quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Receita velha para um novo tempo

Felipão foi anunciado como o novo treinador da seleção brasileira para a Copa 2014. A morte anunciada de Mano Menezes já vinha sendo tratada nas internas da CBF e acredito que o contato com Felipão só não foi assumido antes para não ficar naquela condição de que a contratação no atual derrubaria o ex-treinador.

José Maria Marin buscou na experiência de Felipão uma solução para um possível fracasso que teria Mano Menezes se continuasse no caminho que trilhava com a seleção.

Só que alguns fatores correm contra Luis Felipe Scolari. A campanha dele pelo Palmeiras neste ano foi desastrosa e só se salvou por causa do título da Copa do Brasil. Feito este muito mais por demérito de Grêmio e Coritiba do que merecimento do elenco do Palmeiras.

Marin busca em Felipão o treinador de 2002. Só que dez anos já se passaram e de lá para cá, o técnico gaúcho acumula algumas passagens pouco marcantes pelo futebol.

Após levar a seleção brasileira à conquista do Penta, Scolari treinou a seleção de Portugal por cinco anos, conseguindo um vice-campeonato da Euro 2004 e levar os portugueses ao quarto lugar na Copa 2006, perdendo para a Alemanha.
Em 2008, chegou as quartas de final da Eurocopa e com essa eliminação, deixou a seleção portuguesa.

Foi treinador do Chelsea e acabou sendo derrubado pelo vestiário - assunto esse que já tratei no aduplagrenal.com.br - Depois treinou uma equipe do Uzbequistão, sem expressão nenhuma no futebol.

De lá para cá, sua passagem pelo Verdão do Palestra foi marcada por muitas polêmicas com a imprensa e com os dirigentes do Palmeiras.

Pode ser uma boa alternativa para colocar a seleção novamente como uma das favoritas à conquista da Copa 2014 e ele não vai querer fazer um papel ruim à frente dos seus comandados dentro da maior competição do futebol mundial justamente no seu país.

Com as informações que estão rolando na mídia, Felipão irá se resguardar bem e buscar o trabalho de profissionais com capacidade para assumir a bronca. Nomes como o de Parreira, Paulo Paixão e Murtoza já circulam como certos na Comissão Técnica brasileira e com o comandante da seleção em 1994 sendo o coordenador de seleções da CBF.

esperaremos os resultados e as definições da cúpula da CBF. Só não consigo acreditar que alguma outra mudança se dará se os resultados nos próximos cinco amistosos antes da Copa das Confederações não seja do agrado dos dirigentes.

Isso acontecendo, é muito atestado de amadorismo dos comandantes da Confederação Brasileira de Futebol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário