quinta-feira, 21 de março de 2013

Com os titulares, fica sem graça...

Muito se fala de terminarem com os estaduais, que só atrapalham os grandes clubes, que não levam público aos estádios, que os clubes do interior não se sustentam o ano inteiro e outras coisas mais...
Só que também não podemos ser tão radicais assim. Os estaduais são importantes sim, mas para as equipes do interior do estado, que quando jogam com a Dupla Gre-Nal, conseguem arrecadar alguma coisa de grana via ingressos.
Mas tem aquele outro lado da moeda. Se Inter e Grêmio escalam titulares em todos os jogos do gauchão, a chance de perderem suas partidas é pequena, para não dizer quase nula.
E de que adianta jogar um campeonato que tu tem uma chance remota de chegar a final? isso só acontece com os clubes do interior caso a Dupla tenha outra competição de mais expressão e que considere mais importante que o estadual.
Normalmente quando participam da Libertadores, priorizam a competição Sulamericana e colocam os reservas ou até mesmo um time B para disputar o campeonato estadual.
E é nesse ponto que quero chegar... Quando isso ocorre, a chance de uma equipe do interior levar vantagem sobre a Dupla é maior.
E por que não fazer um Gauchão com Grêmio e Inter atuando sempre com time B?
Trás mais emoção para a competição, uma vez que os outros clubes terão mais chances de vencerem o campeonato. O título da competição poderia garantir uma vaga na Copa do Brasil ou vaga na Série B ou C do Brasileirão.
São propostas que tenho para a Federação e possivelmente agradariam aos clubes.
Óbvio que teremos os pontos negativos. Quem não quer enfrentar Inter ou Grêmio com sua força máxima, mesmo sabendo que a vitória é quase um milagre? É a chance que eles tem de arrecadação, como coloquei mais acima...
Dentro dessas propostas, teríamos uma Dupla Gre-Nal mais forte para os torneios nacionais e sulamericanos, já que o período de pré-temporada, tão criticado por ser pequeno, aumentado e com mais possibilidades de preparação dos jogadores.
Alô FGF!!!!! Fica a dica. Quem sabe uma fórmula que priorize as equipes do interior e dê a eles a chance de serem campeões estaduais???

quarta-feira, 13 de março de 2013

Um gol que faz a diferença...

Pelo título alguém deve estar pensando: - Claro que faz diferença... é um gol a mais para alguém ou um gol a menos...
Mas não é só isso. Um gol pode fazer uma diferença maior ainda que não só adicionar um tento no placar.
Um gol pode classificar ou eliminar alguém. Um gol pode mudar o panorama de um jogo ou piorar tudo de uma vez. Um gol leva alguém de herói à vilão em segundos, basta que esse gol seja contra.
Um gol.... Só isso!
E foi o que acabou faltando em duas partidas distintas ontem.
No jogo que classificaria apenas uma das forças europeias à próxima fase da Champions League, Milan e Barcelona estavam em situações muito adversas. A equipe milanesa precisava apenas de um empate ou até mesmo com derrota se classificaria para as quartas de final da UCL.
Jogava em Barcelona contra uma equipe que demonstrava ter perdido o brilho e a força do elenco. Tinha dois gols de vantagem feitos numa vitória consistente em casa e todas as fichas estavam apostadas em uma classificação italiana.
Mesmo que a equipe espanhola saísse na frente com um 2x0, ainda assim o Milan tinha o resultado mais próximo de uma classificação do que de ser eliminado, mas faltava alguma coisa.... Um gol!
Um gol dos italianos e seria preciso o Barça fazer 4x1 para se classificar.
- Impróvável !!! - diriam alguns...
- Quase uma calamidade !!! falariam outros...
E num contra-ataque milanês, o francês Niang invadiu a área sozinho, aprontou e chutou......
NA TRAVE!!!!
Isso mesmo. Desperdiça uma chance de praticamente encerrar o jogo. Tudo bem que no final das contas o Barcelona ganhou a partida por 4x0, mas alguém diria que o mesmo aconteceria se o Milan tivesse marcado  aquele gol? Acredito que não.
Um gol não feito fez a maior diferença da tarde.
Nunca um gol valeria tanto quanto aquele perdido pelo francês. e se tornaria o gol mínimo mais importante dessa fase da Champions, mesmo que fosse um gol isolado dentro de uma derrota...


domingo, 10 de março de 2013

Vitória que vale por dois.

A vitória de hoje do Internacional sobre a equipe do São Luiz tem um grande valor para o clube. E o valor do resultado da partida de hoje pode ser multiplicado por dois. Já explico...
O primeiro ponto da multiplicação se dá pela conquista do primeiro turno do Gauchão e a participação do clube na final da competição. Uma vitória que mostrou uma equipe organizada, unida em um propósito comum e com a vontade de chegar ao seu objetivo: a conquista do turno.
O segundo ponto não é poder flautear os gremistas - como alguns devem estar pensando agora... O segundo ponto é a consagração do técnico Dunga, mostrando que está fazendo um trabalho consistente e com base tática.
A equipe trás a marca do treinador, que ele carrega desde os tempos de jogador. Disciplina, organização tática e garra. Marcas que ficaram registradas na carreira de Dunga e que estão sendo passadas para a equipe colorada.
Parabéns ao Internacional pela conquista. Mostra que está com espírito de buscar o patamar mais alto em todas as competições que participar. Seguindo nessa balada, tem grandes chances de novas conquistas em 2013.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Tá valendo pouco uma vida...

Cada vez que leio sobre as punições e os julgamentos dentro da esfera esportiva me apavoro. E não foi diferente lendo a notícia de que o Corinthians vai voltar a ter torcida em seus jogos, pelo menos quando mandante.
Chega a ser engraçado para não dizer trágico uma decisão dessas. Sem contar que quando foram os ingleses punidos por causa dos hooligans era bem fácil achar alguém no Brasil concordando com tal punição e dizendo ser assim que a violência terminaria no futebol.
Mas por que quando é com algum clube brasileiro as coisas precisam ser diferentes? Quer dizer que sendo nós o povo envolvido a punição é ruim?
Qual é a diferença dos hooligans e dos torcedores de organizadas brasileiras? E não estou só falando dos corinthianos...
Falo também dos palmeirenses, que agrediram os jogadores no aeroporto por causa de uma derrota na Libertadores.
Falo também dos gremistas que destroem cadeiras e arranjam confusões na saída da Arena após uma VITÓRIA do seu time - ou seja, nem é mais a derrota a desculpa para esse tipo de vandalismo e violência.
Falo também dos colorados que têm como chefe de uma torcida organizada um cara que esfaqueia outro torcedor do MESMO TIME e, para ficar mais estupefato o quadro, DENTRO DO ESTÁDIO.
Falo de todas essas coisas que passam do limite da sanidade humana e viram um canibalismo e uma selvageria sem fim.
Mas com os ingleses a gente acha certo punirem os baderneiros e vândalos... e a punição para nós, torcedores brasileiros? Ou será que são mesmo torcedores?
Fico pensando quando é que vou conseguir levar meu filho a um jogo e ter um pouco de tranquilidade na arquibancada.
Quando eu era criança, assistia ao vivo a vários jogos do Brasil de Pelotas - e olha que a torcida Xavante também não é flor que se cheire... - mas as crianças eram respeitadas. Hoje nem isso...
Levei meu filho a um jogo de futebol e para ser mais tranquila a aventura, fiquei na parte destinada as cadeiras laterais. Resultado: paguei o meu ingresso e o dele.
Me foi dito pela própria atendente da bilheteria que se eu não quisesse pagar pelo ingresso dele poderia assistir na arquibancada, mas com que segurança? Se até em jogo de torcida única se encontra violência e vandalismo.
Torço pelo dia que poderemos ir tranquilos aos estádios espalhados pelo país sem preocupação com fogos de artifício ilegalmente levados à campo, com brigas de torcidas na saída, com brigas de torcidas dentro de campo e por aí vai.
Não sei se é um sonho completamente impossível, mas que eu tenho, Ah!!! se tenho...

sábado, 2 de março de 2013

Até quando???

Sei que já passou um tempinho a respeito do fato que vou escrever aqui, mas só agira consegui tempo para colocar no blog minha indignação a respeito de um lance criminoso que ocorreu na Libertadores da América.
Estou falando do pênalti marcado a favor do Atlético Mineiro contra o Arsenal de Sarandi, da Argentina.
Não tenho nada contra argentinos - e nem a favor... - e tão pouco esteja defendendo Ronaldinho Gaúcho, mas o que é escandaloso deve ser falado. A arbitragem da Libertadores da América está muito conivente com o espírito "pegador" que está arraigado na competição e isso tem sido demonstrado em lances tipo este que me refiro.
Ao final do post vai estar o vídeo da voadora que o zagueiro argentino deu na perna de R10. Se ele está com a perna bem apoiada no chão, sai no lucro se não tiver fratura exposta.
E pasmem... o jogador não levou nem cartão AMARELO. Era lance para expulsão, prisão preventiva e possivelmente uns 30 anos de cadeia depois do julgamento tal foi a violência do golpe - e não podemos chamar aquilo de outra coisa senão um golpe de MMA.
Deve ser o efeito "Anderson Silva" que está afetando os jogadores de vários clubes por aí. Só não consigo compreender como eles tem tamanhã gana de machucar um colega de profissão...
Fico imaginando como seria se eu desse um soco na cara de algum professor que discorda de mim em uma reunião pedagógica ou de um médico que enfia um bisturi na jugular de outro médico por se atrasar para a troca de um plantão.
Acabei sendo extremista, mas é quase isso que acontece em campo. Os atletas chagam com tanta violência em divididas de bola que não podemos ver como sendo uma agressão a um colega de trabalho. E essa violência toda acaba tendo a conivência dos árbitros.
Até quando teremos que conviver com lances desses nos gramados e nas transmissões?