segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Fim que Inspirou o Início.

Vendo a entrevista de um certo Ronaldo Luís Nazário de Lima, ao vivo em plena rede nacional, poderia ser uma mera explicação de qualquer problema familiar ou até mesmo uma propaganda política ou um evento gastronômico ou de moda.
Mas não. Era o fim de uma carreira cercada de momentos de glória e também de dor.
Cercada de fatos marcantes e apaixonantes dentro das quatro linhas para quem gosta de futebol e também de fatores extra-campo que deixaram os amantes do da bola com uma certa dúvida quanto ao seu retorno aos gramados.
Não estou falando de escândalos sociais ou de seu peso acima ou abaixo do "permitido" para um atleta de alto nível.Estou falando sim, de lesões e recuperações, que para quem vivencia ou vivenciou o mundo do futebol sabe o quanto é difícil para um atleta ficar sem fazer aquilo que mais gosta que é JOGAR.
No choro do Fenômeno, se reflete a emoção de um brilhante jogador.
As cenas que voltam à mente de cada um de nós daqueles lances geniais e dos dribles desconcertantes nos zagueiros do Brasil e de todo Mundo perpassam o surreal.
Parece ser feito por um ser de outra dimensão ou retirado de uma superprodução de Hollywood e seus efeitos especiais.
Mas não. Ele é um simples mortal. Pra ser mais exato, nasceu no mesmo ano que eu nasci. 1976.
É especial por seu potencial e pela sua genialidade. Sem demonstrar nunca que se sentia um derrotado, mesmo diante de inúmeras e graves lesões.
E a vida é assim.
É começo para uns, como o meu, escrevendo crônicas, mas também é final para outros.
E o dele não deixou a desejar. Só deixou saudades.
Saudades de um cara chamado Fenômeno.
Um apelido que parece ter sido inventado para ele.
Uma palavra que resume tudo que foi feito.
Uma expressão que sempre vai nos remeter a imagens brilhantes e momentos de euforia.
Para ele, um adeus...
Para nós, um fica bem...

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