segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Cada vez mais certo...

Cada rodada que passa é mais visível que não temos outro clube com condições de tirar o título de campeão brasileiro do Cruzeiro.

Toda rodada é uma torcida de outros três ou quatro clubes para que a Raposa tropece, mas isso não acontece.

Passam adversários mais fracos ou de mesma qualidade, mas a organização tática dos mineiros não é abalada e as vitórias vãos e acumulando e conduzindo o clube ao seu terceiro título do Brasileirão.

Mesmo que os gremistas acreditem em uma reviravolta, afinal já aconteceu com eles mesmos em 2008, que os botafoguenses sequem muito e que os torcedores do Atlético Paranaense ainda tenham alguma esperança, é muito difícil que isso ocorra.

De acordo com matemáticos (embora o futebol não seja uma ciência exata, ainda tem gente que busca parâmetros nos números...) basta que o Cruzeiro ganhe suas partidas em casa para se sagrar Campeão Brasileiro de 2013.

Ainda faltam 14 rodadas ´para terminar a competição, mas acredito que com mais 6 ou 7 rodadas já não teremos dúvidas e podemos entregar as faixas ao clube mineiro.

Raposa liderando o Brasileirão

sábado, 28 de setembro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Marco de Vargas

Vem para o blog mais uma edição do entrevista no Crônicas com sua versão Copa do Mundo.

Meu entrevistado de hoje também já apareceu aqui no blog com uma entrevista no início desse espaço.

Marco de vargas coloca para vocês as suas opiniões e o que ele pensa sobre a Copa 2014 no Brasil.

Curtam a entrevista dele.

Abraço

Luciano Coimbra: Você já assistiu alguma Copa in loco? Qual a Copa mais emocionante para você?

Marco de Vargas: Assisti a alguns jogos, mas a mais emocionante foi a da Espanha assistida pela tevê em 1982. Alguns jogos de 1986 e 1990 também estão guardados com carinho na memória.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

M.V.: Creio que no aspecto show nos estádios teremos um grande e inesquecível evento. Não espero grandes melhorias ou soluções mágicas com relação aos nossos conhecidos problemas periféricos de mobilidade urbana, logística ou comunicação, dentre outros: a coisa vai acontecer com o que temos aí retocada com uma boa dose de maquiagem. De resto, será na raça mesmo. E funcionará, acredite.

L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?
M.V.: É uma questão delicada. Ao passo que essas regiões também merecem receber um evento desse porte, o legado será pesado demais. Além disso, a distribuição da Copa por um país continental acarreta em muito mais desgaste para todos os envolvidos. Independente de qualquer coisa, creio que o povo das cidades citadas receberá com carinho a Copa.
L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

M.V.: Felipão e a Seleção que venceu a Copa das Confederações recuperaram a auto-estima do nosso futebol e devolveram ao povo aquele sentimento bacana de confiança. Daí até resolver alguns problemas pontuais que ainda temos como na lateral e a falta de um cérebro no meio é outra história. A nossa parcela de favoritismo aumenta pelo fato de estarmos em casa sim, mas a responsabilidade aumenta na mesma proporção e isso pesa muito psicologicamente.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

M.V.: Evidente que a estratégia de repetir algo que já deu certo é válida. Mas, de 2002 para cá já se passou mais de uma década. Nossos principais nomes nos dias de hoje não conquistaram metade do que aquela geração conquistou - nos seus times e individualmente - e a abordagem precisa ser mensurada a partir daí. Pode dar certo, mas apenas isso é arriscar demais.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

M.V.: Historicamente as seleções de outros continentes não se dão bem na América e, tirando o próprio Brasil em 1958 e 2002, a recíproca é verdadeira. Não creio que seja uma questão de receio. Pode ser algo de ordem física, psicológica ou até cultural, mas o fato é que não apenas o Brasil como as demais seleções americanas, apoiadas pelo fator casa, deverão atuar com inteligência para tirar proveito desse pequeno mas valioso trunfo.


Marco de Vargas

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A zona de baixo do tabela

Todo Campeonato Brasileiro quando começa sempre surgem as famosas especulações sobre quem será o campeão e qual o melhor elenco, o mais valioso, o mais técnico e por aí vai...

Mas também aparecem as suposições de quem irá cair para a Segunda Divisão. E nesse grupo poucas vezes se coloca algum clube dito "grande" nas especulações.
Só que basta começar a rolar a bola que algumas figurinhas famosas circulam pela parte de baixo da tabela.

E esse ano não é diferente.

Já passaram por lá, Flamengo, Vasco, Atlético Mineiro, São Paulo e Fluminense, para ficarmos só nos "grandes"...
São Paulo e Vasco começam a disputar uma briga para ver quem consegue se distanciar da zona do rebaixamento e não amargar a participação na Série B em 2014.
Os outros que citei acima estão mais distantes, mas não podem descuidar da pontuação, pois a diferença do último integrante do Z4 para o décimo primeiro colocado é de apenas três pontos.

Se alguém bobear nas próximas três ou quatro rodadas, pode figurar na parte de baixo da tabela.

E quando o grupo chega ao fundo do poço, a força que se precisa para mudar essa posição é infinitamente maior do que daqueles clubes que buscam o título.
O psicológico fica abalado e os resultados se tornam mais complicados de serem conquistados.

É a fogueira se aproximando e o clube sentindo o calorzinho da chama da Série B aumentando a cada rodada que passa...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Nivelamento

O que surge de teorias a respeito do nivelamento do Brasileirão é de deixar qualquer filósofo apavorado. Tem muita coisa em jogo ainda até a última rodada do campeonato, mas podemos tirar algumas conclusões desse primeiro turno.

Os clubes do eixo RJ-SP estão perdendo a famosa "força" que tinham por conta de cotas de transmissão e torcida (afinal é isso que trás dinheiro aos clubes em conjunto com a venda de jogadores...).
Cruzeiro, Botafogo, Grêmio e Atlético Paranaense mostram a variedade estadual das forças desse Brasileirão.

Buscando um gráfico estatístico das rodadas do primeiro turno de cada um desses clubes, vamos notar que a crescente de Cruzeiro se dá a partir da sétima rodada e, após isso, não perdeu mais sua vaga no G4.

Em relação ao Botafogo, desde a quinta rodada ele figura entre os quatro melhores do Brasileirão e está conseguindo se manter mesmo depois da venda de Vitinho, atacante que dava muita qualidade ao time.

Falando de Grêmio, a evolução da equipe aparece apenas nas últimas rodadas. Até a décima terceira rodada, o gráfico do desempenho do clube parece um eletrocardiograma, com muitos altos e baixos. Conseguiu uma consistência melhor após a décima quarta rodada e de lá para cá não ficou mais fora do G4.

O Atlético Paranaense aparecia na tabela de classificação até a metade do primeiro turno abaixo dos dez melhores clubes. A partir da décima segunda rodada, quando conseguiu alcançar a quinta posição, em apenas uma oportunidade não figurou entre os cinco melhores. E nas últimas cinco rodadas está no G4.

Com esses comparativos todos, vemos que a regularidade é muito importante para o sucesso da equipe no campeonato.
Mas claro que não se consegue uma regularidade nas atuações do time se não tiver um planejamento bem feito e com clareza dos objetivos que o clube quer atingir.

Abaixo deixo os gráficos com os dados comentados acima (Fonte: Globoesporte.com)


Cruzeiro

Botafogo
Grêmio

Atlético Paranaense


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Rodrigo Bueno

Mais uma edição do Entrevista no Crônicas falando de Copa do Mundo.

O entrevistado da vez é Rodrigo Bueno, jornalista e comentarista do canal FOX Sports.

Rodrigo fala sobre sua visão da Copa 2014 e também o que pensa sobre a seleção de Felipão.

Desce a página e curte a entrevista dele.



Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Rodrigo Bueno: Cobri as quatro últimas, todas pela Folha de S. Paulo. Em 1998, fui antes da Copa à França e fiz um giro visitando os estádios do Mundial e o centro de treinamento do Brasil. Durante essa Copa, no entanto, fiquei em São Paulo confortavelmente oxigenando a pauta. Nas outras passei quase 2 meses nos países-sede, nem sempre confortavelmente. Na próxima Copa, só tenho duas certezas: estarei no país-sede confortavelmente e cobrirei o evento para o Fox Sports.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

R.B.: Muita animação, muita informação, muitos estrangeiros, muito noticiário, muita festa, muito protesto, muito dinheiro investido, muito envolvimento, muito padrão Fifa, muito ingresso caro, muita gente nas ruas, muitas mesas-redondas, muitos tweets, muita politicagem, muita bola na rede, muitos craques, muitos jornalistas, muitos "jornalistas", muitas viagens, muita exposição... Resumindo, muito legal!


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

R.B.: Torço para que o futebol nessas praças se desenvolva rapidamente, para que os times desses locais alcancem logo a primeira divisão e para que grandes shows internacionais de rock/pop cheguem a esses estádios com frequência, assim eles estarão sempre lotados. Na Copa, essas cidades serão mostradas ao mundo. Depois da Copa, temo que nem os torcedores locais irão ver as arenas montadas nessas belas praças.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

R.B.: Time competitivo, aliando forte marcação com um jogo ofensivo. O Brasil tomará a iniciativa dos jogos, terá volantes modernos no meio-campo, uma zaga destacada e um Neymar desequilibrante. É favorito!


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

R.B.: Conseguirá! Felipão tem muitas virtudes, uma é montar famílias e mobilizar grupos em torno de um objetivo. É um cara generoso com seus subordinados cumpridores e com seus chapas. Só que famílias nem sempre são perfeitas, às vezes falta alguma coisa ou alguém. Às vezes o chefe da família também se perde ao fazer tudo, sem se preocupar com os meios, para defender a si e à sua família.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa? 

R.B.: Não, vão ter é uma enorme satisfação. Enfrentar o Brasil aqui será uma honra para muitos times de pequena e média expressão e será uma oportunidade singular para fortes times. A chance de eliminar o Brasil em sua casa é uma façanha tão épica que deve povoar os sonhos de argentinos, alemães, espanhóis, franceses, ingleses, italianos, portugueses, uruguaios, holandeses...



Rodrigo Bueno


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Promoção do Crônicas

Fico muito feliz que o blog está crescendo de uma forma que eu não esperava.

No início era um espaço que eu abria para escrever e colocar minhas opiniões e visões do futebol como um todo.

Mas ele virou  mais do que isso. Virou uma identidade!

E ela está se materializando na forma da parceria fechada com a @camisetasdosul - www.camisetasdosul.com.br

Lá você encontra uma variedade enorme de camisetas de diversas estampas e modelos.

E agora estamos lançando a camiseta do blog Crônicas de 1 Fã.

Aqueles que estiverem interessados, podem fazer contato pelo e-mail luck.anao@gmail.com e pedir a sua.

Se você chegou até esse post pelo link do meu perfil no Twitter, está participando do sorteio de uma camiseta.

Ao todo estarei sorteando 4 unidades iguais a esta da foto.

Obrigado pelos acessos e continuem curtindo o blog.



Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Rica Perrone

Trazendo mais uma edição do especial sobre Copa do Mundo aqui no meu blog, o entrevistado da vez é o jornalista Rica Perrone.

Rica foi o primeiro jornalista a transformar sua coluna em um blog. Apresenta um programa na Beat98 com Marcelo Adnet, nas noites de segunda-feira.

Trás para nós sua visão de copas do mundo e o que espera da seleção e do evento no Brasil em 2014.

Curtam a entrevista com ele abaixo.

Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Rica Perrone: Cobri a distancia apenas. Desde 2002. 


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

R.P.: Uma grande Copa, um Brasil forte, finalista, e um futebol ainda melhor no Brasil a partir de então.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

R.P.: Uma perda de tempo. Concentraria a Copa em 4 cidades mais fortes e talvez uma ou outra com menos apelo. Mas acho bobagem fazer arenas deste tamanho e custo para clubes sem grande importância.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

R.P.: Espero ir a final. Apesar de ser complicado, a julgar pela fase que chega, já que você pode pegar a Itália nas oitavas e cair, sendo que perdeu pra um gigante. É complicado, mas se cair, que seja para Itália ou Alemanha. 


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

R.P.: Não. Fará o que fez em 2013 na Copa das Confederações. Um time mais unido e com apoio popular. Felipão é um monstro em mata-mata.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?


R.P.: Acho que sim. É natural. Mas sabemos que o tipo de torcedor que paga 500 paus numa entrada  é aquele que aos 10 minutos pode vaiar o time porque não sabe nada de futebol. Apenas quer ir e postar no Facebook. A maioria, infelizmente, será uma torcida novata em estádios. Mas… Pode ser adversário ou também um grande aliado. Depende do jogo.


Rica Perrone

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Luiz Ademar

Trago de novo mais uma entrevista para o blog falando de Copa do Mundo.

Estamos a pouco menos de um ano desse grande evento e que está movimentando todo o Brasil com obras e investimentos.

E desta vez para falar um pouco sobre a Copa 2014, trago a entrevista que fiz com Luiz Ademar Jr., comentarista SPORTV/PFC.

Leiam abaixo a entrevista com ele:

Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Luiz Ademar: Estou cobrindo todas as Copas desde 94. No local apenas em 98, quando fiquei 45 dias na França, desde a preparação inicial do Brasil.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

L.A.: Acredito que realizaremos uma boa Copa. Com muitos problemas de transporte, nos arredores dos estádios e na organização fora de campo. Mas não será inferior a África do Sul, por exemplo.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

L.A.: Foi uma escolha política. Não precisávamos de tantos estádios. Com 8 faríamos uma grande Copa. Mas como tudo que envolve política é vergonhoso, fizemos elefantes brancos, que servirão mais para shows e outras finalidades, do que para o futebol.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

L.A.: Temos bom material humano. Não excelente. Mas o Felipão mostrou na Copa das Confederações que é bom em mata-mata. E com o apoio da torcida, o Brasil fica ainda mais forte. Mas entendo que Alemanha e Espanha são superiores. O Brasil está no nível de Argentina, Uruguai, Itália, Holanda, França, entre outros. Precisa de humildade para jogar com simplicidade e surpreender, como fez na Copa das Confederações.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

L.A.: Sim! Ele é bom nisso. Sabe fechar o grupo, montar uma família, dar privilégios e regalias, mas cobrar forte. Felipão é um grande treinador e uma pessoa generosa.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

L.A.: Sim! A Espanha sentiu na pele e apanhou feio na final da Copa das Confederações. O torcedor brasileiro é emocional e, além de incentivar sua seleção, intimida as demais.


Luiz Ademar Jr.