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terça-feira, 31 de julho de 2018

4Linhas FC no Conversa de Peso

Recebi muitos convites do amigo Jairo Kuba para estar sentado na cadeira de convidado do seu programa: o Conversa de Peso e nas férias ele foi aceito e com muito orgulho.

Conto um pouco da minha vida, falo do meu time do coração - que para os muitos que me acompanham já sabem qual é - do meu ingresso no jornalismo e da minha chegada na Rádio Grenal.

Falo também da minha maior transmissão como locutor da Grenal, que foi o acidente com o vôo da Chapecoense. Uma transmissão tensa, angustiante, triste, mas que está marcada como a minha maior participação até hoje empunhando os microfones da rádio.

Clica no play e assiste:


segunda-feira, 9 de julho de 2018

4 Linhas FC está no ar.

Só agora passei aqui para postar um texto pequeno sobre meu canal no Youtube: o 4Linhas FC

Abri este canal como mais uma ferramenta para interagir e trazer material e conteúdo sobre futebol.

Aqui está o teaser que fiz para o canal.

em breve, posto os vídeos por aqui também.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Falo ou não falo?!?!?!

Nesses últimos dias, alguns dos profissionais da imprensa esportiva optaram por revelar seus times do coração. Tanto Rafael Serra, hoje comentarista e apresentador da Rádio Grenal quanto Fabiano Baldasso, componente da bancada do ATL Gre-Nal e estrela móvel do Pretinho Básico, ambos programas da Atlântida, abriram para os ouvintes suas paixões clubísticas.

Rafael Serra, gremista e Fabiano Baldasso, colorado, fazem parte de uma geração da imprensa que já pode abrir mão dessa dita isenção. Como bem colocou o colega Felipe Nabinger em seu texto sobre esse mesmo assunto (link aqui: Texto do Felipe Nabinger ) que existe uma baita diferença entre isenção  e imparcialidade.

A audiência ainda acha que a imprensa esportiva é isenta, mas não é.

Ela é IMPARCIAL. (Ou deveria ser...)

Eu acredito nessa imparcialidade. Não por estar ingressando nesse ramo, afinal sou estudante de jornalismo e radialista na Rádio Estação Web, mas por entender que todos que trabalham neste segmento são PROFISSIONAIS.

Assim como os jogadores de futebol (e cito eles por estarmos tratando de jornalismo esportivo) que hoje estão atuando por um clube e amanhã podem estar jogando no rival, a imprensa esportiva também é profissional quando comenta e opina sobre os clubes da capital e do interior.

Tem outro texto bem interessante sobre esse assunto e que aprofunda um pouco mais a questão, colocando o ponto como uma reflexão obrigatória por parte da imprensa que é o mini-artigo, como ele mesmo denominou, do colega Carlos Guimarães. (link aqui: Texto do Carlos Guimarães )

Falei, falei e não disse nada com nada a respeito do título do post....

O meu time do coração?!?!?! Já abri esse assunto na minha primeira edição do Baú Futebol Clube (link aqui: Baú FC - Brasil de Pelotas/1985 ) quando coloco que sou torcedor do Brasil de Pelotas desde criança.

Isso atrapalhou ou irá atrapalhar minha carreira? Não sei.

O que sei é que mesmo sendo torcedor do Xavante, quando me formei em Educação Física, fui trabalhar no maior rival do Brasil, o Esporte Clube Pelotas, com as categorias de base do Lobão.

Isso mudou minha paixão clubística? Não.

E também não atrapalhou meu trabalho na época, tanto que nas disputas do clássico Bra-Pel, torci muito pelos meus atletas e vibrei bastante quando ganhamos um clássico dentro da Baixada.

Basta que saibamos diferenciar a paixão do profissionalismo.

A imprensa sabe fazer esse papel? Acho que sim.
São todos? Claro que não!!!
Mas podemos esperar do público que essa aceitação seja mais tranquila, já que como bem coloca o Guima em seu texto, a audiência exige que sejamos CONFIÁVEIS. E nada mais natural que nos cobrem a transparência da paixão clubística.

Sejamos sinceros: mudou alguma coisa depois de Rafael Serra e Fabiano Baldasso terem aberto seus corações e declarado suas paixões por Grêmio e Inter respectivamente?

Alguém fez um exercício de retrocesso e buscou um fato onde eles estariam sendo "imparciais" e detonando o time rival ao seu?

Não, né!?!?!?!

Só que para quem trabalha diretamente no "campo", essa revelação passa a ser perigosa. Pode acarretar uma perda de fontes, contatos, hoistilidade por uma minoria de torcedores que são passionais demais e acabam sendo cegados por esse dito "amor ao clube".

Não discordo do Nabinger quando ele coloca que é preferível esperar para revelar seu time. Está no seu direito e preservando seus contatos. Quem sabe em um futuro ele revele, como o próprio já colocou, mas agora fica apenas na especulação e conhecimento dos amigos.

O restante da imprensa?!?!?!

Não sei se é relevante, mas se quiserem abrir esse "segredo", eu apoio.

E que a audiência seja tolerante com os que já revelaram e compreensiva com aqueles que preferem resguardar essas informação.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Diferenças....

Quem leu o título do texto deve estar pensando que vou falar da política do país ou dos protestos pró e contra o governo.

Errado.

Minha opinião sobre esses assuntos não serão divulgadas neste espaço que é destinado ao futebol e ao esporte.

Estou falando do jogo de ontem do Xavante contra o Atlético Paranaense e das atuações do time pelotense no Gauchão.

A partida de ontem mostrou uma equipe empenhada em buscar a vitória até o final, com garra, batalhando em todas as jogadas e demonstrando uma pegada ainda não vista neste ano de 2016.

Mas qual o motivo de não atuar assim também no Gauchão?

No campeonato estadual a equipe parece estar desentrosada, desinteressada, sem o ímpeto que a alavancou à terceira força do estado, somente atrás da Dupla Gre-Nal.

Ontem vimos uma outra força em campo. E é essa força que a torcida Xavante quer ver também no estadual.

Com a Dupla Gre-Nal em uma temporada bem abaixo do esperado, esse é o ano para o Brasil buscar com mais força ainda o título do campeonato.

Espero que nessa reta final de competição, o ânimo visto ontem tome conta do grupo e leve o Xavante à classificação.

Caso contrário, minha torcida fica para uma boa atuação na Copa do Brasil e que consiga participar com força na Série B do Brasileirão.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Relato de um torcedor Xavante

Já postei aqui no meu blog anteriormente o relato do meu amigo de infância marcos Pereira de Souza, o Peri, sobre o Xavante e hoje posto novamente o relato dele sobre o jogo que trouxe o Brasil de Pelotas à Série B do Campeonato Brasileiro.

Texto apaixonado como qualquer torcedor Xavante é pelo seu clube do coração. E um relato irretocável dessa caminhada que o clube fez.

Segue abaixo.

TEIMOSIA

Alvariza. Joaquinzinho. Galego. Tibirica. Claudião. Giovanni. Vanderlei. Barão. Duarte. Marcola. Ordinário. Salustiano.Três Cu. Hélio. Bira. Gilson. Luizinho. Cléber.Régis. Nena. Breno. Milar. Martini. Zimmermann. Azocar. Felipão. Montanelli. Bento. Todos estes e tantos outros, como diz o hino, “tem o seu nome gravado na história”.

No último sábado, às 18:07 do já histórico dia 17/10/2015, todos estes nomes vieram às mentes xavantes por todo o Brasil. O apito final que selou a passagem do Brasil de Pelotas para a Série B do Campeonato Nacional nos fez relembrar um lindíssima, mas bastante sofrida história que já dura 104 anos.

Todos os nomes que construíram o Brasil nesta trajetória urraram das gargantas rubro-negras após os 90 da pior agonia que já pude sentir e de inacreditáveis milagres de São Eduardo Martini.

- É SÉRIE B!!!!!!
Gritamos todos.

De corações taquicárdicos, mãos suadas e olhos marejados, anos e anos de sofrimento e luta alcançaram, finalmente, algo maior pelo qual sonhávamos e muito além do que estamos acostumados. Além do trabalho exaustivo, mas incansável daqueles que fazem o Xavantes nos seus bastidores, do amor incondicional e da devoção ensandecida de todos seus torcedores, um predicado foi fundamental para chegar até aqui: A TEIMOSIA!!

Sim!! Quem conhece bem a história do Xavante sabe por quantos e quanto revezes o clube passou e se viu obrigado a superá-los. Muitos times, por muito menos, já teriam desistido. Mas não o Brasil.
Já nos seus tenros 14 anos de vida, o Brasil perdeu o seu estádio próximo a estação férrea de Pelotas por conta de uma dívida com o Banco da Província. Poderia estar ali o fim deste clube que, por pura teimosia, resolveu continuar suas atividades num terreno qualquer do bairro Simões Lopes.

Em 1939, o então Presidente Bento Mendes de Freitas foi mais teimoso e disse: - “O Brasil tem que ter um estádio” e, desse sonho, a Baixada foi erguida e inaugurada no ano de 1943. Não à toa o estádio leva o seu nome. Após duas décadas douradas nos anos 50 e 60, vieram as dificuldades dos anos 70 e todos os sinais nos diziam: - Chega! Parem com isso!

Licenciado de competições oficiais no ano de 1974, não nos demos por vencidos e novamente a teimosia falou mais alto. Resolvemos continuar e em 1985 chegamos aonde jamais imaginávamos chegar: o terceiro lugar na Taça Brasil daquele ano.

Depois disso, uma dezena de anos de maus resultados, rebaixamento, umas poucas alegrias e muita dificuldade. Apesar disso, nada nos fez desistir.

Em 2009, o pior de todos os nosso pesadelos: o acidente que matou Giovanni, Régis e Milar. Não bastassem as irreparáveis perdas humanas, o clube teve que pagar indenizações, jogar o Gauchão com um time qualquer. Enfrentou um rebaixamento anunciado já no início do campeonato.

Veio o ano do centenário e fracassamos na segundona e também na Série C, de onde fomos tirados pelo canetaço do STJD, nos rebaixando à Série D, que acabamos por perder no ano seguinte. Só o que nos restava era a segundona gaúcha, situação que faria muito time desistir de tudo. Mas não o Brasil!

Eis que em 2012 surge o mais teimoso de todos os sujeitos: ROGÉRIO ZIMMERMANN. Ele nos fez acreditar que poderíamos ir além, que poderíamos pensar em algo maior e finalmente voltar a sorrir.

Campeão da segundona gaúcha em 2013 não perdemos tempo e emplacamos o bi-campeonato do interior em 2014 e 2015, três classificações seguidas para a Copa do Brasil em 2014, 2015 e 2016, chegamos a Série D em 2014, conseguindo o acesso para a Série C e, há pouco mais de uma semana atingimos o ápice com o acesso à Série B do Nacional, lugar que nunca estivemos na era dos pontos corridos do Brasileirão.

O significado desse acesso para quem viveu e sofreu com todas as agruras, especialmente dos últimos anos, vai muito além de uma mera classificação à segunda divisão nacional, mas significa transcender a todos os limites possíveis e imagináveis, superar uma luta incessante desses 104 de existência e, principalmente, honrar todos aqueles nomes lembrados lá no início, e tantos e tantos outros que doaram seu tempo e suas vidas a fazer do Xavante o que ele é hoje, com as coisas boas e ruins já vividas.

Os gritos e lágrimas daquele 17/10/2015 exorcizaram todos os demônios que nos acompanhavam, nos dando a certeza de que chegamos a um novo patamar.

É. Os negrinhos da estação chegaram lá! Com amor, paixão, dedicação, trabalho, incentivo, devoção e, claro, muita teimosia!!

AVANTE, XAVANTE!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Escrever sobre o indescritível

Desde ontem estou tentando achar as melhores palavras para colocar aqui no blog a emoção de ver o Xavante subindo para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Gá tempos que o estado não tem um representante nesta série do certame nacional e aguardamos esse momento apostando as fichas em outro clube, que não o Brasil de Pelotas.

Muito se falou do retorno do Caxias e da volta do Juventude nesses últimos anos, mas não lembrávamos de um clube que mostrou possuir a maior força interior e ser a maior força do interior do estado.

Depois do desastre de 2009, onde o Xavante perdeu um dos seus maiores ídolos - o atacante Claudio Millar, que chegou a declarar sua imensa vontade de ser presidente do Brasil de Pelotas - o que maiso o clube precisou foi força interior para se reerguer.

E mostrou que tem de sobra.

Voltou à elite do futebol Gaúcho, mostrou grandeza em suas últimas participações pela Copa do Brasil, ensinou aos clubes grandes como se planeja futebol, mantendo o mesmo treinador por mais de TRÊS ANOS à frente da equipe e com isso foi coroado com dois títulos de Campeão do Interior, retorno a Série C do Brasileiro - onde foi rebaixado injustamente por uma falha da Federação Mineira (já relatado nesse blog... Pode procurar no marcador do Xavante.) - e agora esse acesso à Série B do Brasileirão.

O que vai acontecer com o clube no ano que vem? Não sei.

Vai conseguir se manter na B? Também não sei.

A única coisa que posso afirmar é: como é bom ver o Brasil retornando ao patamar de 3ª força do futebol gaúcho.

Em breve esse espaço vai conter mais um post do meu grande amigo Marcos Pereira de Souza, o Peri (perfil dele no Twitter: @Peribatera ). Um torcedor bem mais apaixonado pelo Xavante do que eu e que consegue colocar nas palavras esse amor que ele tem pelo clube.

Não que eu não seja um torcedor do Brasil de Pelotas, pelo contrário. Já explicitei isso tanto aqui no blog quanto no programa que eu apresentava pela Rádio Estação Web, o Baú Futebol Clube (aqui tem todos os áudios dos meus programas: www.yourlisten.com/LucianoCoimbra ), é que ele tem muito mais vivência dentro do clube e conhece muito mais os bastidores do que eu.

Para ilustrar esse pequeno post de parabenização à torcida Xavante, posto uma das fotos que o Peri me mandou diretamente de Pelotas.

Av. Bento Gonçalves, ontem à noite, após a classificação do Xavante para a Série B do Campeonato Brasileiro.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Será que é por acaso?

Postei na minha conta no Twitter que escreveria sobre a campanha do Brasil de Pelotas nesse Gauchão.

E não vou falar do Xavante por ser um torcedor desde pequeno, e nem por causa da torcida que é a mais apaixonante do país, mas sim por que estou vendo ali naquele clube do interior, uma lição que serve para muitos clubes grandes e que já escrevi outras vezes aqui no blog quando havia alguma troca de treinador por má campanha.

A equipe que temos hoje no Xavante está junta desde 2013. Algumas mudanças, é claro, mas a base é a mesma.

Inclusive fora do gramado. Rogério Zimmermann está à frente do elenco rubro-negro desde 2012.

E isso faz a diferença.

De lá para cá, várias são as conquistas do clube, como um vice-campeonato da Copa FGF em 2012, um vice campeonato na Série D do Brasileirão em 2014, campeão da Divisão de Acesso em 2013 - o que trouxe o Xavante de volta à elite do Gauchão - sem falar na campanha do Gauchãodo ano passado, onde o clube foi o campeão do interior e conquistou a 3ª colocação.

O nome disso tudo: PLANEJAMENTO.

A direção focou e lutou muito para manter Comissão técnica e jogadores durante esse tempo todo, com a convicção de que o trabalho é bem executado e que gera frutos.

Apenas uma colocação que me desaponta: a falta de investimento em clubes que podem trazer um retorno enorme dentro dos gramados.

Não é de hoje que o Brasil faz grandes campanhas e mesmo assim os patrocinadores são escassos.

É preciso fazer da camiseta do clube um abadá de carnaval baiano para conseguir se manter vivo o ano inteiro e com os pagamentos em dia.

Como seria bom se os clubes do interior tivessem metade do investimento que recebem Grêmio e Inter, tanto de patrocinadores quanto nas cotas de TV.

Certamente o futebol cresceria e muito e as competições seriam mais emocionantes.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Demorou, mas tá aqui...

Estádio Bento Feitas - Foto: Luciano Coimbra


Foi num 29 de janeiro de 2014 que começou o que pode acabar se transformando numa carreira. E essa é a minha vontade!!!

Minha primeira credencial, meu primeiro credenciamento, minha primeira cobertura com fotos e vídeos e as minhas primeiras entrevistas com os jogadores no pós-jogo.

Tudo isso para a Rádio Estação Web, que resolveu apostar num cara que manda portfólio do curso de locutor para Rádio e TV e sem experiência nenhuma aceita o desafio de trabalhar na rádio, com as coberturas esportivas e quem sabe com um programa musical (que será fechado em uma reunião na semana que se inicia...)

O jogo: nada menos que Brasil de Pelotas e Grêmio.

Tá bom, o time tricolor era o Sub-20, mas que importa...

A partida era oficial. Campeonato Gaúcho 2014.

Dois clubes que marcaram muito a minha infância. Vivi muito dentro do Bento Freitas, mas não naquela situação que eu estava.

Por trás de tudo, nos bastidores da transmissão. Fazendo uma cobertura para uma rádio.

Não vou dizer que sempre foi o meu sonho, mas que de uns tempos para cá era o que estava me chamando a atenção fazer: trabalhar com o esporte, mas de uma outra forma - na cobertura e com a reportagem dos fatos.

Trago para vocês alguns vídeos e o áudio das entrevistas que fiz na minha estreia no rádio.

Espero que vocês curtam e que seja apenas o começo de um futuro promissor nesse ramo.

Links dos áudios das entrevistas com Gustavo Papa e Leandro Leite, ambos atletas do Brasil e Follmann, goleiro do Grêmio ---> SoundCloud - Playlist das entrevistas