Marquinhos Santos, ex-técnico do Bahia e trabalhando de interino. |
Ouvindo o jogo de ontem entre Inter e Bahia, ouvi uma notícia que me fez repensar sobre a carreira de treinador de futebol.
Não!!!
Não se preocupem que não vou me arriscar nesse mercado um tanto quanto instável e movediço.
Apenas que me deparei com uma situação que ainda não havia visto.
Treinador do Bahia estava com a corda no pescoço pela sequencia de derrotas e pela fraca campanha do time no Brasileiro.
Não feliz com esse encaminhamento de trabalho, a diretoria optou por trocar de treinador. Até aí, sem problemas, já que essa prática é a mais comum no meio futebolístico brasileiro.
Mas como o ocorrido no Bahia é de impressionar.
A diretoria do clube demitiu o treinador na QUINTA PASSADA. e mesmo demitido, o treinador se dispôs a trabalhar interinamente no jogo de ONTEM.
Sim meus amigos... Foi isso mesmo que escrevi.
O treinador do Bahia no jogo de ontem era o ex-treinador demitido na quinta trabalhando como interino.
Com situações como essa, como podemos pensar em mudanças no comando do futebol???
E enquanto eu escrevia esse texto, fiquei sem luz em casa. Nesse meio tempo, Enderson Moreira também acabou caindo do comando técnico do Grêmio e a probabilidade de Tite ser anunciado é grande, por depoimentos que já rolam na imprensa.
Já escrevi várias vezes nesse mesmo blog que não concordo com mudanças de comando com pouco tempo de trabalho. Acredito que é preciso que se tenha pelo menos uma temporada de trabalho para avaliação, mesmo que isso custe aos clubes insucessos nos campeonatos.
Claro que é complicado para nossa cultura aceitar uma postura dessas da direção de um clube, ainda mais em se tratando de Brasil, onde o imediatismo impera.
Será que acabaremos crescendo na mentalidade de aceitar os trabalhos de comissão técnica mesmo que tenhamos derrotas e perdas de títulos?
Acredito que essa evolução por parte das direções está anos-luz de acontecer.
Por parte da torcida, não espero isso nunca!!!