal definir que o planejamento do clube precisa ser feito em cima de convicções não apenas nos resultados dentro de campo.

Que se mantenha uma postura profissional no comando do futebol e as conquistas voltarão a acontecer.

domingo, 10 de novembro de 2013

Até que são pacíficos...

Torcedores de Grêmio e Inter são pacíficos demais.

E não quero que eu seja mal interpretado, incitando violência ou algo semelhante.

Apenas quero que os torcedores sejam mais racionais e menos passionais. sendo assim, eles terão uma visão de que suas direções não estão preocupadas com o futebol dos seus clubes e apenas com questões políticas, de estádio, de ego, de parcerias onde eu possa lucrar algo e por aí vai...

Tanto Grêmio quanto Inter não estão conseguindo ser eficientes e eficazes nas suas disputas de campeonato.

Só conseguem se sobressair contra os pequenos do interior do estado - e de vez em quando nem contra eles... - mas quando enfrentam algum clube que tenha um pouco mais de expressão no cenário nacional do futebol, sucumbem e mostram a fragilidade que o estado está na classificação do futebol nacional.

Não adianta chegar um na frente do outro se não colocam uma faixa de expressão há anos.

Não adianta comemorar classificação para a Libertadores e torcer que o rival não chegue se entram na competição sem a real efetividade para conquistá-la.

De que adianta a corneta sadia se amos os clubes não conseguem mostrar um futebol consistente e homogêneo.

Questionamentos que eu espero que as torcidas façam para si e levem essas cobranças para dentro dos clubes.

Mas sem violência ou depredação. Não vamos confundir cobrança de mais atitude com vandalismo.


sábado, 2 de novembro de 2013

Mando e desmando, mas na verdade não mando...

Título confuso, mas para quem está acompanhando o Brasileirão vai ser fácil de entender.

Dois clubes que jogarão com a Dupla Gre-Nal foram punidos com perda do mando de campo justamente nas partidas contra Grêmio e Inter.

Um deses clubes entrou com recurso pedindo que não fosse alterado o local do jogo alegando que já havia uma cota grande de ingressos vendidos para a partida.

Pedido aceito e a perda do mando de campo foi alterada para a partida seguinte.

O outro clube que perdeu o mando de campo também teve sua partida transferida. Só que foi revista a marcação do jogo e ele voltou ao seu estádio inicial: o estádio do clube mandante do jogo.

Qual a diferença nos dois casos? Em ambos os ingressos já haviam sido vendidos, mas apenas na partida do primeiro clube foi levado em consideração e retirada a perda do mando de campo.

No segundo caso, em nada foi questionado se haviam ingressos vendidos ou não. Apenas se desfez a troca do estádio.

Fiz todo o texto sem citar nenhum clube para deixar a imparcialidade do leitor nortear as suas opiniões.

Agora relato que no primeiro caso, o mandante é o Cruzeiro - já campeão do Brasileirão mesmo que matematicamente não seja... - e seu adversário é o Grêmio.

No caso 2, o mandante é o Atlético Paranaense e seu adversário é o Inter.

Coincidentemente a Dupla Gre-Nal sendo prejudicada pela CBF que desfez todas as trocas contrariando uma decisão do STJD.

Seria algum atrito pontual da entidade maior do futebol brasileiro ou apenas uma "mera coincidência" que os casos sejam muito parecidos e que as decisões sejam totalmente diferentes?

Prefiro acreditar na segunda opção e ver como coincidência, tanto Grêmio quanto Inter estarem sendo prejudicados pela CBF com questões quase iguais e decisões bem diferentes...

Opinem vocês......

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ser ou não ser ? Eis a questão ?

A bola da vez na imprensa mundial é a decisão de Diego Costa jogar pela seleção da Espanha e não pela Seleção Brasileira.

E qual o real problema que tem nisso???

Ele não pode escolher onde jogar ou que cores defender???

Pergunto isso por que está criada a polêmica de que ele não é patriota ou que está renegando a Seleção Brasileira.

Fico me perguntando se ele é o único atacante que o Brasil possui, para fazer tanta falta assim...

Até o episódio convocação ou não por Felipão, ninguém lembrava que o cara existia. Era apenas mais um atacante brasileiro jogando em terras estrangeiras e buscando seu lugar ao sol.

PONTO!

Agora criar crise na CBF e Felipão julgar o cara pela escolha que fez..... Temos muito mais coisas para nos preocupamos do que uma opção pessoal de um jogador brasileiro que resolveu não atuar pela seleção do seu país.

Será que ele é o único?

fazendo um breve exercício de memória, lembro de Marcelo Moreno, Deco, Pepe, Marcos Senna, Alex Santos, Liedson, Kevin Kurány e vários outros naturalizados que já atuaram por outras seleções.

Dessa lista que coloquei acima, alguém lembra ou sente falta de eles não terem atuado pelo Brasil?

Que nosso país é uma fábrica de boleiros, isso é fato. Agora ficar choramingando pelos cantos por causa de UM jogador que não quer atura pelo Brasil e sim pela Espanha.....

Por acaso ele é o melhor jogador do mundo na sua posição? Tem alguém que é insuperável?

Pensem no texto e depois me digam se realmente fará falta na seleção esse tal de Diego Costa....

Polêmica criada pela opção de Diego Costa em atuar pela Espanha


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A importância de uma cobrança

Tem uma máxima no futebol que um pênalti é tão importante que quem deveria bater é o presidente do clube.

E realmente podemos ver que é quase isso...Fazendo uma releitura da memória, consigo recordar várias situações de cobranças de pênaltis em que o batedor tinha tanta carga de responsabilidade e acabou não correspondendo.

Tanto em Copas do Mundo como campeonatos europeus, sulamericanos, brasileiros e estaduais.

Vou fazer uma lista com as Top 10 cobranças de pênalti que os batedores fracassaram  e suas equipes acabaram sendo eliminadas ou perderam a competição.

Não necessariamente a minha lista está em ordem de importância ou de maior fracasso, mas na ordem que eu recordo e acho os vt's.

Comentem a lista e tragam também as suas colaborações.

1- Cobrança de Roberto Baggio na final da Copa de 94 entre Brasil e Itália: Não precisamos falar nada sobre essa cobrança. A cena dele desolado explica melhor do que qualquer texto.



2- Sequencia de pênaltis entre Boca Juniors e Newells Old Boys na Libertadores 2013: Nada mais nada menos que 26 cobranças até se definir o classificado para a semi-final da competição.



3 e 4- Classificação e conquista do Atlético Mineiro na Taça Libertadores 2013: Coloco na tabela um "Dois em Um" citando o Galo na semi-final e na final da Libertadores 2013.





5- Cobrança de Alexandre Pato contra o Grêmio na Copa do Brasil 2013: O exemplo de quando um jogador está displicente e sem o foco necessário na cobrança.



6- Gre-Nal da decisão do gauchão 2011: Grêmio e Inter decidem o Gauchão 2011 em cobranças de pênaltis e quem leva a melhor é o time colorado.



7- Inter e Cruzeiro nas quartas de final do 1º turno do Gauchão 2011: Inter atuando com Time B no Primeiro Turno do Gauchão 2011 perde para o Cruzeiro-RS e  fica fora da semi-final.



8- Classificação do Brasil para a final da Copa 98: Taffarel colocando o Brasil na final da Copa de 98 contra a Holanda.



9- Brasil e Paraguai na Copa América 2011: Atuação bizonha dos batedores brasileiros na decisão de vaga para a final da Copa América 2011.



10- Final da Libertadores de 2008 entre Fluminense e LDU: Depois de uma atuação brilhante do Fluminense, revertendo o resultado do jogo de ida, perde a decisão da Libertadores 2008 em pleno Maracanã para a LDU.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Quantos vão e quantos deveriam ir...

Não vou entrar no mérito da questão que no Gre-Nal do primeiro turno foram X ingressos e que nesse Gre-Nal serão Y ingressos.

Minha pergunta é bem simples: como é que as direções dos outros clubes brasileiros definem a quantidade de ingressos para o adversário quando tem clássico no Brasileirão?

No Fla-Flu quantos ingressos vão para o visitante? E no Cruzeiro x Galo? e no Corinthians x São Paulo? Botafogo x Vasco? Atlético Paranaense x Coritiba? Flamengo x Botafogo? Corinthians x Santos? Flu x Vasco? Bahia x Vitória?

Alguém sabe essa resposta? Qual o critério usado para definir quantos torcedores adversários vão a campo nesses clássicos citados acima e vice-versa?

Porque aqui no Rio Grande do Sul ainda temos esse tipo de comportamento por parte dos dirigentes?

Será que o mundo é tão pequeno que não se consegue atravessar a fronteira do RS?

Nem vou falar nos clássicos mundiais senão o post teria umas cinco páginas questionando os nossos "competentes" dirigentes...

E com esse comportamento exemplar é que eles pedem para o torcedor ir ao estádio apenas torcer e vibrar com seu time, sem violência.

Mas a maior violência está vindo da parte diretiva da coisa...

Ou não é um atentado ao torcedor (seja ele de que lado for...) esses pedidos de paz nos estádios e uma troca de farpas explícita na mídia por parte dos comandantes dos clubes?

Tá mais do que na hora de profissionalizar tudo dentro de um time de futebol. Não só os jogadores serem profissionais, mas também os dirigentes.

Pode ser que assim as coisas mudem um pouco. Pode ser...

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Valdir Espinosa

Já que o final do ano está chegando e em 2014 terá o maior evento futebolístico do mundo aqui no Brasil, está no ar mais uma edição do Entrevista no Crônicas na versão Copa do Mundo.

Desta vez o entrevistado também já passou pelo blog anteriormente e volta com suas visões sobre o torneio e o que pensa sobre a seleção brasileira comandada por Felipão.

Valdir Espinosa nos conta como já viveu essa competição e o que espera do evento.

Curtam abaixo a entrevista.

Luciano Coimbra: Quantas copas você já assistiu in loco?

Valdir Espinosa: Nenhuma copa ao vivo.



L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

V.E.: Que tenhamos uma copa em que tudo de certo e claro conquistemos o título de campeão.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

V.E.: A resposta que se busca é: E depois? O tempo dirá.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

V.E.: Espero ver uma seleção que além de espirito de luta,tenha também qualidade técnica.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

V.E.: Este lado Família já existe (e é muito importante). Falta melhorar o lado técnico.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

V.E.: Respeito sim, receio não.


Valdir Espinosa

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Jota Junior

Mais uma edição do Entrevista no crônicas e sua versão Copa do Mundo.

Meu entrevistado de hoje também já apareceu aqui no blog e volta para nos trazer suas experiências e opiniões a respeito do evento maior a ser realizado em 2014 aqui no Brasil.

Jota Junior vai nos falar das suas copas do mundo, e o que acha sobre a seleção e a construção dos estádios.

Acompanhe abaixo a entrevista dele.

Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Jota Junior: No local: 1978, 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998.  As Copas de 2002, 2006 e 2010 fiz do Brasil, narrando e apresentando programas do evento.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

J.J.: Espero uma Copa como todas as outras, ou seja, cheia de emoção. É um evento super especial. Acho que nossos estádios serão bem elogiados, pois afinal são novos e modernos. Talvez fiquemos devendo no aspecto de mobilização urbana, e nesse item não andamos bem na organização.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

J.J.: Os estádios fora do eixo principal do futebol brasileiro deverão se auto-sustentar, segundo dizem os empresários que investiram neles, funcionando como uma espécie de shopping comercial, abrigando lojas, cinemas, casas de shows e etc.  E se não for assim, é claro que estarão condenados ao ostracismo e grande prejuízo.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

J.J.: Com o potencial que tem o jogador brasileiro ( ainda é o atleta mais cobiçado pelos grandes clubes europeus ) e com o futebol desenvolvido na Copa das Confederações, a Seleção de Felipão entra forte em mais um Mundial.  Outra vez o Brasil vai constar da seleta lista dos favoritos, com Alemanha, Itália, Argentina, Espanha, principalmente.  Devemos levar em conta, entretanto, que Copa do Mundo é um "torneio" rápido e que à partir da segunda fase é eliminatório e onde qualquer vacilo é fatal.  Outra coisa: o Brasil, por ser sede, será mais cobrado e pressionado a ganhar, o que às vezes atrapalha o grupo no aspecto emocional.  Mas com a experiência de Felipão e da maioria dos nossos jogadores, isso deverá ser administrado, evidentemente.



L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

J.J.: É complicado repetir no futebol campanhas que marcaram lá atrás. Acho difícil repetir a "família Scolari" em toda a sua essência de 2002, pois as circunstâncias eram outras, os jogadores eram outros, o futebol jogado era diferente. Mas que o treinador usará do mesmo expediente psicológico para que isto ocorra, certamente usará. Aliás, é uma de suas características principais.   Tomara que consiga.



L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

J.J.: Por mais que nós, brasileiros, teimemos em desmerecer a qualidade do nosso futebol, e isto infelizmente tem ocorrido bastante e por causa da forte influência da bola européia em nossos torcedores, as seleções de fora respeitam profundamente o Brasil.  Ainda mais jogando aqui em nossos gramados.  Isso ficou claro na Copa das Confederações, até pela poderosa Espanha, que se curvou ao futebol brasileiro na decisão.  Mas se o Brasil não for o campeão de 2014 o mundo não irá acabar.  Nem o futebol.  Devemos sempre respeitar os resultados negativos e estudá-los, compreende-los, aceitá-los.  Faz parte do esporte.  


Jota Junior, narrador do canal SPORTV

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Grupo fechado com o treinador. Será?

 Grupo fechado com o treinador. Quem nunca ouviu essa frase não convive com o mundo do futebol ou não assiste os programas esportivos.

É a frase mais falada quando um time não consegue mostrar rendimento satisfatório e acumula vitórias.

Dunga, Ex-técnico do Inter 
Nunca dirão que existe problemas no vestiário até que vaze alguma informação. É sempre assim em qualquer categoria do futebol, seja na base ou no profissional.

Só que quando ocorre uma mudança no comando técnico e o time se transforma da água para o vinho, aquela desconfiança cresce e rumores sobre "vestiário rachado" aumentam...

Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Grêmio
Aconteceu no Grêmio com Luxemburgo e acabou de acontecer no Inter com Dunga.

Em ambos os clubes, a equipe não conseguia atingir os resultados e nas coletivas o treinador comentava o fato de ter treinado, de estar vendo esforço por parte do grupo, falava que a equipe não estava com sorte...

Aí que fica minha pergunta: Porque na partida seguinte a troca de comando o time rende como se fosse a coisa mais natural do mundo jogar bem e fazer gols?

Comentários como o "vestiário está mais leve", "o ânimo dos jogadores é outro", "está estampado que a alegria voltou ao time".

Se frases como essas são ditas dentro do vestiário, como pode o grupo estar fechado com o treinador e não trabalhar da forma que ele pede?

Reflexões complexas demais... Respostas vagas demais... Conclusão nenhuma a respeito do assunto.


sábado, 5 de outubro de 2013

Palavra vale alguma coisa??

Matérias publicadas na ZH dos dias 02 e 05 de outubro
A palavra de um dirigente de futebol vale alguma coisa???

Meu questionamento se dá pelos motivos mais simples: quando tu fala alguma coisa, ou se cumpre aquilo que tu falou ou não fala.

Nas reportagens que estampei antes de começar a escrever o post, temos uma duplicidade de informações com um período de tempo entre elas que parece uma eternidade, mas não é.

São 3 dias que separam a entrevista do vice de futebol do Inter e a demissão do treinador.

E o que ele coloca na entrevista, que é a manchete da matéria, deixa claro que a demissão do treinador era atender o pedido da torcida e não as convicções da direção.

Alguém se espanta com o ocorrido no dia 04/10/2013?

Dunga e toda a comissão técnica demitida e o clube com treinador interino numa fase onde mais algumas derrotas e a proximidade com a zona de rebaixamento passa a ser iminente.

Se o interino fizer um bom trabalho? Já deixaram bem claro que a posição dele é provisória.

Será que essa palavra também é válida ou é só mais uma de tantas que se fala o acaba não cumprindo mais tarde???

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Cada vez mais certo...

Cada rodada que passa é mais visível que não temos outro clube com condições de tirar o título de campeão brasileiro do Cruzeiro.

Toda rodada é uma torcida de outros três ou quatro clubes para que a Raposa tropece, mas isso não acontece.

Passam adversários mais fracos ou de mesma qualidade, mas a organização tática dos mineiros não é abalada e as vitórias vãos e acumulando e conduzindo o clube ao seu terceiro título do Brasileirão.

Mesmo que os gremistas acreditem em uma reviravolta, afinal já aconteceu com eles mesmos em 2008, que os botafoguenses sequem muito e que os torcedores do Atlético Paranaense ainda tenham alguma esperança, é muito difícil que isso ocorra.

De acordo com matemáticos (embora o futebol não seja uma ciência exata, ainda tem gente que busca parâmetros nos números...) basta que o Cruzeiro ganhe suas partidas em casa para se sagrar Campeão Brasileiro de 2013.

Ainda faltam 14 rodadas ´para terminar a competição, mas acredito que com mais 6 ou 7 rodadas já não teremos dúvidas e podemos entregar as faixas ao clube mineiro.

Raposa liderando o Brasileirão

sábado, 28 de setembro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Marco de Vargas

Vem para o blog mais uma edição do entrevista no Crônicas com sua versão Copa do Mundo.

Meu entrevistado de hoje também já apareceu aqui no blog com uma entrevista no início desse espaço.

Marco de vargas coloca para vocês as suas opiniões e o que ele pensa sobre a Copa 2014 no Brasil.

Curtam a entrevista dele.

Abraço

Luciano Coimbra: Você já assistiu alguma Copa in loco? Qual a Copa mais emocionante para você?

Marco de Vargas: Assisti a alguns jogos, mas a mais emocionante foi a da Espanha assistida pela tevê em 1982. Alguns jogos de 1986 e 1990 também estão guardados com carinho na memória.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

M.V.: Creio que no aspecto show nos estádios teremos um grande e inesquecível evento. Não espero grandes melhorias ou soluções mágicas com relação aos nossos conhecidos problemas periféricos de mobilidade urbana, logística ou comunicação, dentre outros: a coisa vai acontecer com o que temos aí retocada com uma boa dose de maquiagem. De resto, será na raça mesmo. E funcionará, acredite.

L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?
M.V.: É uma questão delicada. Ao passo que essas regiões também merecem receber um evento desse porte, o legado será pesado demais. Além disso, a distribuição da Copa por um país continental acarreta em muito mais desgaste para todos os envolvidos. Independente de qualquer coisa, creio que o povo das cidades citadas receberá com carinho a Copa.
L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

M.V.: Felipão e a Seleção que venceu a Copa das Confederações recuperaram a auto-estima do nosso futebol e devolveram ao povo aquele sentimento bacana de confiança. Daí até resolver alguns problemas pontuais que ainda temos como na lateral e a falta de um cérebro no meio é outra história. A nossa parcela de favoritismo aumenta pelo fato de estarmos em casa sim, mas a responsabilidade aumenta na mesma proporção e isso pesa muito psicologicamente.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

M.V.: Evidente que a estratégia de repetir algo que já deu certo é válida. Mas, de 2002 para cá já se passou mais de uma década. Nossos principais nomes nos dias de hoje não conquistaram metade do que aquela geração conquistou - nos seus times e individualmente - e a abordagem precisa ser mensurada a partir daí. Pode dar certo, mas apenas isso é arriscar demais.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

M.V.: Historicamente as seleções de outros continentes não se dão bem na América e, tirando o próprio Brasil em 1958 e 2002, a recíproca é verdadeira. Não creio que seja uma questão de receio. Pode ser algo de ordem física, psicológica ou até cultural, mas o fato é que não apenas o Brasil como as demais seleções americanas, apoiadas pelo fator casa, deverão atuar com inteligência para tirar proveito desse pequeno mas valioso trunfo.


Marco de Vargas

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A zona de baixo do tabela

Todo Campeonato Brasileiro quando começa sempre surgem as famosas especulações sobre quem será o campeão e qual o melhor elenco, o mais valioso, o mais técnico e por aí vai...

Mas também aparecem as suposições de quem irá cair para a Segunda Divisão. E nesse grupo poucas vezes se coloca algum clube dito "grande" nas especulações.
Só que basta começar a rolar a bola que algumas figurinhas famosas circulam pela parte de baixo da tabela.

E esse ano não é diferente.

Já passaram por lá, Flamengo, Vasco, Atlético Mineiro, São Paulo e Fluminense, para ficarmos só nos "grandes"...
São Paulo e Vasco começam a disputar uma briga para ver quem consegue se distanciar da zona do rebaixamento e não amargar a participação na Série B em 2014.
Os outros que citei acima estão mais distantes, mas não podem descuidar da pontuação, pois a diferença do último integrante do Z4 para o décimo primeiro colocado é de apenas três pontos.

Se alguém bobear nas próximas três ou quatro rodadas, pode figurar na parte de baixo da tabela.

E quando o grupo chega ao fundo do poço, a força que se precisa para mudar essa posição é infinitamente maior do que daqueles clubes que buscam o título.
O psicológico fica abalado e os resultados se tornam mais complicados de serem conquistados.

É a fogueira se aproximando e o clube sentindo o calorzinho da chama da Série B aumentando a cada rodada que passa...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Nivelamento

O que surge de teorias a respeito do nivelamento do Brasileirão é de deixar qualquer filósofo apavorado. Tem muita coisa em jogo ainda até a última rodada do campeonato, mas podemos tirar algumas conclusões desse primeiro turno.

Os clubes do eixo RJ-SP estão perdendo a famosa "força" que tinham por conta de cotas de transmissão e torcida (afinal é isso que trás dinheiro aos clubes em conjunto com a venda de jogadores...).
Cruzeiro, Botafogo, Grêmio e Atlético Paranaense mostram a variedade estadual das forças desse Brasileirão.

Buscando um gráfico estatístico das rodadas do primeiro turno de cada um desses clubes, vamos notar que a crescente de Cruzeiro se dá a partir da sétima rodada e, após isso, não perdeu mais sua vaga no G4.

Em relação ao Botafogo, desde a quinta rodada ele figura entre os quatro melhores do Brasileirão e está conseguindo se manter mesmo depois da venda de Vitinho, atacante que dava muita qualidade ao time.

Falando de Grêmio, a evolução da equipe aparece apenas nas últimas rodadas. Até a décima terceira rodada, o gráfico do desempenho do clube parece um eletrocardiograma, com muitos altos e baixos. Conseguiu uma consistência melhor após a décima quarta rodada e de lá para cá não ficou mais fora do G4.

O Atlético Paranaense aparecia na tabela de classificação até a metade do primeiro turno abaixo dos dez melhores clubes. A partir da décima segunda rodada, quando conseguiu alcançar a quinta posição, em apenas uma oportunidade não figurou entre os cinco melhores. E nas últimas cinco rodadas está no G4.

Com esses comparativos todos, vemos que a regularidade é muito importante para o sucesso da equipe no campeonato.
Mas claro que não se consegue uma regularidade nas atuações do time se não tiver um planejamento bem feito e com clareza dos objetivos que o clube quer atingir.

Abaixo deixo os gráficos com os dados comentados acima (Fonte: Globoesporte.com)


Cruzeiro

Botafogo
Grêmio

Atlético Paranaense


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Rodrigo Bueno

Mais uma edição do Entrevista no Crônicas falando de Copa do Mundo.

O entrevistado da vez é Rodrigo Bueno, jornalista e comentarista do canal FOX Sports.

Rodrigo fala sobre sua visão da Copa 2014 e também o que pensa sobre a seleção de Felipão.

Desce a página e curte a entrevista dele.



Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Rodrigo Bueno: Cobri as quatro últimas, todas pela Folha de S. Paulo. Em 1998, fui antes da Copa à França e fiz um giro visitando os estádios do Mundial e o centro de treinamento do Brasil. Durante essa Copa, no entanto, fiquei em São Paulo confortavelmente oxigenando a pauta. Nas outras passei quase 2 meses nos países-sede, nem sempre confortavelmente. Na próxima Copa, só tenho duas certezas: estarei no país-sede confortavelmente e cobrirei o evento para o Fox Sports.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

R.B.: Muita animação, muita informação, muitos estrangeiros, muito noticiário, muita festa, muito protesto, muito dinheiro investido, muito envolvimento, muito padrão Fifa, muito ingresso caro, muita gente nas ruas, muitas mesas-redondas, muitos tweets, muita politicagem, muita bola na rede, muitos craques, muitos jornalistas, muitos "jornalistas", muitas viagens, muita exposição... Resumindo, muito legal!


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

R.B.: Torço para que o futebol nessas praças se desenvolva rapidamente, para que os times desses locais alcancem logo a primeira divisão e para que grandes shows internacionais de rock/pop cheguem a esses estádios com frequência, assim eles estarão sempre lotados. Na Copa, essas cidades serão mostradas ao mundo. Depois da Copa, temo que nem os torcedores locais irão ver as arenas montadas nessas belas praças.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

R.B.: Time competitivo, aliando forte marcação com um jogo ofensivo. O Brasil tomará a iniciativa dos jogos, terá volantes modernos no meio-campo, uma zaga destacada e um Neymar desequilibrante. É favorito!


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

R.B.: Conseguirá! Felipão tem muitas virtudes, uma é montar famílias e mobilizar grupos em torno de um objetivo. É um cara generoso com seus subordinados cumpridores e com seus chapas. Só que famílias nem sempre são perfeitas, às vezes falta alguma coisa ou alguém. Às vezes o chefe da família também se perde ao fazer tudo, sem se preocupar com os meios, para defender a si e à sua família.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa? 

R.B.: Não, vão ter é uma enorme satisfação. Enfrentar o Brasil aqui será uma honra para muitos times de pequena e média expressão e será uma oportunidade singular para fortes times. A chance de eliminar o Brasil em sua casa é uma façanha tão épica que deve povoar os sonhos de argentinos, alemães, espanhóis, franceses, ingleses, italianos, portugueses, uruguaios, holandeses...



Rodrigo Bueno


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Promoção do Crônicas

Fico muito feliz que o blog está crescendo de uma forma que eu não esperava.

No início era um espaço que eu abria para escrever e colocar minhas opiniões e visões do futebol como um todo.

Mas ele virou  mais do que isso. Virou uma identidade!

E ela está se materializando na forma da parceria fechada com a @camisetasdosul - www.camisetasdosul.com.br

Lá você encontra uma variedade enorme de camisetas de diversas estampas e modelos.

E agora estamos lançando a camiseta do blog Crônicas de 1 Fã.

Aqueles que estiverem interessados, podem fazer contato pelo e-mail luck.anao@gmail.com e pedir a sua.

Se você chegou até esse post pelo link do meu perfil no Twitter, está participando do sorteio de uma camiseta.

Ao todo estarei sorteando 4 unidades iguais a esta da foto.

Obrigado pelos acessos e continuem curtindo o blog.



Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Rica Perrone

Trazendo mais uma edição do especial sobre Copa do Mundo aqui no meu blog, o entrevistado da vez é o jornalista Rica Perrone.

Rica foi o primeiro jornalista a transformar sua coluna em um blog. Apresenta um programa na Beat98 com Marcelo Adnet, nas noites de segunda-feira.

Trás para nós sua visão de copas do mundo e o que espera da seleção e do evento no Brasil em 2014.

Curtam a entrevista com ele abaixo.

Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Rica Perrone: Cobri a distancia apenas. Desde 2002. 


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

R.P.: Uma grande Copa, um Brasil forte, finalista, e um futebol ainda melhor no Brasil a partir de então.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

R.P.: Uma perda de tempo. Concentraria a Copa em 4 cidades mais fortes e talvez uma ou outra com menos apelo. Mas acho bobagem fazer arenas deste tamanho e custo para clubes sem grande importância.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

R.P.: Espero ir a final. Apesar de ser complicado, a julgar pela fase que chega, já que você pode pegar a Itália nas oitavas e cair, sendo que perdeu pra um gigante. É complicado, mas se cair, que seja para Itália ou Alemanha. 


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

R.P.: Não. Fará o que fez em 2013 na Copa das Confederações. Um time mais unido e com apoio popular. Felipão é um monstro em mata-mata.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?


R.P.: Acho que sim. É natural. Mas sabemos que o tipo de torcedor que paga 500 paus numa entrada  é aquele que aos 10 minutos pode vaiar o time porque não sabe nada de futebol. Apenas quer ir e postar no Facebook. A maioria, infelizmente, será uma torcida novata em estádios. Mas… Pode ser adversário ou também um grande aliado. Depende do jogo.


Rica Perrone

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Luiz Ademar

Trago de novo mais uma entrevista para o blog falando de Copa do Mundo.

Estamos a pouco menos de um ano desse grande evento e que está movimentando todo o Brasil com obras e investimentos.

E desta vez para falar um pouco sobre a Copa 2014, trago a entrevista que fiz com Luiz Ademar Jr., comentarista SPORTV/PFC.

Leiam abaixo a entrevista com ele:

Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Luiz Ademar: Estou cobrindo todas as Copas desde 94. No local apenas em 98, quando fiquei 45 dias na França, desde a preparação inicial do Brasil.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

L.A.: Acredito que realizaremos uma boa Copa. Com muitos problemas de transporte, nos arredores dos estádios e na organização fora de campo. Mas não será inferior a África do Sul, por exemplo.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

L.A.: Foi uma escolha política. Não precisávamos de tantos estádios. Com 8 faríamos uma grande Copa. Mas como tudo que envolve política é vergonhoso, fizemos elefantes brancos, que servirão mais para shows e outras finalidades, do que para o futebol.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

L.A.: Temos bom material humano. Não excelente. Mas o Felipão mostrou na Copa das Confederações que é bom em mata-mata. E com o apoio da torcida, o Brasil fica ainda mais forte. Mas entendo que Alemanha e Espanha são superiores. O Brasil está no nível de Argentina, Uruguai, Itália, Holanda, França, entre outros. Precisa de humildade para jogar com simplicidade e surpreender, como fez na Copa das Confederações.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

L.A.: Sim! Ele é bom nisso. Sabe fechar o grupo, montar uma família, dar privilégios e regalias, mas cobrar forte. Felipão é um grande treinador e uma pessoa generosa.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

L.A.: Sim! A Espanha sentiu na pele e apanhou feio na final da Copa das Confederações. O torcedor brasileiro é emocional e, além de incentivar sua seleção, intimida as demais.


Luiz Ademar Jr.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Entrevista no Crônicas - Fabiano Baldasso (versão estúdio)

Faz tempo que eu não apareço por aqui...
Falta de tempo e também uma falta de inspiração para escrever são alguns dos motivos que estou meio longe desse meu canal de comunicação com vocês leitores.

E pensando em voltar com em grande estilo e fazer de vocês mais do que leitores e sim ouvintes do meu blog, que eu estou colocando uma entrevista minha com Fabiano Baldasso gravada nos estúdios da ORGPLAN - Fundação Landel de Moura, como pré requisito para eu receber a habilitação de locutor de Rádio e TV.

Curso concluído, só me falta uma oportunidade para ingressar no meio da comunicação de rádio.

Curtam a entrevista que fiz com Fabiano Baldasso. Ele fala da carreira, jogo mais emocionante e também de Copa do Mundo.

Enjoy it!!!





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Culpa de quem???

Muito se falava que o Grêmio não conseguis render com Luxemburgo por que não treinavam tática ou não tinham uma sequência de time ou o grupo não estava fechado com o treinador e havia brigas internas no vestiário, blablabla, blablabla, blablabla...

Demitiram Luxemburgo com uma multa rescisória astronômica. Problemas resolvidos pensa o torcedor.
Agora vai!!!
Mas não está sendo bem assim...

Direção chama Renato, o ídolo maior do clube, para voltar a casamata tricolor. Com esse treinador, não adianta boleiro querer fazer corpo mole ou tentar enganar o mais malandro dos jogadores de futebol dos anos 80 e 90. Ele sabe de todas as artimanhas do vestiário.

E não é que o grupo de jogadores fechou com ele... Vestiário na mão do treinador como a muito não se via.

Só que não se vê também padrão de jogo no tricolor. Qual o problema???

O antigo treinador ou o atual???

Ou será que o problema é bem maior do que meras figuras que sentam no banco de reservas e comandam a equipe?
A direção do clube está unida para levantar o Grêmio como um todo ou ainda existe disputa de egos la dentro?
A torcida está focada em ajudar o time ou em apenas se degladiar com a  BM e também com a própria torcida?

E quem me disser que essas questões não refletem no time, pode tentar levar essa conversa para outros lados, por que eu não acredito que num local onde os responsáveis estão em uma batalha interna, os comandados não tenham um respingo sequer dessa briga...

Pensem torcedores e direção. Qual é o futuro que todos querem para o clube?

Ajustem as atitudes para que elas retornem ao elenco com força máxima e com o auxílio que eles precisam. Do contrário, não adianta trocar treinador e jogadores...

sábado, 3 de agosto de 2013

Precisava????

Tudo bem em vender um dos maiores jogadores da história do clube.

Tudo bem em fazer um amistoso com uma equipe que está retornando de férias e seus atletas estão em início de temporada.

Só não precisava fazer isso tudo contra o Barcelona e seu elenco fantástico...

Direção do Santos fez o clube passar uma das maiores vergonhas do futebol mundial. Levou o seu elenco PRINCIPAL para a Espanha disputar um amistoso contra o Barcelona de Messi, Fábregas, Daniel Alves e cia.
Com Neymar na equipe, o Santos já havia levado um passeio na final do Mundial de Clubes. Imagina agora que o elenco é bem inferior ao de 2011 e já não conta mais com seu craque.

Não preciso dizer que o clube santista virou o maior motivo de piadas da internet no dia de ontem. Comparações com o Taiti, com um jogo dos alunos do 3º ano com o time da 7ª série da escola,  com um amistoso de final de ano da firma e por aí vai... essas foram algumas das comparações que o Santos e seus torcedores foram obrigado a suportar.

A direção poderia ter previsto que aconteceria esse desastre futebolístico.Nada mais normal que "tomar um arrodião" de um dos melhores times do mundo. Poderia também ter poupado seus torcedores desse desgosto. Poderia ter feito tanta coisa....

Pensaram em reforçar a equipe com a grana recebida pela venda do camisa 11? Não.
Pensaram em dar mais qualidade ao elenco e buscar o topo da tabela do Brasileirão? Não.

Vão pensar nesses pontos quando? Depois que o time for rebaixado? Ai não adianta mais...
Muitos clubes grandes que já foram para a segunda divisão sabem bem o que significa ter que buscar o acesso à elite do futebol.
O Santos se encontra hoje apenas dois pontos à frente da zona do rebaixamento. Mesmo estando em 13º lugar no campeonato, o risco é iminente.

Quem sabe uma cobrança mais enfática dos torcedores sobre as atitudes da direção? É uma saída, antes que seja tarde...

sábado, 13 de julho de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Lipe Assunção

Mais um sábado chegando e outra edição do Entrevista no Crônicas vai para o ar.

E hoje temos um convidado novo na coluna de entrevistas do Crônicas de 1 Fã.

Lipe Assunção (perfil no Twitter: @Lipe_Assuncao) vai nos trazer as suas visões e expectativas sobre a Copa do Mundo no Brasil.

Confiram abaixo a entrevista com o polêmico participante do GrenalizandoTV, um canal que fala só sobre Dupla Gre-Nal e que está estourando nos domingos à noite. (Trago depois um post só sobre o programa dos caras que é muito bom...)


Luciano Coimbra:  Você já assistiu alguma Copa in loco? Qual a Copa mais emocionante para você?

Lipe Assunção: Nunca assisti nenhuma. Estou montando um projeto com amigos onde veremos as Copas de Mochila. Começando pelo Brasil em 2014, Russia 2018, Catar 2022 e assim vai. A Copa mais emocionante pra mim foi a de 94. Brasil com time médio conseguiu chegar ao título de forma brilhante. À época ainda torcia fervorosamente pro Brasil.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

L.A.: A Melhor possível. A tradição do Brasil no futebol mundial merecia uma copa na era moderna. Acredito que o Brasil vai crescer financeira e culturalmente.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

L.A.: Há um paradoxo. Ao mesmo tempo que construímos estádios em praças onde não tem futebol regularmente e temos um possível desperdício de dinheiro, como vamos deixar essas cidades fora da "festa", do desenvolvimento e das possibilidades que uma Copa traz? Cabe a CBF e Governo Federal construir um calendário de futebol nestas cidades após a Copa para que não tenhamos um desperdício dos estádios.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

L.A.: Esse título da Copa Confederações foi um pouco enganoso, na minha opinião. Primeiro pela competição. Não podemos ter um time amador como o Haiti disputando jogos em uma competição oficial. Segundo, as seleções mais fortes estão em fim de temporada. Itália, por exemplo, foi visível o esgotamento físico. A Espanha estava mais interessada em levar meninas pros quartos de hotel do que ter a posse de bola nos jogos. Apesar disso, o título foi importante pro favoritismo do Brasil. Motivou time e torcida. Dá tranquilidade para a continuidade do trabalho. Neymar foi a afirmação da seleção. Brasil vai chegar forte em 2014. Por jogar em casa, por ter camisa e pelos bons jogadores que tem. Hoje, apontaria a Alemanha como favorita ao título.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

L.A.: Acho que sim. Felipão tem o respeito dos jogadores, é um cara correto e justo com eles. Acredito que a família Scolari se repetirá. Só não sei se repetirá o título de 2002...


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

L.A.: Com certeza. Todas as seleções terão de enfrentar o apoio da torcida brasileira. Enfrentaremos seleções fortes e experientes. Só o grito da torcida não nos levará ao título.


Lipe Assunção




quinta-feira, 11 de julho de 2013

Entrega a taça....

Depois do que vi ontem e do jogo que vi antes da parada para a Copa das Confederações, podem entregar a taça da Libertadores ao Galo.

Sorte de campeão é tudo que já aconteceu com eles e o que ainda poderá vir. Penaltis não marcados, gol já nos acréscimos do segundo tempo levando a decisão para as penalidades máximas e uma estrela imensa do goleiro Victor pegando a última cobrança.

Nada mais me tira da cabeça que o Galo é campeão da Libertadores desse ano.

Sei que ainda precisa jogar contra o Olimpia do Paraguai, mas eles não tem time para bater o Atlético.

Bernard jogou muita bola ontem, como já vem fazendo há algum tempo.

Sem tirar o mérito dos paraguaios por chegarem à final, mas o verdadeiro adversário do Galo foi o NOB.

Era o único time capaz de tirar a taça de Minas Gerais.

Como não conseguiu, já mandem um comunicado para a CONMEBOL e nem percam tempo com as viagens e os dois jogos.

Já temos o novo campeão. Parabéns torcida Atleticana!!!


Ilustração de Renato Peters (@renatopeters)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Tá difícil de vender...

Já não aguento mais essa novela da venda de Damião pelo Inter.

Primeiro o jogador tem proposta. Daqui a pouco não aparece nada e direção diz que ele não está a venda. Mais tarde anunciam que só vendem se aparecer uma quantia boa em dinheiro...
Mas peraí!!!!! ele não estava a venda... Como é que aparecendo dinheiro bom a direção fecha negócio.

Se fizerem um consenso sobre o assunto, a torcida e os amantes do futebol ficarão mais felizes por terem a mesma versão para os fatos.
A real situação qual é??? Apareceu uma proposta do Napoli e o Inter optou por não aceitar, levando em conta que a valorização do atleta pode ser maior depois da Copa do Mundo.
Tudo bem... Até aceito esse argumento.
Só não esqueçam que ele estava relacionado para a Copa das Confederações e não jogou devido a uma lesão antiga e possivelmente mal curada...
Vão correr o risco de esperar até a Copa do Mundo?? e se ele fica de fora da lista por qualquer motivo??

Situação pode ficar mais complicada do que já está e o clube perde a venda de um jogador que a muito não vem apresentando o futebol que o fez ser conhecido como Damigol.
Riscos à parte, eu já teria vendido na primeira proposta real que pintasse no clube...

Leandro Damião fica ou vai embora???

terça-feira, 9 de julho de 2013

O Xavante está de volta!!!

Valeu o esforço. Valeu a luta. Valeu a garra dessa torcida que tem um time maravilhoso. 

Tudo isso foi recompensado com a volta ao seu lugar de origem.

E não estou colocando isso com base na possibilidade do Xavante ser segundo colocado do segundo turno. Falo isso sabendo que o Brasil vai com tudo pra cima do Aimoré e vai levar para a cidade de Pelotas o título do segundo turno, para não restar dúvidas de quem realmente é o detentor da vaga na Série A do Gauchão 2014.

Depois de todo o luto pela perda de seus atletas e do preparador de goleiros, depois da luta que foi jogar o Campeonato Gaúcho sabendo que a possibilidade de rebaixamento era certa.
Depois disso tudo veio a redenção!!!

E vai ser completa da melhor forma de todas. Com a volta olímpica e o troféu de campeão do segundo turno da Série A2.

Não me resta nenhuma dúvida que a torcida vai empurrar o time ainda mais e que a conquista é iminente.

Basta que se mostre dentro de campo toda paixão e todo amor que essa torcida tem pelo clube. E empenho por parte dos jogadores não vai faltar. A conquista também é deles. faz parte do currículo de cada um: ser campeão pelo clube de maior torcida do interior do estado!

Qualquer jogador quer essa marca, mas poucos são detentores desse privilégio.
Mostre ao estado o que o Gauchão 2014 receberá. Uma equipe aguerrida e forte na luta pelas maiores conquistas.

Vamos Torcida Xavante!!!
Essa vaga é nossa e só precisa ser coroada com todos os louros que ela merece.


Charge de André Macedo

sábado, 6 de julho de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Gustavo Manhago

Estou abrindo um espaço novo dentro de um velho conhecido de vocês.

O Entrevista no Crônicas vai trazer a opinião de várias personalidades da mídia gaúcha e brasileira sobre o próximo evento que irá parar o Brasil.

Não... Não tem nada a ver com a paralisação do dia 11... Tô falando da Copa 2014.

Hoje, Gustavo Manhago nos dá a sua opinião sobre o evento e alguns desdobramentos que podem ocorrer.

Confere abaixo a entrevista:


Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Gustavo Manhago: Nenhuma in loco e nenhuma diretamente a distância. Na verdade, acompanho copas trabalhando em veículos de imprensa desde 1994. Então de lá para cá sempre tive relação com os jogos e noticiários nos veículos em que trabalhei e trabalho.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

G.M.: Muito boa. Evento fantástico, apaixonante. Tenho certeza que será um sucesso.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

G.M.: Totalmente desnecessários. A copa pode se dar muito bem nos grandes centros futebolísticos pois o pós-copa se realizará plenamente, com grandes times e grandes torcidas presentes nos estádios construídos ou remodelados. Nestas citadas teremos “elefantes-brancos”.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

G.M.: Está em evolução. Melhorou bastante desde o 2 a 2 com a Inglaterra no Maracanã. Felipão tendo tempo para trabalhar, vai ajustar ainda mais o time.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

G.M.: Penso que sim.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

G.M.: Não. Os grandes estádios são neutros. Não oferecem muita pressão nos adversários. Terão problemas por termos jogadores de qualidade apoiados pela torcida. Mas dentro de campo se resolve.



Gustavo Manhago


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dos grandes, venceu o maior deles...

A final dos sonhos de todo mundo.

Um jogo para guardar na memória.

A Copa das Confederações guardou para os últimos capítulos as maiores emoções. E que emoções!!! Tudo começou na decisão do terceiro lugar entre Itália e Uruguai.

Os italianos estiveram na frente por duas vezes e não conseguiram segurar a vantagem. Os uruguaios demonstraram por que foram os campeões da Copa América e trouxeram para campo muita luta e muita garra, atributos típicos do povo uruguaio. Decisão indo para os pênaltis e a Azzurra leva vantagem com seu grande goleiro Buffon defendendo três cobranças. Itália conquista o terceiro lugar da Copa das Confederações.

Bastava o capítulo final para fechar a competição-teste da Copa do Mundo 2014. Uma final entre Brasil e Espanha no maior estádio do mundo. Mesmo reformado e com sua capacidade diminuída, o Maracanã continuará sendo o maior do mundo para os amantes do futebol.

E foi nesse gramado que se viu a maior seleção de todos os tempos superar com uma aplicação tática fora do comum a grande seleção da atualidade.

O Brasil comandado por Luiz Felipe Scolari e com uma genial apresentação de Neymar e companhia (tenho que me render a esse jogador que, para mim, era banco da seleção pelo que vinha apresentando no Santos... Queimei a língua!!!) mostraram ao mundo que a seleção brasileira pode ser novamente a melhor do mundo. Basta querer...

E ontem o Brasil quis. enquanto o jogo rolava, nas câmeras que mostravam uma ampla visão do campo, pode se perceber que o Brasil atacava e também defendia com muita compactação.

Não por menos que isso, lembrei de um vídeo que assisti a alguns dias sobre a comparação que o Professor Valdir Espinosa fez sobre o Bayern campeão da UEFA desse ano e o Grêmio campeão do mundo em 1983.

A aplicação e a dedicação de todos os jogadores, inclusive Fred, Neymar e Oscar, atletas talentosos e que na normalidade do futebol brasileiro não "conseguem" exercer marcação e diminuição dos espaços, estavam muito engajados na conquista da taça.

Com essa aplicação e muita disciplina, trago o vídeo do Professor Valdir Espinosa e um compacto dos melhores momentos do jogo de ontem para a comparação de vocês. Pode-se ver claramente que nos ataques da seleção, no mínimo três atacantes chegam para definir e nas roubadas de bola, são sempre dois ou três jogadores fazendo a pressão nos espanhóis até que a posse de bola seja retomada.

Apreciem os vídeos e deixem seus comentários.


Melhores momentos Brasil 3x0 Espanha



Valdir Espinosa comparando o Bayern 2013 com o Grêmio 1983

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sobrou só os grandes

Copa das Confederações tá dando uma dor de cabeça para o Brasil e a FIFA.
Protestos, manifestações, quebradeiras e por aí vai... Pensamento de que tudo pode dar errado em 2014 paira sobre os representantes da FIFA e do COL.

Mas não vim aqui para falar desse assunto. O blog foi feito para falar de futebol e assim vai ser até o último dia dele - que pelo visto ainda vai durar muito...

Semi-final da Copa só conta com times de gabarito e história no futebol mundial. Claro que as vezes abre-se  a exceção e algumas "zebras" pintam nas fases finais dos torneios de seleções, mas isso não ocorreu.

Brasil, Uruguai, Itália e Espanha fazem duas semi-finais de tirar o fôlego e empolgar qualquer torcedor. Em jogo, temos doze títulos mundiais divididos entre as seleções. Itália e Brasil pontuam na frente com 4 e 5 títulos respectivamente. Uruguai foi campeão mundial por duas vezes e a Espanha é a atual detentora da taça.

Favoritismos à parte, Brasil e Espanha é a final que todos esperam, mas não podemos contar com os jogos já decididos. Uruguai mostrou bastante força e versatilidade, atuando com formações diferentes nos três jogos. Treino de hoje dá indícios que o técnico da seleção uruguaia pode jogar com três atacantes amanhã.

A Itália é que passa por um período turbulento, mesmo tendo uma equipe qualificada. Tem os desfalques do seu atacante Mario Balotelli e do lateral direito Abate, que lesionados, voltaram para a Itália. Pirlo ainda é dúvida por conta de dores na panturrilha, enquanto isso De Rossi retorna após suspensão.

Tanto brasileiros quanto espanhóis vão precisar jogar muito para vencerem seus adversários e fazerem a final que é esperada. Amanhã começa a batalha com Brasil e Uruguai e na quinta Espanha e Itália fecham as semi-finais.

Bons jogos a todos e volto assim que der.

Ah!!! Não esquece de opinar e indicar o blog. em breve teremos promoções com a Camisetas do Sul e mais detalhes estarão por aqui.

Abraço


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vale o risco?

Noticia-se que Inter está abrindo negociações para ter Adriano Imperador. Quando era jogador de futebol - para mim, hoje, ele é um ex-atleta - tinha uma qualidade no chute que poucos do ramo tem. Força, velocidade e posicionamento eram outros pontos fortes do Imperador.

Só que o mundo extra campo desvirtuou um pouco a carreira do atacante. Bebidas, festas, mulheres de sobra e muita confusão com polícia passaram a  ser mais notícia do que seus gols dentro de campo.

Os últimos clubes a apostarem numa recuperação de seu futebol deram com os burros n'água. Corinthians e Flamengo apostaram suas fichas na tradição da torcida e em fazer o atacante voltar a jogar futebol pelo prazer de ter seu nome gritado pela massa, mas o resultado não foi dos mais satisfatórios.

No Corinthians, sua passagem foi finalizada após a negativa de uma pesagem de rotina. O treinador Tite não aceitou a postura do atacante e pediu seu desligamento. Já havia acontecido mais alguns episódios de falta em treinamentos e atrasos, o que colaborou para que a sua estada no clube fosse encerrada.

Depois disso o atleta recebeu a cartada final de conseguir recuperar sua carreira. O Flamengo acolheu o jogador em agosto de 2012, mas com decorrentes atrasos e faltas a treinamentos,  aparições públicas em estado alterado e a declaração via assessoria de imprensa que não jogaria em 2012 custaram a ele o desligamento do clube carioca com apenas três meses de contrato.

Agora a diretoria do Inter acena com a possibilidade de aposta na recuperação do Imperador.

Devido ao histórico que se apresenta, não vejo com bons olhos gastar tempo e espaço no vestiário com uma contratação desse risco.

É colocar dinheiro fora, caso seja feito contrato com valor fixo mais bonificação por treinamento, jogos e gols. Também existe a possibilidade de contaminar o vestiário, caso ele não tenha a recuperação que se espera.

Risco muito alto para um benefício muito baixo.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Parceria firmada

Já estou colocando no Twitter que está firmada uma parceria entre o Crônicas de 1 Fã e a Camisetas do Sul.

Essa parceria se dará em forma de divulgação da loja virtual da Camisetas do Sul e também contará com sorteio de camisetas pelo meu perfil no Twitter.

Aquele pessoal que acompanha os meus posts vão poder concorrer.

Aqui no link da Camisetas do Sul você pode conhecer e adquirir os produtos dessa loja tipicamente gaúcha.

Não percam as oportunidades nesse mês dos namorados e presenteie seu amor com uma camiseta bem bacana.

Em breve teremos aqui no blog, um modelo que será sorteado para apreciação de todos.

Também estamos estudando a ideia de lançar uma camiseta exclusiva do Crônicas de 1 Fã.

Assim que tivermos mais novidades colocamos aqui no blog.

Abração a todos!!!

A dor maior da lesão

Leandro Damião é cortado da Seleção Brasileira que vai jogar a Copa das Confederações. Onde está a maior dor dessa notícia???

Para o jogador, dor de não representar a seleção de seu país no evento principal antes da Copa do Mundo. Claro que tem a dor física também que deve estar incomodando Damião. Uma lesão muscular não é de fácil recuperação e precisa de repouso e remédios, tanto para amenizar a dor quanto para curar o local afetado.

Para o clube detentor do atleta, a dor pode ser financeira. Com Damião participando da Copa das Confederações, a possibilidade de venda do atleta para o exterior é grande. essa lesão atrapalha os planos do inter de conseguir uma valorização maior pelo seu atleta, já que ele não estará na vitrine mundial do futebol nas próximas três semanas - período mínimo necessário para a sua recuperação.

Sem contar ainda que qual clube iria investir em um atleta lesionado e sem saber as reais condições que ele irá apresentar após a recuperação? No ano passado, Damião passou por um episódio de séria lesão muscular e seu retorno ficou bem abaixo daquilo que o clube e o próprio jogador esperava.

Para o técnico da Seleção fica aquela dúvida. Deveria ter convocado o jogador, já que ele acabara de se recuperar de um período afastado por lesão muscular na mesma região que o afasta do grupo agora? E se não aposto no atleta e ele mostra que teria condições de estar com o grupo? Questionamento s que podem estar passando na cabeça de Felipão agora...

Para a torcida colorada fica uma ponta de incerteza quanto a recuperação e retorno do centroavante. Volta a passar aquele filme de 2012 onde ele não se mostrou plenamente recuperado nas suas qualidades técnicas quando retornou de um período parado. Será que ele voltará a ser o mesmo Damião?

Dores, dúvidas e incertezas que só serão respondidas com o tempo. E algumas dessas dores, nem o tempo cura.... Que o diga os atletas que já foram cortados da seleção por lesão nesses anos todos...

terça-feira, 4 de junho de 2013

O Álbum de figurinhas...

Quem nunca colecionou figurinhas de chiclete não sabe o que é ter infância e depois dor de dente... A citação foi só para  introduzir o assunto álbum de figurinhas no texto do post. E já comecem a contar os dias para o lançamento do Álbum do Brasileirão.

Só que quando essa coleção começa, um desgosto me surge.

Ano passado eu colecionei as figurinhas do álbum com meu filho de 3 anos (na época) e quase completamos o bendito álbum. Mas o fato de não completar os clubes não me chateava. O que mais incomodou foi ver os clubes com suas figurinhas coladas de forma equivocada devido ao mercado do Vai e Vem entre os clubes.

Bem que as figurinhas poderiam vir só com a cabeça do jogador e a gente cola de acordo com as negociações que os clubes fazem.

Ia ser um tal de troca-troca de cabeças de boleiros que não ia ter mais fim. E haja figurinha e cola para consertar toda lambança feita pelas negociações dos dirigentes.

O mercado das negociações esportivas está iniciando com o final dos regionais e o começo do Brasileirão. E quando a famosa janela de transferências abrir a correria vai ser maior ainda. Tanto pelo lado da chegada de craques vindo do exterior quanto da saída dos boleiros para países do Leste Europeu e da Europa.

O caminho das saídas já começou com Neymar indo para o Barça. Fernando e Wellinton Nem também estão se despedindo de Grêmio e Fluminense, respectivamente. Mais alguns craques podem embarcar com destinos financeiros agradabilíssimos e vitrines futebolísticas nem tão satisfatórias, mas o fato é que nos dias de hoje, colecionar figurinhas passou a ser um exercício de memória.

Memória para lembrar de onde os atletas vieram e mais memória ainda para saber onde foram parar...

No meu tempo de moleque, as negociações eram bem menos frequentes e alguns jogadores faziam carreira em no máximo dois ou três clubes. Hoje o mercado exige mais do que amar o seu clube de infância. É preciso também ter amor ao que paga as nossas contas. Não que no passado isso não fosse importante, e era, mas é que hoje o dinheiro tá falando um pouco mais alto que o coração...