quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Afinal, amistoso vale ou não???

Últimos amistosos da Dupla antes da estreia no Gauchão.
Últimos amistosos da Dupla antes da estreia pelo Gauchão.
 
Afinal, amistoso em pré-temporada vale alguma coisa ou não?

Para uns torcedores, vale como forma de buscar entrosamento e testar algumas opções para a equipe.
Para outros, amistoso vale como um jogo igual aos oficiais, já que é o dito, time principal.

E para as direções e comissões técnicas? Pelas entrevistas, ambas conseguem tirar pontos positivos e também analisar as dificuldades e os pontos negativos das suas equipes.

Tanto o jogo contra o Shakhtar quanto o jogo contra o Cascavel, foram partidas que mostraram aos treinadores Diego Aguirre e Felipão que suas equipes precisam evoluir muito nesse ano de 2015.

Posicionamento, conclusões, marcação, velocidade. Pontos que precisam ser trabalhados a exaustão.

Para alcançarem os objetivos iniciais, muito treino será necessário, já que as equipes ganharam alguns reforços e perderam peças que em 2014 compunham o time titular.

Vamos aguardar as primeiras rodadas do Gauchão e assim veremos se os técnicos conseguiram identificar as fraquezas de suas equipes.

Entrevista no Crônicas - Alexandre Oliveira

Mais uma edição do Entrevista no Crônicas e, desta vez, trago uma conversa com alguém que já teve o privilégio de treinar com uma seleção brasileira.
 
Estou falando de Alexandre Oliveira, jornalista, apresentador do Arena SporTV e ex-jogador de vôlei.
 
Nessa conversa, Alê nos conta a sua trajetória, como foi a saída das quadras e seu prazer de treinar com a seleção de vôlei.
 
Curtam abaixo a entrevista:
 
Luciano Coimbra - Quando foi que surgiu a decisão de fazer jornalismo?
 
Alexandre Oliveira - Surgiu quando eu estava encaminhando o final da minha carreira no vôlei. Pensei: “Preciso aprender algo para parar de jogar”. Nesse momento eu jogava em Chapecó, no oeste de Santa Catarina. E a faculdade lá tinha na época os cursos de psicologia (não), direito (não), educação física (pode ser) e jornalismo (ah, sempre gostei de escrever!). Fiz uma luta interna a escolha pelo jornalismo porque achei que a vida ativa na comunicação poderia ser mais longa que na educação. Fui e fiz. Mas não foi nada fácil. O time na cidade acabou e fiquei um semestre sem trabalho, sem dinheiro e morando de favor. Comia e escapava do frio, porque lá no inferno é muito frio, com a ajuda dos colegas da faculdade. Tive que viver assim os primeiros seis meses até me transferir para Florianópolis. Segui jogando e cursando a faculdade. E no quinto semestre do curso eu entrei na RBS TV para participar de um concurso. Quem vencesse através do voto popular, seria o novo apresentador do programa Patrola. Ganhei. Comecei na TV num programa destinado ao público jovem. Fiquei 3 meses nele, depois virei apresentador do tempo do Bom Dia Santa Catarina – depois viraria apresentador do telejornal antes de surgir a oportunidade de vir trabalhar no Sportv. Nesse período antes de me formar, acordava às 4 da manhã  e ia para emissora; Saia às 14h e já estava na quadra para o treino às 16h. E tinha a faculdade das 19h às 22h. O esforço valeu a pena. Fui campeão da Superliga de vôlei com a Unisul e adquiri uma experiência importante na televisão para o meu trabalho atual.
 
 
LC - Como foi a tua migração das quadras de vôlei para a bancada do Bom Dia Santa Catarina?
 
AO - E acumulei as duas funções de 2001 a 2004. Só em 2005 eu “pendurei as joelheiras”. NO começo fui muito difícil parar de jogar. Tinha feito isso a vida toda. Sentia que podia estar em quadra. Mas era momento de fazer uma escolha. Acho que foi no momento certo. No fim o vôlei não saiu da minha vida profissional.
 
 
LC - A tua condição de atleta influenciou na troca de apresentador do tempo para o SPORTV?
 
AO - Com certeza. Quando parei de jogar em 2005 eu comecei a comentar os jogos que aconteciam em Santa Catarina para o Sportv. Um especialista em uma modalidade, ex-atleta e que entende a linguagem do jornalismo! Seria ótimo para o  canal. E do outro lado, eu. Ex- atleta, jornalista e podendo trabalhar num canal de esportes. Acho que os dois lados da mesa se deram bem. Acho que fui muito importante em transmissões e na cobertura dos grandes eventos da modalidade, pela minha vivência em quadra, por ser da mesma geração que técnicos e atletas, sempre tive bom acesso a todos. Todos sabiam para quem estavam dando uma entrevista.
 
 
LC - Na tua cobertura do Mundial de Vôlei na Itália, participar do treino da seleção brasileira de vôlei acabou sendo notícia nacional. Qual tua visão sobre o convite do Bernardinho para participar daquele treinamento?
 
AO - Primeiro foi uma grande honra. Uma vez numa entrevista com o Murilo, ele disse: “todo atleta deveria ter pelo menos uma oportunidade na vida de defender seu país para entender o que significa e como é essa emoção”. Acho que de certa forma foi isso. Não joguei mas treinei para ajudar minha seleção em um momento importante. Até brinco que era do décimo quinto jogador da conquista do tri mundial. (2 ficaram de fora dos 12 em quadra). Encarei com se fosse minha copa do mundo. Fiquei preocupado porque tinha 5 anos que não tocava numa bola. Fiz o aquecimento tenso, mas peguei confiança assim que fiz o primeiro levantamento para o Giba. Bernadinho disse: “a bola está ótima”. Na minha percepção treinei muito bem. Tanto que sai de quadra achando que podia voltar a jogar. Hahaha!!!
 
 
LC - Você já passou pelo posto de comentarista, repórter e hoje é âncora de um programa diário no SPORTV, qual o maior desafio?
 
AO - O maior desafio é fazer bem feito. Todas as funções tem sua responsabilidade, sua cobrança e seu desafio. Mas por ter jogado, vivido vôlei a vida toda, acho que comentar é mais tranqüilo. Ser repórter exige criatividade, visão critica, dinamismo. Apresentar um programa é preciso tomar cuidado com o que fala e  como fala. Tem que estar muito bem informado, antenado e pensar muito rápido.


LC - Assumir a bancada do Arena SPORTV te afastou um pouco das quadras ou você ainda tem tempo de praticar vôlei?
 
AO - A minha média é de tocar na bola de 5 em 5 anos. Acho que ano que vem deve aparecer algum joguinho. Vôlei não como o futebol que tem sempre alguém jogando. É muito mais difícil ter uma pelada para jogar. Mas nunca deixei de me mexer, já fiz 21k correndo, nadei, fiz triátlon, taekwondo... Agora, se me chamarem hoje, acho que consigo levantar uma bola na ponta.
 
 
LC - Longe  do esporte e do jornalismo, qual tua opção de lazer nas horas vagas?
 
AO - Toco e estudo guitarra. Na minha opinião todos mundo deveria ter uma válvula de escape, se possível. Essa é a minha. Junto com a minha família e uma guitarra as minhas horas livres estão completas.
 
Entrevista no Crônicas - Alexandre Oliveira
Entrevista no Crônicas - Alexandre Oliveira
 

Entrevista no Crônicas - Rafael Serra

Estou trazendo minhas postagens de volta para minha antiga casa e com esse retorno, o Entrevista no Crônicas também volta.

Na publicação de hoje, o jornalista Rafael Serra, integrante da Rádio Grenal.

Rafael Serra me contou sobre suas escolhas pelo jornalismo e pelas rádios e também fala um pouco da sua carreira e lazer.

Curtam a entrevista dele logo abaixo:

Luciano Coimbra - Como foi a tua escolha pelo Jornalismo?

Rafael Serra - A escolha foi fácil. Primeiro foi por causa do futebol e do esporte. Desde criança, sempre acompanhava meu pai e meu avô nos estádios. Quando assistia jogos, ou ouvia, me imaginava fazendo aquilo. A música também contribuiu para escolha. Desde os nove anos toco violão. A guitarra veio a partir dos 11. A ideia de ser jornalista sempre foi trabalhar com música e/ou futebol.


LC - A primeira opção sempre foi o rádio?

RS - Sempre. Quando eu tinha 4-5 anos, meus pais me deram um microfone. Naquela época, eu gravava, em uma fita cassete, entrevistas e também tentava cantar.


LC - Qual a relação que tu faz entre a música e o futebol?

RS - A música é o gol do futebol. Para compor uma canção é preciso letra, melodia e harmonia. O gol é parecido. É preciso uma jogada, um passe e o arremate final.


LC - De todas transmissões que tu já trabalhou, ainda falta alguma que é "sonho de consumo"?

RS - Faltam: Copa do Mundo e Olimpíada.


LC - Como foram as tuas saídas das emissoras de rádio antes de ingressar na Cuentos y Circo?

RS - Para mim foram tranquilas. Na Rádio Gaúcha, a RBS como um todo, passa por uma renovação. Acabei entrando nessa, a chamada fase do desapego. Mas foi uma honra ter feito parte da Gaúcha. Aprendi muito sobre rádio, jornalismo, entretenimento e pessoas. A passagem pela Rádio Grenal foi muito legal. O projeto 24h de futebol é diferenciado, tanto que números importantes de audiência foram conquistados. Profissionalmente na Grenal comecei a desenvolver um lado mais opinativo e de análise, algo até então novo na minha carreira. Me desliguei para apostar em projetos voltados para a internet.


LC - Aceitar esse desafio de materializar o jornalismo esportivo via internet é o maior que apareceu na tua carreira?

RS - É um desafio, com certeza. Mas não é o maior. O maior sempre está por vir.


LC - Como está sendo esse momento de trabalho fora dos gramados e tendo como ferramenta os canais da empresa no Youtube?

RS - Confesso que ainda estou em adaptação. Tinha uma rotina totalmente diferente no rádio. A atual é totalmente nova. Até os finais de semana livres são estranhos (risos).


LC - Quais são as tuas opções de lazer quando não está gravando ou tocando com a banda?

RS - Gosto muito de correr na orla do Guaíba, curtir a minha casa, estar com a família e meus amigos. Tento aproveitar o máximo deles nas horas de folga e lazer.

Entrevista no Crônicas - Rafael Serra
Entrevista no Crônicas - Rafael Serra