quarta-feira, 27 de abril de 2016

Falo ou não falo?!?!?!

Nesses últimos dias, alguns dos profissionais da imprensa esportiva optaram por revelar seus times do coração. Tanto Rafael Serra, hoje comentarista e apresentador da Rádio Grenal quanto Fabiano Baldasso, componente da bancada do ATL Gre-Nal e estrela móvel do Pretinho Básico, ambos programas da Atlântida, abriram para os ouvintes suas paixões clubísticas.

Rafael Serra, gremista e Fabiano Baldasso, colorado, fazem parte de uma geração da imprensa que já pode abrir mão dessa dita isenção. Como bem colocou o colega Felipe Nabinger em seu texto sobre esse mesmo assunto (link aqui: Texto do Felipe Nabinger ) que existe uma baita diferença entre isenção  e imparcialidade.

A audiência ainda acha que a imprensa esportiva é isenta, mas não é.

Ela é IMPARCIAL. (Ou deveria ser...)

Eu acredito nessa imparcialidade. Não por estar ingressando nesse ramo, afinal sou estudante de jornalismo e radialista na Rádio Estação Web, mas por entender que todos que trabalham neste segmento são PROFISSIONAIS.

Assim como os jogadores de futebol (e cito eles por estarmos tratando de jornalismo esportivo) que hoje estão atuando por um clube e amanhã podem estar jogando no rival, a imprensa esportiva também é profissional quando comenta e opina sobre os clubes da capital e do interior.

Tem outro texto bem interessante sobre esse assunto e que aprofunda um pouco mais a questão, colocando o ponto como uma reflexão obrigatória por parte da imprensa que é o mini-artigo, como ele mesmo denominou, do colega Carlos Guimarães. (link aqui: Texto do Carlos Guimarães )

Falei, falei e não disse nada com nada a respeito do título do post....

O meu time do coração?!?!?! Já abri esse assunto na minha primeira edição do Baú Futebol Clube (link aqui: Baú FC - Brasil de Pelotas/1985 ) quando coloco que sou torcedor do Brasil de Pelotas desde criança.

Isso atrapalhou ou irá atrapalhar minha carreira? Não sei.

O que sei é que mesmo sendo torcedor do Xavante, quando me formei em Educação Física, fui trabalhar no maior rival do Brasil, o Esporte Clube Pelotas, com as categorias de base do Lobão.

Isso mudou minha paixão clubística? Não.

E também não atrapalhou meu trabalho na época, tanto que nas disputas do clássico Bra-Pel, torci muito pelos meus atletas e vibrei bastante quando ganhamos um clássico dentro da Baixada.

Basta que saibamos diferenciar a paixão do profissionalismo.

A imprensa sabe fazer esse papel? Acho que sim.
São todos? Claro que não!!!
Mas podemos esperar do público que essa aceitação seja mais tranquila, já que como bem coloca o Guima em seu texto, a audiência exige que sejamos CONFIÁVEIS. E nada mais natural que nos cobrem a transparência da paixão clubística.

Sejamos sinceros: mudou alguma coisa depois de Rafael Serra e Fabiano Baldasso terem aberto seus corações e declarado suas paixões por Grêmio e Inter respectivamente?

Alguém fez um exercício de retrocesso e buscou um fato onde eles estariam sendo "imparciais" e detonando o time rival ao seu?

Não, né!?!?!?!

Só que para quem trabalha diretamente no "campo", essa revelação passa a ser perigosa. Pode acarretar uma perda de fontes, contatos, hoistilidade por uma minoria de torcedores que são passionais demais e acabam sendo cegados por esse dito "amor ao clube".

Não discordo do Nabinger quando ele coloca que é preferível esperar para revelar seu time. Está no seu direito e preservando seus contatos. Quem sabe em um futuro ele revele, como o próprio já colocou, mas agora fica apenas na especulação e conhecimento dos amigos.

O restante da imprensa?!?!?!

Não sei se é relevante, mas se quiserem abrir esse "segredo", eu apoio.

E que a audiência seja tolerante com os que já revelaram e compreensiva com aqueles que preferem resguardar essas informação.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Lamentável... DE NOVO!!!!

Quantas vezes precisaremos escrever, noticiar, publicar e ver episódios como os de ontem envolvendo as torcidas de Corinthians e Palmeiras?

Acho que já escrevi aqui neste mesmo espaço que presenciei uma invasão da Gaviões da Fiel quando estava em visita à São Paulo.

Um mar de touquinhas pretas e a grande maioria dos integrantes participando de arrastões a lojas e mercados, assalto a carros e pedestres que transitavam e inclusive nosso ônibus teve suas calotas roubadas em uma sinaleira.

Presenciei também o mesmo encontro de ontem, Verdão x Timão em um posto de gasolina.

Claro que não deu coisa boa...

Até quando os clubes irão aceitar esses bandidos travestidos de torcedores infiltrados em suas arquibancadas?

Até quando os clubes irão financiar essas facções criminosas?

Até quando????