quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ser ou não ser ? Eis a questão ?

A bola da vez na imprensa mundial é a decisão de Diego Costa jogar pela seleção da Espanha e não pela Seleção Brasileira.

E qual o real problema que tem nisso???

Ele não pode escolher onde jogar ou que cores defender???

Pergunto isso por que está criada a polêmica de que ele não é patriota ou que está renegando a Seleção Brasileira.

Fico me perguntando se ele é o único atacante que o Brasil possui, para fazer tanta falta assim...

Até o episódio convocação ou não por Felipão, ninguém lembrava que o cara existia. Era apenas mais um atacante brasileiro jogando em terras estrangeiras e buscando seu lugar ao sol.

PONTO!

Agora criar crise na CBF e Felipão julgar o cara pela escolha que fez..... Temos muito mais coisas para nos preocupamos do que uma opção pessoal de um jogador brasileiro que resolveu não atuar pela seleção do seu país.

Será que ele é o único?

fazendo um breve exercício de memória, lembro de Marcelo Moreno, Deco, Pepe, Marcos Senna, Alex Santos, Liedson, Kevin Kurány e vários outros naturalizados que já atuaram por outras seleções.

Dessa lista que coloquei acima, alguém lembra ou sente falta de eles não terem atuado pelo Brasil?

Que nosso país é uma fábrica de boleiros, isso é fato. Agora ficar choramingando pelos cantos por causa de UM jogador que não quer atura pelo Brasil e sim pela Espanha.....

Por acaso ele é o melhor jogador do mundo na sua posição? Tem alguém que é insuperável?

Pensem no texto e depois me digam se realmente fará falta na seleção esse tal de Diego Costa....

Polêmica criada pela opção de Diego Costa em atuar pela Espanha


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A importância de uma cobrança

Tem uma máxima no futebol que um pênalti é tão importante que quem deveria bater é o presidente do clube.

E realmente podemos ver que é quase isso...Fazendo uma releitura da memória, consigo recordar várias situações de cobranças de pênaltis em que o batedor tinha tanta carga de responsabilidade e acabou não correspondendo.

Tanto em Copas do Mundo como campeonatos europeus, sulamericanos, brasileiros e estaduais.

Vou fazer uma lista com as Top 10 cobranças de pênalti que os batedores fracassaram  e suas equipes acabaram sendo eliminadas ou perderam a competição.

Não necessariamente a minha lista está em ordem de importância ou de maior fracasso, mas na ordem que eu recordo e acho os vt's.

Comentem a lista e tragam também as suas colaborações.

1- Cobrança de Roberto Baggio na final da Copa de 94 entre Brasil e Itália: Não precisamos falar nada sobre essa cobrança. A cena dele desolado explica melhor do que qualquer texto.



2- Sequencia de pênaltis entre Boca Juniors e Newells Old Boys na Libertadores 2013: Nada mais nada menos que 26 cobranças até se definir o classificado para a semi-final da competição.



3 e 4- Classificação e conquista do Atlético Mineiro na Taça Libertadores 2013: Coloco na tabela um "Dois em Um" citando o Galo na semi-final e na final da Libertadores 2013.





5- Cobrança de Alexandre Pato contra o Grêmio na Copa do Brasil 2013: O exemplo de quando um jogador está displicente e sem o foco necessário na cobrança.



6- Gre-Nal da decisão do gauchão 2011: Grêmio e Inter decidem o Gauchão 2011 em cobranças de pênaltis e quem leva a melhor é o time colorado.



7- Inter e Cruzeiro nas quartas de final do 1º turno do Gauchão 2011: Inter atuando com Time B no Primeiro Turno do Gauchão 2011 perde para o Cruzeiro-RS e  fica fora da semi-final.



8- Classificação do Brasil para a final da Copa 98: Taffarel colocando o Brasil na final da Copa de 98 contra a Holanda.



9- Brasil e Paraguai na Copa América 2011: Atuação bizonha dos batedores brasileiros na decisão de vaga para a final da Copa América 2011.



10- Final da Libertadores de 2008 entre Fluminense e LDU: Depois de uma atuação brilhante do Fluminense, revertendo o resultado do jogo de ida, perde a decisão da Libertadores 2008 em pleno Maracanã para a LDU.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Quantos vão e quantos deveriam ir...

Não vou entrar no mérito da questão que no Gre-Nal do primeiro turno foram X ingressos e que nesse Gre-Nal serão Y ingressos.

Minha pergunta é bem simples: como é que as direções dos outros clubes brasileiros definem a quantidade de ingressos para o adversário quando tem clássico no Brasileirão?

No Fla-Flu quantos ingressos vão para o visitante? E no Cruzeiro x Galo? e no Corinthians x São Paulo? Botafogo x Vasco? Atlético Paranaense x Coritiba? Flamengo x Botafogo? Corinthians x Santos? Flu x Vasco? Bahia x Vitória?

Alguém sabe essa resposta? Qual o critério usado para definir quantos torcedores adversários vão a campo nesses clássicos citados acima e vice-versa?

Porque aqui no Rio Grande do Sul ainda temos esse tipo de comportamento por parte dos dirigentes?

Será que o mundo é tão pequeno que não se consegue atravessar a fronteira do RS?

Nem vou falar nos clássicos mundiais senão o post teria umas cinco páginas questionando os nossos "competentes" dirigentes...

E com esse comportamento exemplar é que eles pedem para o torcedor ir ao estádio apenas torcer e vibrar com seu time, sem violência.

Mas a maior violência está vindo da parte diretiva da coisa...

Ou não é um atentado ao torcedor (seja ele de que lado for...) esses pedidos de paz nos estádios e uma troca de farpas explícita na mídia por parte dos comandantes dos clubes?

Tá mais do que na hora de profissionalizar tudo dentro de um time de futebol. Não só os jogadores serem profissionais, mas também os dirigentes.

Pode ser que assim as coisas mudem um pouco. Pode ser...

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Valdir Espinosa

Já que o final do ano está chegando e em 2014 terá o maior evento futebolístico do mundo aqui no Brasil, está no ar mais uma edição do Entrevista no Crônicas na versão Copa do Mundo.

Desta vez o entrevistado também já passou pelo blog anteriormente e volta com suas visões sobre o torneio e o que pensa sobre a seleção brasileira comandada por Felipão.

Valdir Espinosa nos conta como já viveu essa competição e o que espera do evento.

Curtam abaixo a entrevista.

Luciano Coimbra: Quantas copas você já assistiu in loco?

Valdir Espinosa: Nenhuma copa ao vivo.



L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

V.E.: Que tenhamos uma copa em que tudo de certo e claro conquistemos o título de campeão.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

V.E.: A resposta que se busca é: E depois? O tempo dirá.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

V.E.: Espero ver uma seleção que além de espirito de luta,tenha também qualidade técnica.


L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

V.E.: Este lado Família já existe (e é muito importante). Falta melhorar o lado técnico.


L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

V.E.: Respeito sim, receio não.


Valdir Espinosa

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Entrevista no Crônicas versão Copa do Mundo - Jota Junior

Mais uma edição do Entrevista no crônicas e sua versão Copa do Mundo.

Meu entrevistado de hoje também já apareceu aqui no blog e volta para nos trazer suas experiências e opiniões a respeito do evento maior a ser realizado em 2014 aqui no Brasil.

Jota Junior vai nos falar das suas copas do mundo, e o que acha sobre a seleção e a construção dos estádios.

Acompanhe abaixo a entrevista dele.

Luciano Coimbra: Quantas copas você já cobriu, in loco ou a distância?

Jota Junior: No local: 1978, 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998.  As Copas de 2002, 2006 e 2010 fiz do Brasil, narrando e apresentando programas do evento.


L.C.: Qual a tua expectativa para a Copa 2014?

J.J.: Espero uma Copa como todas as outras, ou seja, cheia de emoção. É um evento super especial. Acho que nossos estádios serão bem elogiados, pois afinal são novos e modernos. Talvez fiquemos devendo no aspecto de mobilização urbana, e nesse item não andamos bem na organização.


L.C.: Qual a tua opinião sobre a construção dos estádios fora do eixo central do futebol no país, tais como Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal?

J.J.: Os estádios fora do eixo principal do futebol brasileiro deverão se auto-sustentar, segundo dizem os empresários que investiram neles, funcionando como uma espécie de shopping comercial, abrigando lojas, cinemas, casas de shows e etc.  E se não for assim, é claro que estarão condenados ao ostracismo e grande prejuízo.


L.C.: Qual a projeção que tu faz do time do Brasil para a Copa 2014?

J.J.: Com o potencial que tem o jogador brasileiro ( ainda é o atleta mais cobiçado pelos grandes clubes europeus ) e com o futebol desenvolvido na Copa das Confederações, a Seleção de Felipão entra forte em mais um Mundial.  Outra vez o Brasil vai constar da seleta lista dos favoritos, com Alemanha, Itália, Argentina, Espanha, principalmente.  Devemos levar em conta, entretanto, que Copa do Mundo é um "torneio" rápido e que à partir da segunda fase é eliminatório e onde qualquer vacilo é fatal.  Outra coisa: o Brasil, por ser sede, será mais cobrado e pressionado a ganhar, o que às vezes atrapalha o grupo no aspecto emocional.  Mas com a experiência de Felipão e da maioria dos nossos jogadores, isso deverá ser administrado, evidentemente.



L.C.: Felipão conseguirá fazer o mesmo trabalho da "Família Scolari" de 2002 em 2014?

J.J.: É complicado repetir no futebol campanhas que marcaram lá atrás. Acho difícil repetir a "família Scolari" em toda a sua essência de 2002, pois as circunstâncias eram outras, os jogadores eram outros, o futebol jogado era diferente. Mas que o treinador usará do mesmo expediente psicológico para que isto ocorra, certamente usará. Aliás, é uma de suas características principais.   Tomara que consiga.



L.C.: Tu acredita que as outras seleções que disputarão a Copa do Mundo vão ter receio de enfrentar o Brasil em casa?

J.J.: Por mais que nós, brasileiros, teimemos em desmerecer a qualidade do nosso futebol, e isto infelizmente tem ocorrido bastante e por causa da forte influência da bola européia em nossos torcedores, as seleções de fora respeitam profundamente o Brasil.  Ainda mais jogando aqui em nossos gramados.  Isso ficou claro na Copa das Confederações, até pela poderosa Espanha, que se curvou ao futebol brasileiro na decisão.  Mas se o Brasil não for o campeão de 2014 o mundo não irá acabar.  Nem o futebol.  Devemos sempre respeitar os resultados negativos e estudá-los, compreende-los, aceitá-los.  Faz parte do esporte.  


Jota Junior, narrador do canal SPORTV

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Grupo fechado com o treinador. Será?

 Grupo fechado com o treinador. Quem nunca ouviu essa frase não convive com o mundo do futebol ou não assiste os programas esportivos.

É a frase mais falada quando um time não consegue mostrar rendimento satisfatório e acumula vitórias.

Dunga, Ex-técnico do Inter 
Nunca dirão que existe problemas no vestiário até que vaze alguma informação. É sempre assim em qualquer categoria do futebol, seja na base ou no profissional.

Só que quando ocorre uma mudança no comando técnico e o time se transforma da água para o vinho, aquela desconfiança cresce e rumores sobre "vestiário rachado" aumentam...

Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Grêmio
Aconteceu no Grêmio com Luxemburgo e acabou de acontecer no Inter com Dunga.

Em ambos os clubes, a equipe não conseguia atingir os resultados e nas coletivas o treinador comentava o fato de ter treinado, de estar vendo esforço por parte do grupo, falava que a equipe não estava com sorte...

Aí que fica minha pergunta: Porque na partida seguinte a troca de comando o time rende como se fosse a coisa mais natural do mundo jogar bem e fazer gols?

Comentários como o "vestiário está mais leve", "o ânimo dos jogadores é outro", "está estampado que a alegria voltou ao time".

Se frases como essas são ditas dentro do vestiário, como pode o grupo estar fechado com o treinador e não trabalhar da forma que ele pede?

Reflexões complexas demais... Respostas vagas demais... Conclusão nenhuma a respeito do assunto.


sábado, 5 de outubro de 2013

Palavra vale alguma coisa??

Matérias publicadas na ZH dos dias 02 e 05 de outubro
A palavra de um dirigente de futebol vale alguma coisa???

Meu questionamento se dá pelos motivos mais simples: quando tu fala alguma coisa, ou se cumpre aquilo que tu falou ou não fala.

Nas reportagens que estampei antes de começar a escrever o post, temos uma duplicidade de informações com um período de tempo entre elas que parece uma eternidade, mas não é.

São 3 dias que separam a entrevista do vice de futebol do Inter e a demissão do treinador.

E o que ele coloca na entrevista, que é a manchete da matéria, deixa claro que a demissão do treinador era atender o pedido da torcida e não as convicções da direção.

Alguém se espanta com o ocorrido no dia 04/10/2013?

Dunga e toda a comissão técnica demitida e o clube com treinador interino numa fase onde mais algumas derrotas e a proximidade com a zona de rebaixamento passa a ser iminente.

Se o interino fizer um bom trabalho? Já deixaram bem claro que a posição dele é provisória.

Será que essa palavra também é válida ou é só mais uma de tantas que se fala o acaba não cumprindo mais tarde???