domingo, 28 de junho de 2015

Ah... A Grenalização....

Ahhhh a tal da Grenalização.... Porque ela cega tanto???

E aqui cito a grenalização por que está mais perto do meu mundo esportivo de hoje, mas tenho plena convicção de que acontece em qualquer cidade onde exitam dois clubes de relevância.

Acabei de postar um tuite onde coloco que certamente começariam a falar que o nível do Brasileirão está muito abaixo do aceitável se o Grêmio chegar a liderança da competição na próxima rodada.

Escrevo algo de tão absurdo assim??? Por acaso o Grêmio não evoluiu???

Existe um abismo de diferença entre o Grêmio de Roger e o Grêmio de Felipão. E o elenco é o mesmo...

Ou alguém também vai achar absurdo se eu colocar que o grupo de jogadores do Inter é o melhor do país?

Aguirre achou uma solução titular para cada posição do time e sempre tem um "reserva" que supre a ausência com a mesma qualidade do "titular".

É muito difícil os torcedores de times rivais verem a evolução do co-irmão?

Isso vai fazer com que eles sejam menos fanáticos ou menos torcedores do seu time do coração?

Pelo contrário. Mas como isso só acontece no mundo da fantasia, eu fico tentando........

sábado, 20 de junho de 2015

Entrevista no Crônicas - Taynah Espinoza

Mais uma entrevista para o meu espaço aqui no blog.

Desta vez, o Entrevista no Crônicas traz Taynah Espinoza, jornalista que já atuou na Band RS e Band SP.

Taynah nos conta um pouco de sua trajetória dentro do jornalismo e fala também de família e lazer.

Curta abaixo a entrevista com ela.

Luciano Coimbra - Como foi a tua escolha pelo jornalismo?

Taynah Espinoza - Minha escolha pelo jornalismo foi muito diferente da maioria das pessoas que eu conheço. Eu queria fazer educação física, mas quando saí da escola, só fiz a prova da faculdade estadual e não passei. Fiquei então 6 meses fazendo eventos como produtora, pensando se realmente queria educação física. Meu pai chegava em casa todo dia e lá estava eu com a TV ligada no Sportv, ESPN...tava sempre assistindo algum esporte, algum jogo, competição de ginástica. Tudo! Ai ele comentou comigo que se eu gostava tanto de esporte e de assistir aquilo, por que não pensava em transmitir. Eu disse pra ele que não gostava de literatura, história, geografia..,nada que todo mundo que fazia jornalismo gostava. Ele disse que não se importava se eu começasse a faculdade e trocasse depois se eu não gostasse, mas achou que eu deveria tentar. Logo no primeiro semestre adorei o curso e desde então, não parei mais.


LC - A escolha pelo jornalismo esportivo tem alguma influência familiar?

TE -  Toda minha família é ligada ao esporte. Meu tio Espinosa é técnico, meu pai era técnico de futsal. Meu irmão jogava e hoje é treinador. Um primo era auxiliar e depois diretor das categorias de base, o outro é empresário e o outro tá indo jogar nos EUA. Além disso, minha mãe é professora de educação física. Ou seja, o esporte tá no sangue.
Eu cresci em ginásio berrando pelo time do meu pai e do meu irmão no futsal, depois no campo. Pela TV, torcia pelo meu tio. Acho que isso influenciou muito na minha escolha.


LC - Teu início foi na Grêmio Rádio. Iniciar no rádio facilitou a atuação na TV?

TE - Não sei se o radio facilita o trabalho na TV, mas acho que ele dá mais bagagem. No rádio, é preciso ligar pra mil fontes pra tentar alguma informação nova, é preciso ter muito vocabulário porque quase sempre é ao vivo, nunca tem texto escrito pronto. Então acho que quem faz rádio quase sempre larga na frente.


LC - Como foi a troca da Band RS pela Band SP?

TE - Vir pra SP foi muito desafiador. Eu sempre pensei em sair do Sul pra ir morar no RJ. Esse sempre foi meu sonho. Amo praia, calor...e vim pra uma cidade que também tem inverno e não tem praia. E pior, tem um trânsito enlouquecedor. Mas SP me acolheu tão bem que tenho muito carinho pela cidade hoje. As pessoas me cativaram!
Na profissão foi um grande salto na carreira. Foi fazer "vivo" no CTs que eu sempre assistia na TV. Foi fazer matéria cobrindo o mesmo evento que o Mito Mauro Naves. Foi conseguir apresentar programas em rede nacional. Com certeza foi um salto na minha carreira.


LC - Após a saída da Band, qual o próximo projeto profissional?

TE - O próximo projeto profissional...o tempo dirá.


LC - Nos momentos de folga, qual a atividade preferida?

TE - Praia, muita praia!!! Amo passar o dia inteiro na praia, adoro a energia do sol. Então quer me ver feliz na folga é me levar pra rua num baita dia de sol. Pode ser na praia, no parque andando de skate, na vila madalena tomando uma cervejinha com os amigos...estar no sol na rua me deixa muito feliz nas folgas.

Entrevista no Crônicas - Taynah Espinoza

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Rapidinhas do Crônicas

Vou fazer um post com várias opiniões sobre os últimos assuntos do mundo do futebol:

1- Escândalo FIFA: Já tava mais do que na hora de a casa dos manda-chuvas do futebol mundial cair.
Muita gente envolvida e alguém iria fazer a besteira de sonegar imposto justamente em território americano. Mais conhecido como: Pediu pra tomar choque!!!
Espero que sirva de exemplo para os próximos comandantes, tanto lá fora quanto aqui no Brasil.

2- Copa América e o Brasileirão: Ainda não entendo como a "super-organizada" CBF consegue fazer uma competição onde seus principais clubes jogarão com desfalques de atletas convocados por suas seleções. E a bagunça é tanta que as séries A e B não irão parar seus jogos, mas a série C estará suspensa durante a competição sulamericana. Acho que os "convocados" da série C fazem mais falta que os convocados das séries A e B nos times brasileiros.

3- Venda de Dourado: Saiu a notícia de que Rodrigo Dourado estaria sendo vendido para um clube inglês pela bagatela de 100 milhões de reais. Esse valor é comparado com as negociações de Van Nilsteroy, quando trocou o PSV pelo Manchester United em 2001  ou a troca de Ronaldo em 1997, quando o Fenômeno saiu do Barcelona e foi jogar na Inter de Milão. Não tenho nada contra a venda do garoto, só acredito que os dirigentes de futebol precisam ser mais realistas com seus torcedores, uma vez que o presidente Píffero admitiu não vender nenhum jogador no ano de 2015.

4- Amistoso da Seleção em Porto Alegre: Se eu classificar a última atuação do Brasil em solo nacional antes da estreia na Copa América, como fraca, vou estra sendo muito econômico e sutil com a seleção. O jogo foi um dos piores que eu vi no ano. Sem falar na noite chuvosa que os torcedores enfrentaram e o precinho salgado dos ingressos. Juntando tudo isso no pacote, a vaia ao final da partida foi coberta de razão. Mas Neymar não curtiu muito essa atitude da torcida...Ao final do jogo, não saudou os torcedores e saiu com cara de poucos amigos. Depois do jogo, aproveitou para desopilar em uma festinha VIP na Zona Sul da capital. Soube bem como esquecer a atuação fraquíssima de seus companheiros no jogo.

domingo, 7 de junho de 2015

Entrevista no Crônicas - Franklin Berwig

Mais uma edição do Entrevista no Crônicas e trago também um entrevistado que eu já havia anunciado no Twitter.

Aliás, se quiserem seguir meu perfil por lá é só clicar no link ao lado: @LucianoFCoimbra

O entrevistado da vez é Franklin Berwig, jornalista e que hoje atua na Rádio Guaíba de Porto Alegre.

Franklin nos conta um pouco de sua carreira e também fala sobre as redes sociais e seu blog.

Apreciem a entrevista que está abaixo.

Luciano Coimbra: Como foi a tua escolha e o início na carreira de jornalista?

Franklin Berwig: Era a maneira mais fácil de um gordo participar do futebol.



LC: Trabalhar no rádio sempre foi tua preferência?

FB: Não foi obsessão, não. Até hoje, não é. Gosto do jornalismo esportivo como um todo, com uma torcida de nariz, de leve, para algumas coisas na TV. Estagiei em TV e não me adaptei.




LC:  O esporte entrou por acaso na tua carreira ou ele já fazia parte da tua vida antes mesmo da profissão?

FB: Fui para o Jornalismo para ficar mais perto do futebol. Se não fosse possível, tentaria Educação Física ou, talvez, curso de Maria Chuteira.



LC: Como tu vês o futuro da profissão de jornalista com a força que têm as redes sociais e a internet?

FB: As redes sociais e a internet são um campo quase infinito para atuação do jornalista, permitindo que ele se torne, sozinho, seu meio de comunicação. Se o sujeito trabalha bem, pode veicular isso sem estar vinculado a uma grande empresa jornalística. Isso só irá se aprofundar, o que é ótimo.



LC: Dentro dos plantões esportivos, alguma situação inusitada ou engraçada já ocorreu contigo?

FB: O plantão sempre quer dar a informação completa do gol, com autor e tempo dele. Certa vez, me atrapalhei com o tempo de um jogo que estava acompanhando apenas pelo Twitter. Informei um gol aos 30 minutos do segundo tempo e, uns 10 minutos depois, informei que já estava nos acréscimos. O narrador Marco Antônio Pereira percebeu e tirou um justo sarro no ar, do tipo: "Não tá legal esse teu cronômetro. Bora trocar!" Mereci. Outra vez, foi como escuta de jornada. Informei o plantão Cléber Grabauska de um gol da Ulbra contra o Novo Hamburgo no Vale dos Sinos. Disse a ele: 1 a 0 Ulbra. Mas, na verdade, já era o gol do empate: perdi o gol do Novo Hamburgo. Aí o saiu gol do Novo Hamburgo e tive de informar ao Cléber que já estava 2 a 1. Ele me olhou com uma cara de reprovação, pedi desculpas e, no estúdio, estava o Mauro Galvão para uma entrevista. O zagueirão riu muito da minha falta de jeito. Tem uma outra que foi aqui na Guaíba, num dos primeiros plantões na casa. Eu não conseguia achar informações sobre um jogo do Juventude contra o Tupi pela Série C: não estava conseguindo conectar a Rádio Caxias. De repente achei o que parecia ser um acompanhamento minuto-a-minuto, com gol do Tupi. Chamei o narrador Orestes de Andrade e informei o gol. Instantes depois, percebi que era o minuto-a-minuto de um Ju x Tupi do ano anterior: o jogo ainda estava 0 a 0. Aproveitei o giro do placar que veio em seguida para "anular" o gol do Tupi. O Jornalismo é uma mentira, eheheh



LC: Nos momentos de lazer, quais tuas opções para descontrair?

FB: Assistir a programas de entrevista em talk shows de humor, shows de stand up e produzir minhas próprias coisas nesse sentido. Mantenho um site (risobol.blogspot.com.br) e uma página na Face (facebook.com/risobol) para mostrar minhas abobrinhas. E brinco com a cachorrada. Tenho vários. Uns 15% dos cães de Porto Alegre moram no meu apartamento.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Entrevista no Crônicas - Eduardo Gabardo

Mais uma edição do Entrevista no Crônicas e como eu anunciei para vocês pelo meu perfil no Twitter (@LucianoFCoimbra) trago nesta edição uma entrevista com Eduardo Gabardo, jornalista que atualmente trabalha no Grupo RBS.

Gabardo irá nos contar um pouco da sua trajetória e também nos conta como foi trabalhar nos bastidores da Copa 2014.

Curtam abaixo a entrevista que fiz com ele.

Luciano Coimbra: Como foi a tua escolha e o início na carreira de jornalista?

Eduardo Gabardo: A escolha foi tranquila, sempre gostei de futebol e jornalismo. Poder unir as duas coisas foi gratificante. No início tive a sorte de conseguir começar a trabalhar cedo, aos 18 anos na Rádio ABC, na época sediada em Campo Bom (hoje o estúdio fica em Novo Hamburgo). Em 1994 trabalhei em quase todos os jogos do 15 de Novembro e do Novo Hamburgo na segunda divisão. Foi um grande aprendizado. Depois foram 4 anos na Bandeirantes, mais 4 anos na Guaíba e estou desde 2002 na Rádio Gaúcha.


LC: Trabalhar no rádio sempre foi tua preferência?

EG: Gosto muito de rádio, mas também dos outros veículos. Nesse período tive chance de fazer tudo. Na Bandeirantes e Guaíba trabalhava também na TV. Na RBS tive grandes oportunidades. Em várias viagens internacionais fiz matérias para os jornais do grupo. Na Copa de 2010 entrava diariamente na RBS TV. Em 2013 e 2014, quando morei no Rio de Janeiro, trabalhei para todos os veículos da empresa (rádio, jornal, tv e sites).


LC: O esporte entrou por acaso na tua carreira ou ele já fazia parte da tua vida antes mesmo da profissão?

EG: O esporte sempre fez parte da minha vida. Até hoje gosto de praticar esportes, e quando posso, jogo futebol com os amigos.


LC: Ser escolhido para coordenar a equipe de repórteres que atuou na cobertura de eventos relacionados à Copa do Mundo do Brasil e comandar o programa No Mundo da Copa, no ar desde 2010 foram os desafios mais difíceis da tua carreira?

EG: Acho que tive grandes desafios na carreira. O jogo da paz no Haiti em 2004, a cobertura em Congonhas do acidente com o avião da TAM em 2007, quando voltava da Copa América da Venezuela, a primeira Copa na África em 2010, coberturas internacionais em lugares inusitados e difíceis como Gabão e Omã... a permanência no Rio por quase 2 anos foi super importante, pois além da parte jornalística cuidava das questões institucionais com a FIFA, quando comecei a observar mais atentamente o funcionamento da entidade, hoje envolvida em escândalos de corrupção.


LC: Nos momentos de lazer, quais tuas opções para descontrair?

EG: Encontrar os amigos e familiares, churrasco, cinema, leitura e praticar esportes.

Entrevista no Crônicas - Eduardo Gabardo

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A troca de um ídolo por outro.

A saída de Felipão do comando técnico do Grêmio deixou mais um ponto a ser analisado no meio do futebol.

Depois de não contar mais com um dos ídolos da história do clube, a direção tricolor buscou em Roger Machado, ex-jogador do clube e também muito identificado com  tricolor, a solução para o baixo rendimento do elenco gremista.

Com um trabalho de qualidade feito no Gauchão 2015, dirigindo a equipe do Novo Hamburgo, Roger ganhou credenciais para realizar seu primeiro trabalho como técnico efetivo do Grêmio.

Em sua outra passagem pelo tricolor gaúcho, Roger era auxiliar do então treinador Vanderlei Luxemburgo e em algumas oportunidades comandou a equipe principal, inclusive conseguindo êxitos em dois Gre-Nais.

Desta vez, Roger surge como uma alternativa mais barata que as especuladas antes de sua contratação e com um requisito que a torcida do clube leva muito em conta: a identificação com o manto tricolor.

Em sua estreia, um empate com sabor de derrota devido aos erros de arbitragem que acabaram por influenciar no resultado da partida.

Por conta de uma medida de "economia", a CBF colocou o árbitro GAÚCHO, Anderson Daronco para comandar a partida em GOIÂNIA.

Qual a economia que tem nisso? Também não consegui identificar...

Mas a participação de Daronco acabou sendo desastrosa, em função de marcações equivocadas e inversão de faltas. e com esses fatos, acabou prejudicando a equipe gremista.

Mesmo com esse contraponto, o elenco escalado por Roger Machado, mostrou mais consistência e intensidade do que em jogos anteriores, quando a equipe era comandada por Felipão.

Uma forma de retalhação pelas declarações do ex-treinador? Não sei, mas que a equipe se mostrou mais empenhada e com mais vigor na partida, isso ficou evidente.

Resta acompanhar a evolução dos comandados do novo treinador e aguardar o retorno de jogadores gremistas que serão reintegrados ao elenco.

Assim saberemos se Felipão poderia ter extraído mais dos seus jogadores ou se aquele rendimento anterior era o limite da equipe.

Roger Machado comandando o Grêmio em Goiânia (Foto: Reprodução RBS TV)