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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Trator, Argel e seu futuro.

Argel está tendo um período conturbado no comando do Internacional.

São 5 jogos sem vitórias e para piorar a situação, a sequencia tem 4 derrotas - incluindo o clássico em casa - e apenas 1 empate. Inter perdeu para o Grêmio e Botafogo em casa, Flamengo e Figueirense fora e empatou com o Coritiba no Couto Pereira.

Para ser mais dramático, depois do jogo com o Flamengo em Vitória - ES, vazou um áudio do trinador com um "amigo" via WhatsApp onde ele fala que irá "passar o trator por cima deles (Grêmio)" no clássico.

Dessas conjecturas todas algumas constatações:

1- Argel não conseguiu colocar aos seus comandados um estilo de jogo que seja diferente do "chuveirinho na área adversária". Esse tipo de jogo serve para situações extremas e emergenciais, não como estratégia.

2- O áudio do trator serviu como combustível para os jogadores tricolores. Mesmo que tenham dito antes do jogo que o conteúdo do áudio não seria o definidor, sabemos que foi uma motivação a mais para a entrega dentro do campo. Tanto é que no pós-jogo, várias brincadeiras e entrevistas citando o trator do Argel foram ouvidas pelos jogadores do Grêmio.

3- A chegada de Ariel e Brenner podem ser a salvação de Argel caso ele não mude o esquema de jogo do Inter. Como o time joga sempre buscando a bola alçada na área, ter uma referência de centroavante é primordial.

4- O jogo contra o Santa Cruz passou a ser o jogo da vida de Argel à frente do comando do Inter. Caso não venha uma vitória contra o pior time nas últimas 5 rodadas (sim... ele conseguiu ser pior que o Inter: são 5 derrotas nos últimos 5 jogos) a permanência do treinador passa a ser insustentável.

Quem seria o substituto para Argel nesse momento?
Mano Menezes?
Celso Roth?
Algum outro treinador "emergente"?

Só saberemos nas próximas rodadas...

Regularização de Ariel no BID da CBF

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A culpa é de quem?

Estamos passando por alguns dos maiores vexames no futebol mundial com nossa seleção e se formos pensar direitinho, temos muita culpa no que ocorre.

Esse é um texto que compila um pouco de tudo que li e ouvi nos últimos dias a respeito da participação da seleção na Copa América Centenário, da demissão do Dunga e da possível contratação de Tite.

Sobre a culpa dessa desastrosa participação da seleção, é muito fácil expor o treinador e colocar a responsabilidade do fracasso na conta dele, mas é muito mais do que isso.

Por acaso foi ele que chegou na CBF e disse:
- "Pode deixar que eu treino a seleção. Não tem problema nenhum, já fiz isso uma vez e estou acostumado com essa pressão toda."

Não, né?!?!

Alguém procurou Dunga e propôs o cargo de treinador para ele. E ele aceitou...

A culpa é dele? Em parte.

A parte de ser contratado, não.

Mas a parte de escolha dos jogadores, de não ter um esquema de jogo definido, de não conseguir extrair o melhor dos seus convocados, de não apresentar nenhuma reação e capacidade de mudança quando está perdendo para o PERU, de não conseguir fazer gol na seleção do EQUADOR (e ainda ter a sorte de anularem um gol legal dos Equatorianos...). Tudo isso é culpa dele.

Tá!!! Mas a culpa maior de quem é?

Sempre precisamos achar um culpado para justificar nossos erros ou nossas falhas.

Será que a imprensa também não tem culpa quando não se atualiza sobre os números do jogo?
Quando não se atualiza sobre a tática e o desenho da partida?
Quando não estuda para comentar uma partida e se aproveita do mais do mesmo nas suas palavras?
Será que a imprensa também não tem culpa?

E a torcida? Será que também não tem culpa?
Quando não tem paciência com a continuidade do trabalho do treinador?
Quando cobra mais empenho dos jogadores? (e como eles sabem que não os jogadores não estão dando o seu máximo?)

E os dirigentes dos clubes? Não tem culpa também?
Quando não se atualizam sobre os números e a tática do futebol? ( o mesmo erro da imprensa...)
Quando não tem paciência com a continuidade do trabalho do seu treinador? (o mesmo erro da torcida...)
Quando não tratam o torcedor como um cliente e apenas como mais um?
Quando aceitam os desmandos da CBF e dão continuidade a um trabalho que se mostra falido e precário?
Quando reclamam da arbitragem se o erro é contra o seu clube, mas ficam quietos quando o erro é a favor?
Eles também não têm culpa?


E a CBF então? Tem alguma parcela de culpa nisso tudo?
Quando aceita a influência de empresários para favorecimento em convocações?
Quando não trata seus clubes com respeito, dando andamento ao Campeonato Brasileiro durante a Copa América e durante as Olimpíadas?
Quando faz parte de um esquema de corrupção gigantesco envolvendo a Copa do Mundo e os antigos dirigentes da FIFA?

Nada disso colabora para o atual momento do futebol brasileiro?

Alguns dirão que antigamente tinha tudo isso e eramos os campeões e ganhávamos de qualquer seleção.

Só que as coisas e as outras seleções evoluíram e nós ficamos estagnados no pensamento mágico de que um craque resolve ou que daqui a pouco o juizão vai nos ajudar.
A banca paga e recebe. Nem sempre teremos um erro a nosso favor, assim como teremos erros contra nós.

Pensando bem, a culpa não é só do Dunga e não é o Tite que vai resolver tudo isso de uma vez...


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Às vezes, o futebol é justo....

Ontem tive a oportunidade de ver um dos jogos mais justos do ano e quem sabe o jogo mais justo da Libertadores de 2016.

Existe uma máxima de que no futebol não há justiça, mas ontem ela se fez e se materializou na forma de gols a favor do Atlético Nacional da Colômbia.

O jogo foi de muita disputa entre as duas equipes, mas o Rosário Central foi premiado com uma penalidade no início da partida - pênalti MUITO DISCUTÍVEL - e acabou se acomodando com o resultado, afinal precisaria tomar 3 gols para ser desclassificado.

O que fizeram os argentinos? O que mais sabem fazer nessas horas: catimbar, catimbar e catimbar....

Cheguei a postar em minha conta no Twitter (para quem ainda não segue: @LucianoFCoimbra ) que a vaca do Nacional havia deitado.

Ledo engano meu.....

Os colombianos não se abateram e foram para cima da equipe do Central. Pressão total até o último minuto do primeiro tempo.

Alguém lembra de outro ditado popular que podemos colocar nesse contexto?

"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura..."

Aos 46 minutos do primeiro tempo, o Nacional chega ao seu gol de empate e recoloca a equipe na partida. Virar para o segundo tempo perdendo de 1x0 seria trágico demais para uma equipe aplicada e com espírito de vitória.

Não satisfeito com apenas um gol, a equipe colombiana voltou com mais gás para o segundo tempo e aos 5 minutos coloca fogo no posto de gasolina. 2x1 e todo restante da partida para ir atrás de apenas um gol.

Era só mais uma bola.

UMA BOLA.

Que demorou 44 minutos para chegar. Mas antes dela, para mim, a jogada mais marcante da partida foi protagonizada pelo artilheiro Marco Rubén e pelo meia Cervi.

Num contra-ataque rápido, aos 47 minutos do segundo tempo, o Central chega na cara do goleiro Armani com a bola dominada por Rubén, seguido por apenas um marcador e tendo Cervi, em posição privilegiada, entrando pelo meio da área com o gol escancarado à sua frente. Rubén tenta o passe e é interceptado por Armani, que salva a equipe do Nacional da desclassificação. Um gol naquele momento sepultaria de vez as chances de chegar a semifinal.

Mas como eu disse lá no título do texto, às vezes, o futebol é justo.

Ontem ele foi.

Após esse ataque desperdiçado pelo Central, Berrió (que entrou ainda no primeiro tempo para dar mais ofensividade ao Nacional) aproveitou o rebote de uma cabeceada e colocou a bola para o fundo das redes do goleiro Sosa, do Central.

Confusão armada. Berrió foi incisivo na comemoração e, aos berros, estendia os braços na cara de Sosa. O suficiente para o volante Musto chegar chutando o atacante. Ambos expulsos, confusão generalizada, pancadaria e invasão de gramado por parte de jogadores reservas, dirigentes, gandulas e alguns torcedores.

Apartir daí, os jogadores do Central perderam o controle. Ainda tiveram mais uma chance com Rubén, mas ontem não era o dia do futebol ser injusto.

Ontem era a noite da justiça, do mérito. O clube com a melhor campanha na fase de grupos e que vem apresentando um futebol eficiente e rápido passava de fase. Chegava à semifinal da Libertadores para enfrentar o São Paulo.

Aqui abaixo vou postar a narração do último gol do jogo, marcado por Berrió, na transmissão feita peça Rádio Múnera, de Medellín - Colômbia.

É de arrepiar...



sexta-feira, 6 de maio de 2016

A 3ª em dois meses.... Onde está o erro?!?!

Mais uma eliminação para a torcida do Grêmio assimilar.

Sim!!! A torcida.....

O time? Acho que já assimilou. Não que isso vá fazer mudar muita coisa, mas como são profissionais, já devem estar pra lá de acostumados com derrotas e quedas em competições, mas para a torcida.....

Ahhhh... Essa não se acostuma nunca.

É a terceira eliminação em cerca de dois meses: Copa da Primeira Liga (eliminado em um empate no Gre-Nal), Gauchão (eliminado no saldo qualificado contra o Juventude) e Libertadores (eliminado com dois atropelos táticos para o Rosário Central, da Argentina).

O motivo disso tudo?!?!

Alguns colocarão a culpa nos dirigentes, nos jogadores, no treinador, mas é bem mais do que isso.

Coloco que o erro todo está no PLANEJAMENTO e explico onde acho que houveram os erros.

1- Utilização dos reservas apenas na derrota para o Avaí na Primeira Liga: se vamos priorizar todas as competições que participarmos, não vamos conseguir êxito em nenhuma delas. Como se diz, quem muito quer, nada tem. O Grêmio sabia que a maratona de jogos aumentaria com a continuação da equipe nesse torneio amistoso, então porquê não dar mais ritmo aos jogadores do grupo de transição ou mesmo aos reservas?

2- A logística antes dos jogos da semi-final do Gauchão: o maior erro de todos foi o Grêmio ter solicitado a transferência do jogo contra o Juventude mesmo não sabendo o resultado da partida contra a LDU. E se viesse de lá desclassificado?!?! Significa que não estava tão confiante assim na vitória ou classificação antecipada da equipe. Atropelou o calendário e acumulou partidas com a equipe titulat.

3- A utilização dos titulares contra o Toluca no jogo da volta: Se a classificação já estava encaminhada, qual o motivo de utilizar os mesmos jogadores que atuariam na semi-final do Gauchão dois dias após a partida? Sobrecarregou o grupo e não conseguiu o êxito na partida de ida do certama estadual. Escolher adversário é errado? Não sei até que ponto. Poderiam ter poupado os titulares, mesmo que o resultado acabasse encaminhando outra equipe como adversária nas oitavas de final da Libertadores. Não seria melhor enfrentar novamente o Toluca? Ou pegar um River Plate sem a mesma marcação do Rosário Central, facilitando o estilo de jogo do Grêmio. Fica a reflexão.

4- Nenhuma reação nas duas partidas contra o Rosario Central: O Grêmio levou um chocolate nos dois jogos contra os argentinos. Não que tenha sido goleado nas duas partidas, mas poderia ter acontecido sem nenhum demérito. O Central mostrou na partida de ida que estava preocupado em fazer apenas UM gol. Quando o fez, tratou de amarrar o jogo e não deixar o Grêmio atuar da sua maneira. Poderia ter feito mais uns dois ou três gols sem problema nenhum. Saiu barata demais a derrota tricolor na Arena. No segundo jogo, mesmo tendo tempo para treinar e buscar alternativas de saída da marcação do Central, Roger não conseguiu fazer nada diferente. Acabou caindo no mesmo nó tático imposto em Porto Alegre. Só que desta vez, o Central queria mais. E fez......

A saída dos dirigentes vai mudar alguma coisa?

Vai fazer o clube passar a ganhar como num passe de mágica?

Vai tornar o elenco um time de galáticos?

Façam suas reflexões. O espaço está aberto aos comentários de vocês.

Sentimento da torcida gremista com mais uma eliminação do clube.
(Foto Richard Ducker - Ducker.com.br)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Falo ou não falo?!?!?!

Nesses últimos dias, alguns dos profissionais da imprensa esportiva optaram por revelar seus times do coração. Tanto Rafael Serra, hoje comentarista e apresentador da Rádio Grenal quanto Fabiano Baldasso, componente da bancada do ATL Gre-Nal e estrela móvel do Pretinho Básico, ambos programas da Atlântida, abriram para os ouvintes suas paixões clubísticas.

Rafael Serra, gremista e Fabiano Baldasso, colorado, fazem parte de uma geração da imprensa que já pode abrir mão dessa dita isenção. Como bem colocou o colega Felipe Nabinger em seu texto sobre esse mesmo assunto (link aqui: Texto do Felipe Nabinger ) que existe uma baita diferença entre isenção  e imparcialidade.

A audiência ainda acha que a imprensa esportiva é isenta, mas não é.

Ela é IMPARCIAL. (Ou deveria ser...)

Eu acredito nessa imparcialidade. Não por estar ingressando nesse ramo, afinal sou estudante de jornalismo e radialista na Rádio Estação Web, mas por entender que todos que trabalham neste segmento são PROFISSIONAIS.

Assim como os jogadores de futebol (e cito eles por estarmos tratando de jornalismo esportivo) que hoje estão atuando por um clube e amanhã podem estar jogando no rival, a imprensa esportiva também é profissional quando comenta e opina sobre os clubes da capital e do interior.

Tem outro texto bem interessante sobre esse assunto e que aprofunda um pouco mais a questão, colocando o ponto como uma reflexão obrigatória por parte da imprensa que é o mini-artigo, como ele mesmo denominou, do colega Carlos Guimarães. (link aqui: Texto do Carlos Guimarães )

Falei, falei e não disse nada com nada a respeito do título do post....

O meu time do coração?!?!?! Já abri esse assunto na minha primeira edição do Baú Futebol Clube (link aqui: Baú FC - Brasil de Pelotas/1985 ) quando coloco que sou torcedor do Brasil de Pelotas desde criança.

Isso atrapalhou ou irá atrapalhar minha carreira? Não sei.

O que sei é que mesmo sendo torcedor do Xavante, quando me formei em Educação Física, fui trabalhar no maior rival do Brasil, o Esporte Clube Pelotas, com as categorias de base do Lobão.

Isso mudou minha paixão clubística? Não.

E também não atrapalhou meu trabalho na época, tanto que nas disputas do clássico Bra-Pel, torci muito pelos meus atletas e vibrei bastante quando ganhamos um clássico dentro da Baixada.

Basta que saibamos diferenciar a paixão do profissionalismo.

A imprensa sabe fazer esse papel? Acho que sim.
São todos? Claro que não!!!
Mas podemos esperar do público que essa aceitação seja mais tranquila, já que como bem coloca o Guima em seu texto, a audiência exige que sejamos CONFIÁVEIS. E nada mais natural que nos cobrem a transparência da paixão clubística.

Sejamos sinceros: mudou alguma coisa depois de Rafael Serra e Fabiano Baldasso terem aberto seus corações e declarado suas paixões por Grêmio e Inter respectivamente?

Alguém fez um exercício de retrocesso e buscou um fato onde eles estariam sendo "imparciais" e detonando o time rival ao seu?

Não, né!?!?!?!

Só que para quem trabalha diretamente no "campo", essa revelação passa a ser perigosa. Pode acarretar uma perda de fontes, contatos, hoistilidade por uma minoria de torcedores que são passionais demais e acabam sendo cegados por esse dito "amor ao clube".

Não discordo do Nabinger quando ele coloca que é preferível esperar para revelar seu time. Está no seu direito e preservando seus contatos. Quem sabe em um futuro ele revele, como o próprio já colocou, mas agora fica apenas na especulação e conhecimento dos amigos.

O restante da imprensa?!?!?!

Não sei se é relevante, mas se quiserem abrir esse "segredo", eu apoio.

E que a audiência seja tolerante com os que já revelaram e compreensiva com aqueles que preferem resguardar essas informação.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Lamentável... DE NOVO!!!!

Quantas vezes precisaremos escrever, noticiar, publicar e ver episódios como os de ontem envolvendo as torcidas de Corinthians e Palmeiras?

Acho que já escrevi aqui neste mesmo espaço que presenciei uma invasão da Gaviões da Fiel quando estava em visita à São Paulo.

Um mar de touquinhas pretas e a grande maioria dos integrantes participando de arrastões a lojas e mercados, assalto a carros e pedestres que transitavam e inclusive nosso ônibus teve suas calotas roubadas em uma sinaleira.

Presenciei também o mesmo encontro de ontem, Verdão x Timão em um posto de gasolina.

Claro que não deu coisa boa...

Até quando os clubes irão aceitar esses bandidos travestidos de torcedores infiltrados em suas arquibancadas?

Até quando os clubes irão financiar essas facções criminosas?

Até quando????

sexta-feira, 18 de março de 2016

Diferenças....

Quem leu o título do texto deve estar pensando que vou falar da política do país ou dos protestos pró e contra o governo.

Errado.

Minha opinião sobre esses assuntos não serão divulgadas neste espaço que é destinado ao futebol e ao esporte.

Estou falando do jogo de ontem do Xavante contra o Atlético Paranaense e das atuações do time pelotense no Gauchão.

A partida de ontem mostrou uma equipe empenhada em buscar a vitória até o final, com garra, batalhando em todas as jogadas e demonstrando uma pegada ainda não vista neste ano de 2016.

Mas qual o motivo de não atuar assim também no Gauchão?

No campeonato estadual a equipe parece estar desentrosada, desinteressada, sem o ímpeto que a alavancou à terceira força do estado, somente atrás da Dupla Gre-Nal.

Ontem vimos uma outra força em campo. E é essa força que a torcida Xavante quer ver também no estadual.

Com a Dupla Gre-Nal em uma temporada bem abaixo do esperado, esse é o ano para o Brasil buscar com mais força ainda o título do campeonato.

Espero que nessa reta final de competição, o ânimo visto ontem tome conta do grupo e leve o Xavante à classificação.

Caso contrário, minha torcida fica para uma boa atuação na Copa do Brasil e que consiga participar com força na Série B do Brasileirão.

sábado, 5 de março de 2016

O verdadeiro jogo de seis pontos

Neste domingo teremos mais um Gre-Nal, mas com uma diferença para os demais clássicos já jogados até hoje.

O Gre-Nal 409 vai valer seis pontos.

O quê???

Isso mesmo. SEIS PONTOS.

Tudo isso porque a partida é válida pelo Gauchão e também pela Primeira Liga. Mas apenas o resultado do jogo será considerado para a nova competição. Os cartões aplicados serão considerados somente para o certame regional.

Para este jogo, o Grêmio chega com força máxima, mas um pouco desgastado devido ao jogo da quarta passada pela Libertadores da América.

O Inter teve a famosa "semana cheia" para trabalhar, já que não atuou no meio da semana.

Argel não divulga o time para o clássico, já Roger afirma que jogarão aqueles que estiverem bem fisicamente.

O provável time tricolor deve ser o mesmo que ganhou da LDU e a equipe colorada deve ter o retorno de Vitinho, recuperado de lesão.

O que sabemos é que será mais um clássico muito disputado e com o espetáculo das torcidas. Só espero não precisar noticiar aqui nenhum episódio de confronto entre as torcidas, bem como com a Brigada Militar.

Que tenhamos mais um Gre-Nal de paz fora do campo.

Foto: Richard Ducker - www.ducker.com.br

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Bom para quem, a saída do Gringo?

Nessa semana o futebol gaúcho perdeu uma de suas referências técnicas dos últimos tempos.

Nãããããããooooo... Ninguém morreu... Apenas D'Alessandro deixou o Inter e voltou a jogar pelo River Plate, clube que o revelou para o futebol mundial.

Mas algumas coisas que li dessa transação me deixaram com dúvidas e vou pontuar aqui para ver se encontramos algum ponto que encaixe.

1- Direção do Inter diz que não tem nenhuma dívida com o jogador. Mas também já li que o clube deve em torno de 9 milhoes.

2- Salário do atleta serpa pago pelo River. Correto, mas ele aceitou uma redução salarial de 70% para voltar à Argentina. Qual o motivo dessa redução tão grande nos salários se aqui no Inter ele havia acabado de ganhar aumento e seu salário é em dólar?

3- Na entrevista de apresentação, diz estar com gana de jogar e ser campeão. Mas aqui no clube gaúcho ganhou tudo o que poderia ter ganho nesses 8 anos vestindo a camisa colorada.

D'Ale deixa o Inter no auge de sua trajetória e sem contestações.

- Mas e o que tem haver o título do post??? Esta deve ser a sua pergunta, leitor. Já explico...

A saída do Gringo acabou sendo boa para a Dupla Gre-Nal.

- Como assim??? O que o Grêmio tem haver com isso?? Explico de novo.

Saída boa para o Inter em matéria de redução da folha salarial, oxigenação do elenco, uma vez que é preciso essa reformulação, chance para outros jogadores da base subirem e se tornarem protagonistas, e por aí vai...

Saída boa para o Grêmio no ponto de não ter mais o Gringo nos Gre-Nais. Dos 27 clássicos disputados com a presença do camisa 10 colorado, o tricolor conseguiu apenas 5 vitórias, contra 9 empates e 13 derrotas. Frente a esses números, não podemos negar que a presença dele acabava complicando a vida do Grêmio nos clássicos.

Após esses pontos listados, para os colorados, só resta aguardar os jogos do River pela Libertadores e para os gremistas, as orações de que o Gringo não cruze o seu caminho na competição Sulamericana.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Relato de um torcedor Xavante

Já postei aqui no meu blog anteriormente o relato do meu amigo de infância marcos Pereira de Souza, o Peri, sobre o Xavante e hoje posto novamente o relato dele sobre o jogo que trouxe o Brasil de Pelotas à Série B do Campeonato Brasileiro.

Texto apaixonado como qualquer torcedor Xavante é pelo seu clube do coração. E um relato irretocável dessa caminhada que o clube fez.

Segue abaixo.

TEIMOSIA

Alvariza. Joaquinzinho. Galego. Tibirica. Claudião. Giovanni. Vanderlei. Barão. Duarte. Marcola. Ordinário. Salustiano.Três Cu. Hélio. Bira. Gilson. Luizinho. Cléber.Régis. Nena. Breno. Milar. Martini. Zimmermann. Azocar. Felipão. Montanelli. Bento. Todos estes e tantos outros, como diz o hino, “tem o seu nome gravado na história”.

No último sábado, às 18:07 do já histórico dia 17/10/2015, todos estes nomes vieram às mentes xavantes por todo o Brasil. O apito final que selou a passagem do Brasil de Pelotas para a Série B do Campeonato Nacional nos fez relembrar um lindíssima, mas bastante sofrida história que já dura 104 anos.

Todos os nomes que construíram o Brasil nesta trajetória urraram das gargantas rubro-negras após os 90 da pior agonia que já pude sentir e de inacreditáveis milagres de São Eduardo Martini.

- É SÉRIE B!!!!!!
Gritamos todos.

De corações taquicárdicos, mãos suadas e olhos marejados, anos e anos de sofrimento e luta alcançaram, finalmente, algo maior pelo qual sonhávamos e muito além do que estamos acostumados. Além do trabalho exaustivo, mas incansável daqueles que fazem o Xavantes nos seus bastidores, do amor incondicional e da devoção ensandecida de todos seus torcedores, um predicado foi fundamental para chegar até aqui: A TEIMOSIA!!

Sim!! Quem conhece bem a história do Xavante sabe por quantos e quanto revezes o clube passou e se viu obrigado a superá-los. Muitos times, por muito menos, já teriam desistido. Mas não o Brasil.
Já nos seus tenros 14 anos de vida, o Brasil perdeu o seu estádio próximo a estação férrea de Pelotas por conta de uma dívida com o Banco da Província. Poderia estar ali o fim deste clube que, por pura teimosia, resolveu continuar suas atividades num terreno qualquer do bairro Simões Lopes.

Em 1939, o então Presidente Bento Mendes de Freitas foi mais teimoso e disse: - “O Brasil tem que ter um estádio” e, desse sonho, a Baixada foi erguida e inaugurada no ano de 1943. Não à toa o estádio leva o seu nome. Após duas décadas douradas nos anos 50 e 60, vieram as dificuldades dos anos 70 e todos os sinais nos diziam: - Chega! Parem com isso!

Licenciado de competições oficiais no ano de 1974, não nos demos por vencidos e novamente a teimosia falou mais alto. Resolvemos continuar e em 1985 chegamos aonde jamais imaginávamos chegar: o terceiro lugar na Taça Brasil daquele ano.

Depois disso, uma dezena de anos de maus resultados, rebaixamento, umas poucas alegrias e muita dificuldade. Apesar disso, nada nos fez desistir.

Em 2009, o pior de todos os nosso pesadelos: o acidente que matou Giovanni, Régis e Milar. Não bastassem as irreparáveis perdas humanas, o clube teve que pagar indenizações, jogar o Gauchão com um time qualquer. Enfrentou um rebaixamento anunciado já no início do campeonato.

Veio o ano do centenário e fracassamos na segundona e também na Série C, de onde fomos tirados pelo canetaço do STJD, nos rebaixando à Série D, que acabamos por perder no ano seguinte. Só o que nos restava era a segundona gaúcha, situação que faria muito time desistir de tudo. Mas não o Brasil!

Eis que em 2012 surge o mais teimoso de todos os sujeitos: ROGÉRIO ZIMMERMANN. Ele nos fez acreditar que poderíamos ir além, que poderíamos pensar em algo maior e finalmente voltar a sorrir.

Campeão da segundona gaúcha em 2013 não perdemos tempo e emplacamos o bi-campeonato do interior em 2014 e 2015, três classificações seguidas para a Copa do Brasil em 2014, 2015 e 2016, chegamos a Série D em 2014, conseguindo o acesso para a Série C e, há pouco mais de uma semana atingimos o ápice com o acesso à Série B do Nacional, lugar que nunca estivemos na era dos pontos corridos do Brasileirão.

O significado desse acesso para quem viveu e sofreu com todas as agruras, especialmente dos últimos anos, vai muito além de uma mera classificação à segunda divisão nacional, mas significa transcender a todos os limites possíveis e imagináveis, superar uma luta incessante desses 104 de existência e, principalmente, honrar todos aqueles nomes lembrados lá no início, e tantos e tantos outros que doaram seu tempo e suas vidas a fazer do Xavante o que ele é hoje, com as coisas boas e ruins já vividas.

Os gritos e lágrimas daquele 17/10/2015 exorcizaram todos os demônios que nos acompanhavam, nos dando a certeza de que chegamos a um novo patamar.

É. Os negrinhos da estação chegaram lá! Com amor, paixão, dedicação, trabalho, incentivo, devoção e, claro, muita teimosia!!

AVANTE, XAVANTE!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Escrever sobre o indescritível

Desde ontem estou tentando achar as melhores palavras para colocar aqui no blog a emoção de ver o Xavante subindo para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Gá tempos que o estado não tem um representante nesta série do certame nacional e aguardamos esse momento apostando as fichas em outro clube, que não o Brasil de Pelotas.

Muito se falou do retorno do Caxias e da volta do Juventude nesses últimos anos, mas não lembrávamos de um clube que mostrou possuir a maior força interior e ser a maior força do interior do estado.

Depois do desastre de 2009, onde o Xavante perdeu um dos seus maiores ídolos - o atacante Claudio Millar, que chegou a declarar sua imensa vontade de ser presidente do Brasil de Pelotas - o que maiso o clube precisou foi força interior para se reerguer.

E mostrou que tem de sobra.

Voltou à elite do futebol Gaúcho, mostrou grandeza em suas últimas participações pela Copa do Brasil, ensinou aos clubes grandes como se planeja futebol, mantendo o mesmo treinador por mais de TRÊS ANOS à frente da equipe e com isso foi coroado com dois títulos de Campeão do Interior, retorno a Série C do Brasileiro - onde foi rebaixado injustamente por uma falha da Federação Mineira (já relatado nesse blog... Pode procurar no marcador do Xavante.) - e agora esse acesso à Série B do Brasileirão.

O que vai acontecer com o clube no ano que vem? Não sei.

Vai conseguir se manter na B? Também não sei.

A única coisa que posso afirmar é: como é bom ver o Brasil retornando ao patamar de 3ª força do futebol gaúcho.

Em breve esse espaço vai conter mais um post do meu grande amigo Marcos Pereira de Souza, o Peri (perfil dele no Twitter: @Peribatera ). Um torcedor bem mais apaixonado pelo Xavante do que eu e que consegue colocar nas palavras esse amor que ele tem pelo clube.

Não que eu não seja um torcedor do Brasil de Pelotas, pelo contrário. Já explicitei isso tanto aqui no blog quanto no programa que eu apresentava pela Rádio Estação Web, o Baú Futebol Clube (aqui tem todos os áudios dos meus programas: www.yourlisten.com/LucianoCoimbra ), é que ele tem muito mais vivência dentro do clube e conhece muito mais os bastidores do que eu.

Para ilustrar esse pequeno post de parabenização à torcida Xavante, posto uma das fotos que o Peri me mandou diretamente de Pelotas.

Av. Bento Gonçalves, ontem à noite, após a classificação do Xavante para a Série B do Campeonato Brasileiro.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Pausa importante e a retomada

Tivemos uma pausa importante para os clubes durante o Campeonato Brasileiro devido aos jogos da seleção pelas Eliminatórias para a Copa 2018.

Nesta semana, o Brasileirão retorna e veremos quem mais aproveitou a parada para recuperar seus jogadores, para dar mais cadência ao time e corrigir alguns possíveis erros que vinham ocorrendo durante as partidas.

Tanto Inter quanto Grêmio, conseguiram recuperar jogadores e trabalhar a técnica e tática das equipes, coisa que não vinha acontecendo en função da maratona de jogos pelas duas competições que eles estavam envolvidos.

Apartir desta próxima rodada, vamos conseguir ver quem melhor aproveitou a parada na competição.

Será que esse recesso vai trazer alguma mudança na tabela de classificação?

Eu acredito que tanto Inter quanto Grêmio terão um crescimento em função da pausa.

Ambas as equipes puderam ajustar algumas falhas que vinham prejudicando o resultado final das partidas.

Basta que se ponha em prática o que foi trabalhado e torcer para que os resultados paralelos também colaborem com a Dupla.

Acredito que o Grêmio consegue alcançar o Atlético Mineiro e garanta a segunda colocação do campeonato. Quanto a título, a chance é remota. Não pela qualidade do time, mas pelo desempenho do Corinthians, que está sendo acima da média.

Já o Inter tem uma missão mais complicada que é buscar uma vaga à Libertadores 2016. Seus adversários também vem fazendo campanhas irregulares, mas o crescimento de Santos e Flamengo nas últimas rodadas, credenciam uma dessas duas equipes a ficar com a vaga no G4.

Apostem suas fichas. Façam suas promessas. Torçam para tudo dar certo.

E que em dezembro, possamos estar comemorando quem sabe um título tricolor e uma vaga colorada.

domingo, 28 de junho de 2015

Ah... A Grenalização....

Ahhhh a tal da Grenalização.... Porque ela cega tanto???

E aqui cito a grenalização por que está mais perto do meu mundo esportivo de hoje, mas tenho plena convicção de que acontece em qualquer cidade onde exitam dois clubes de relevância.

Acabei de postar um tuite onde coloco que certamente começariam a falar que o nível do Brasileirão está muito abaixo do aceitável se o Grêmio chegar a liderança da competição na próxima rodada.

Escrevo algo de tão absurdo assim??? Por acaso o Grêmio não evoluiu???

Existe um abismo de diferença entre o Grêmio de Roger e o Grêmio de Felipão. E o elenco é o mesmo...

Ou alguém também vai achar absurdo se eu colocar que o grupo de jogadores do Inter é o melhor do país?

Aguirre achou uma solução titular para cada posição do time e sempre tem um "reserva" que supre a ausência com a mesma qualidade do "titular".

É muito difícil os torcedores de times rivais verem a evolução do co-irmão?

Isso vai fazer com que eles sejam menos fanáticos ou menos torcedores do seu time do coração?

Pelo contrário. Mas como isso só acontece no mundo da fantasia, eu fico tentando........

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Rapidinhas do Crônicas

Vou fazer um post com várias opiniões sobre os últimos assuntos do mundo do futebol:

1- Escândalo FIFA: Já tava mais do que na hora de a casa dos manda-chuvas do futebol mundial cair.
Muita gente envolvida e alguém iria fazer a besteira de sonegar imposto justamente em território americano. Mais conhecido como: Pediu pra tomar choque!!!
Espero que sirva de exemplo para os próximos comandantes, tanto lá fora quanto aqui no Brasil.

2- Copa América e o Brasileirão: Ainda não entendo como a "super-organizada" CBF consegue fazer uma competição onde seus principais clubes jogarão com desfalques de atletas convocados por suas seleções. E a bagunça é tanta que as séries A e B não irão parar seus jogos, mas a série C estará suspensa durante a competição sulamericana. Acho que os "convocados" da série C fazem mais falta que os convocados das séries A e B nos times brasileiros.

3- Venda de Dourado: Saiu a notícia de que Rodrigo Dourado estaria sendo vendido para um clube inglês pela bagatela de 100 milhões de reais. Esse valor é comparado com as negociações de Van Nilsteroy, quando trocou o PSV pelo Manchester United em 2001  ou a troca de Ronaldo em 1997, quando o Fenômeno saiu do Barcelona e foi jogar na Inter de Milão. Não tenho nada contra a venda do garoto, só acredito que os dirigentes de futebol precisam ser mais realistas com seus torcedores, uma vez que o presidente Píffero admitiu não vender nenhum jogador no ano de 2015.

4- Amistoso da Seleção em Porto Alegre: Se eu classificar a última atuação do Brasil em solo nacional antes da estreia na Copa América, como fraca, vou estra sendo muito econômico e sutil com a seleção. O jogo foi um dos piores que eu vi no ano. Sem falar na noite chuvosa que os torcedores enfrentaram e o precinho salgado dos ingressos. Juntando tudo isso no pacote, a vaia ao final da partida foi coberta de razão. Mas Neymar não curtiu muito essa atitude da torcida...Ao final do jogo, não saudou os torcedores e saiu com cara de poucos amigos. Depois do jogo, aproveitou para desopilar em uma festinha VIP na Zona Sul da capital. Soube bem como esquecer a atuação fraquíssima de seus companheiros no jogo.

sábado, 16 de maio de 2015

Sem comentários!!!



"Meu Deus do Céu que confusão, selvageria

Selvageria alguém brigando com berro na mão
Meu Deus do Céu que confusão, selvageria
Selvageria alguém brigando com berro na mão

Mas a galera se prepara quando alguém gritar
Só vou no vácuo da galera pra não me ferrar
Não me pergunte o que acontece que eu nem sei porque
Só sei dizer que o tempo fecha, achei melhor correr

A multidão vai se afastando, então vou me mandar
Os "homi" chegam a qualquer hora o bicho vai pegar
O camburão já tá por perto o clima vai ferver
Ouvi barulho de sirene achei melhor correr."

Com essa letra da Banda Rastaclone - que já tocaram na sala do meu outro apartamento, num show pocket especial (quem duvida, passa na minha página do Youtube que tenho os vídeos lá) - fica o meu sentimento com relação a vergonha e selvageria dos atos que ocorreram na partida entre Boca x River pela Libertadores 2015, no Estádio de La Bombonera.

Todo mundo sabe que a torcida argentina é mais apaixonada pelos seus times e que as reações transcendem a lógica e a razão, mas chegarem em vias de agressão aos profissionais que lá estavam para participar do espetáculo é demais para a minha cabeça.

Spray de pimenta no túnel de acesso ao vestiário do River, garrafas e outros objetos arremessados no gramado, quase 3 horas para que a equipe visitante consiga deixar o gramado, são atitudes que mais se encaixam na época de batalhas medievais.

Ainda não evoluímos??? Vivemos na Idade da Pedra???

Pelas cenas vistas, sim. E os atos tomaram conta dos noticiários pelo mundo. Não pela beleza de uma disputa de clássico, como é Boca x River, como é Barça x Real, como é o nosso Gre-Nal, mas sim pelo comportamento varzeano - e olha que na várzea as competições são mais civilizadas...

Hoje o Boca tem a oportunidade de se defender.
Mas tem defesa???
O que vão alegar???
Que foi a torcida do River?

MAS ERA CLÁSSICO DE TORCIDA ÚNICA!!!

Vão por a culpa na Polícia Argentina? O vão tentar usar uma pseudo-tese de complô do próprio River para prejudicar o seu rival na competição que eles apresentaram a melhor campanha da primeira fase?

Uma chance de explicar o inexplicável. De justificar o que não se justifica. De apresentar defesa de um fato indefensável.

Uma chance que não era para ser dada. Mas em se tratando de Conmebol, podemos esperar qualquer atitude e decisão.

Só espero que não fique impune como andou ocorrendo em anos anteriores com o Corinthians no acontecimento de Oruro e com o Real Garcilasso e os atos racistas de sua torcida contra o volante Tinga, na época jogador do Cruzeiro.

Sei que esse post ficou um tanto grande perto dos outros que escrevo aqui, mas até hoje estou tentando digerir o que fiquei acompanhando até as 2 da manhã da madrugada de quarta para quinta-feira.

Espero que eu possa voltar a escrever coisas boas sobre esse caso. E o bom seria uma condenação exemplar ao Boca Juniors e sua torcida.

Torcida do Boca Juniors,  num dos raros momentos de festa na partida contra o River Plate pelas oitavas de final da Libertadores 2015. - Foto: AP



sábado, 21 de março de 2015

E se a Libertadores também fosse com sorteio....

Vou focar na parte boa da UEFA Champions League fora dos gramados.

Até porquê comparar o futebol europeu com o nosso seria muita covardia.

Falando da organização da UCL e da forma de disputa, bem que poderiamos copiar mais esse modelo deles.

Quando a competição se inicia, já se sabe onde será a final. Vários estádios e um escolhido para ser o palco da grande final.

Sorteio dos confrontos a partir das oitavas de final. E se aqui também fosse assim?

Poderíamos ter uma emoção maior durante a disputa ou acabaríamos com um torneio sem público e estádios vazios?

Mesmo que seja um sonho meu a Libertadores com sorteio na fase de mata-mata, não temos cultura para lotar estádios e acompanhar outras partidas que não sejam as dos clubes do coração de cada torcedor.

Uma pena, pois a cada sorteio poderemos ter a tão sonhada "final antecipada" da competição.

Sertá que nesse ano a Champions terá alguma surpresa?

Abaixo o chaveamento das quartas de final.

Façam suas apostas.

Site da UEFA - Divulgação

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Saída de um, chegada de outro.

Grêmio e Inter viveram dias de anúncios. Uma chegada e ums saída.

Para uns, a saída de Barcos, o maior artilheiro estrangeiro do Grêmio, está sendo tarde demais.

Poderia ter ido antes, nunca deveria ter vindo, não decidiu quando precisava. Frases que rolaram pelas arquibancadas da Arena.
Pois tivemos em Barcos, o goleador tricolor em 2014. E mais do que isso, o capitão daquela barca".

Deixa o Grêmio com o coração machucado. Não pelas cobranças, mas por que queria ficar.
Está de saída para ajudar o clube a equilibrar suas finanças. Um contrato bom para ele e também para o tricolor.
A torcida pode até vir a sentir falta dele - assim como pode acontecer com Pará - mas Barcos deixa aquela porta aberta para um retorno.

Claro que sabemos que essas negociações e essas declarações de amor eterno duram até a próxima proposta.

E é sobre uma delas que falo agora. A chegada de Anderson ao Inter.
O maior rival do tricolor, onde ele foi o protagonista da Batalha dos Aflitos.
Um clube que ele também jurou amor eterno e que ainda voltaria.
Isso a torcida não perdoa. Será?

Por acaso alguém ficaria profundamente magoado se o concorrente da sua empresa fizesse uma proposta muito maior da que atualmente você recebe?
Pensariam duas vezes antes de trocar de emprego?
E o amor a camiseta que se veste?

Com os jogadores é a mesma coisa...
Anderson continua amando o Grêmio, mas é profissional.
No seu retorno ao Brasil, ele procurou a direção gremista e ouviu a proposta para o seu retorno.
O que o INter fez de errado?
Nada. Apenas cobriu aquilo que ele pedira.

Se ele vai dar certo no colorado, são outros quinhentos, mas está no seu pleno direito de jogar no rival tricolor.

E podem ter certeza: não foi o primeirro e não será o último.

Vários colegas da imprensa já listaram uma gama de jogadores que fizeram o mesmo trajeto e vice-versa.

Basta que se tenha uma proposta...

Pirata está de saída
(foto: Richard Ducker - ducker.com.br)

Anderson está de chegada.
(foto: site oficial do clube)


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Afinal, amistoso vale ou não???

Últimos amistosos da Dupla antes da estreia no Gauchão.
Últimos amistosos da Dupla antes da estreia pelo Gauchão.
 
Afinal, amistoso em pré-temporada vale alguma coisa ou não?

Para uns torcedores, vale como forma de buscar entrosamento e testar algumas opções para a equipe.
Para outros, amistoso vale como um jogo igual aos oficiais, já que é o dito, time principal.

E para as direções e comissões técnicas? Pelas entrevistas, ambas conseguem tirar pontos positivos e também analisar as dificuldades e os pontos negativos das suas equipes.

Tanto o jogo contra o Shakhtar quanto o jogo contra o Cascavel, foram partidas que mostraram aos treinadores Diego Aguirre e Felipão que suas equipes precisam evoluir muito nesse ano de 2015.

Posicionamento, conclusões, marcação, velocidade. Pontos que precisam ser trabalhados a exaustão.

Para alcançarem os objetivos iniciais, muito treino será necessário, já que as equipes ganharam alguns reforços e perderam peças que em 2014 compunham o time titular.

Vamos aguardar as primeiras rodadas do Gauchão e assim veremos se os técnicos conseguiram identificar as fraquezas de suas equipes.

sábado, 9 de agosto de 2014

O primeiro Gre-Nal do renovado Beira-Rio

Felipão e Abel Braga estarão à  beira do gramado neste domingo.
Fotos: Diego da Rosa e Alexandre Lopes
O remodelado e renovado Beira-Rio está recebendo nesse domingo o seu primeiro clássico Gre-Nal.

Mais um marco na história desse clássico que possui uma das maiores rivalidades do país e quem sabe do mundo.

E na casamata do Beira-Rio estarão sentados dois dos maiores treinadores que cada clube já viu passar.

Pelo lado gremista, Felipão é a referência de conquistas e títulos. Foram seis títulos em sua segunda passagem pelo Grêmio, sendo que nesse meio, uma Copa do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa e um Campeonato Brasileiro. Os outros dois que faltam nessa minha lista são dois títulos gaúchos consecutivos. Mesmo que Felipão não tenha ganho o título do Mundial de Clubes em 1995, segue sendo o maior comandante tricolor, no quesito conquistas.

No banco colorado, estará sentado o campeão da América e Mundial pelo Inter. Abel Braga já acumula seis passagens pelo comando técnico do Inter - incluindo essa atual - e conseguiu conduzir o clube as maiores conquistas que estão destacadas na sala de troféus do Beira-Rio, o título da Libertadores de 2006 e o título do Mundial de Clubes no mesmo ano diante do todo poderoso Barcelona que contava com Ronaldinho Gaúcho - na época o Melhor Jogador do Mundo eleito pela FIFA.

Nessa disputa de domingo, alguns pontos relevantes:

1- Será o primeiro Gre-Nal após a reinauguração do Beira-Rio.

2- Será a estreia de Felipão nesse retorno ao Grêmio.

3- A disputa dos dois maiores vencedores no comando de seus clubes.

4- Inter buscando chegar mais perto do líder Cruzeiro e Grêmio tentando a reabilitação na competição para espantar a desconfiança dos torcedores.

São ingredientes que irão transformar a partida numa disputa mais acirrada além do normal.

Só espero encarecidamente que as duas torcidas tenham um comportamento exemplar. Nada de confusões ou batalhas campais como já vimos em outros tempos.

Que a rivalidade fique apenas no campo de jogo e apenas durante os 90 minutos. E que após isto, todos possam voltar para suas casas e aproveitar o restante de domingo, ganhando ou perdendo.

domingo, 27 de julho de 2014

Das coisas que eu ainda não havia visto...

Marquinhos Santos, ex-técnico do Bahia e trabalhando de interino.



Ouvindo o jogo de ontem entre Inter e Bahia, ouvi uma notícia que me fez repensar sobre a carreira de treinador de futebol.

Não!!!

Não se preocupem que não vou me arriscar nesse mercado um tanto quanto instável e movediço.

Apenas que me deparei com uma situação que ainda não havia visto.

Treinador do Bahia estava com a corda no pescoço pela sequencia de derrotas e pela fraca campanha do time no Brasileiro.

Não feliz com esse encaminhamento de trabalho, a diretoria optou por trocar de treinador. Até aí, sem problemas, já que essa prática é a mais comum no meio futebolístico brasileiro.



Mas como o ocorrido no Bahia é de impressionar.

A diretoria do clube demitiu o treinador na QUINTA PASSADA. e mesmo demitido, o treinador se dispôs a trabalhar interinamente no jogo de ONTEM.

Sim meus amigos... Foi isso mesmo que escrevi.

O treinador do Bahia no jogo de ontem era o ex-treinador demitido na quinta trabalhando como interino.

Com situações como essa, como podemos pensar em mudanças no comando do futebol???

E enquanto eu escrevia esse texto, fiquei sem luz em casa. Nesse meio tempo, Enderson Moreira também acabou caindo do comando técnico do Grêmio e a probabilidade de Tite ser anunciado é grande, por depoimentos que já rolam na imprensa.

Já escrevi várias vezes nesse mesmo blog que não concordo com mudanças de comando com pouco tempo de trabalho. Acredito que é preciso que se tenha pelo menos uma temporada de trabalho para avaliação, mesmo que isso custe aos clubes insucessos nos campeonatos.

Claro que é complicado para nossa cultura aceitar uma postura dessas da direção de um clube, ainda mais em se tratando de Brasil, onde o imediatismo impera.

Será que acabaremos crescendo na mentalidade de aceitar os trabalhos de comissão técnica mesmo que tenhamos derrotas e perdas de títulos?

Acredito que essa evolução por parte das direções está anos-luz de acontecer.

Por parte da torcida, não espero isso nunca!!!