domingo, 20 de julho de 2014

Mudar não mudando...

Dunga deve ser anunciado na terça
como novo comandante da seleção brasileira.

A seleção brasileira fez uma Copa do Mundo com algumas peculiaridades. Foi a segunda vez que o país sediou o evento e novamente não conseguimos conquistar a tão sonhada taça dentro de casa.

Na primeira edição, perdemos a final para o Uruguai, no episódio conhecido como Maracanaço. Colocaram toda a culpa em Barbosa, o goleiro da final de 50, pela derrota.

Nesta segunda edição, a maior pressão de todos os tempos estava colocada sobre os ombros dos 23 convocados de Felipão por alguns motivos que listarei abaixo:

1- Estar novamente disputando uma Copa em casa e ter a responsabilidade de apagar o evento trágico do Mundial de 50.

2- Em uma das coletivas pré-Copa, o coordenador técnico Carlos Alberto parreira, afirma que a seleção brasileira é a favorita e "já está com uma mão na taça", antes mesmo de o torneio começar.

Só esses dois pontos já são suficientes para que a carga emocional seja bem pesada sobre os jogadores. Ainda mais que alguns jogadores estavam participado da Copa pela primeira vez.

Mas eu não vim escrever sobre a participação da seleção na Copa 2014.

Vim aqui escrever sobre a mudança de comando, depois do fiasco que foi a eliminação brasileira, na derrota de 7x1 para a Alemanha.

Felipão e toda comissão técnica não fazem mais parte do comando da seleção principal do país. E para o lugar dele, teremos uma mudança com peça já conhecida: Dunga.

Será que essa mudança é "mudança" mesmo?

Será que trazer o mesmo técnico que já fez parte da CBF como comandante da principal seleção é a melhor forma de mudar?

Junto com Dunga, chega Gilmar Rinaldi. Ex agente FIFA e empresário de jogadores, para comandar todas as categorias do futebol da CBF.

A condição dele de "ex-empresário" não atrapalhará nas avaliações e nas escolhas do treinador das seleções, tanto as de base quanto a seleção principal?

São perguntas que passam pela minha cabeça e não consigo entender como faremos mudança no futebol brasileiro dessa forma.

A tão falada renovação e aplicação do "estilo alemão" de ser no futebol brasileiro, já começa de forma que, para mim, em nada tem de correto.

Mas o que fazer se na grande cúpula da CBF não houve mudança nenhuma...

E os clubes não podem nem reclamar, uma vez que são eles mesmos que colocam os comandantes da CBF no posto maior de dirigente do futebol brasileiro.

É assim que buscamos mudar, mas não mudando.

É assim que corremos atrás de coisas novas com opções antigas.

é assim que o povo inicia o sonho do hexa em 2018, mas com soluções de 2010.......

Um comentário:

  1. Não bastasse o discurso de nosso comandante pós-copa, agora temos o retorno de Dunga. Tenho medo pois pode ficar pior, não sei como, mas pode. Abração, bruxo.

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