segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Entrevista no Crônicas - Caroline Patatt

Mais um post com o Entrevista no Crônicas no ar. Desta vez, a entrevistada é a jornalista da Rede Record Porto Alegre, Caroline Patatt.

Caroline nos conta um pouco de sua trajetória no jornalismo esportivo e algumas curiosidades que já passou.

Apreciem a entrevista com ela.



Luciano Coimbra: Como foi a tua escolha pelo jornalismo?

Caroline Patatt: Sempre me interessei por muitas áreas. Sempre fui muito curiosa. Sobre tudo o que tu possa imaginar. Na hora de decidir a carreira me vi doida, porque pensava em uma dúzia de profissões nas quais me agradaria trabalhar. Aí um belo dia me veio a ideia: adoro ler, escrever, me comunicar. Me interesso por muita coisa, por que não o jornalismo? E assim começou.

LC: A escolha pelo jornalismo esportivo tem alguma influência familiar?

CP: Amo esportes desde que me entendo por gente. Meu pai tem uma "sala de troféus" em casa com dezenas de prêmios obtidos em rústicas e maratonas. Minha mãe sempre competiu no voleibol amador. Adorava acompanhá-la nos treinos e jogos. Cresci com a TV ligada em canais onde passavam esportes e desde muito cedo fui incentivada a praticar de tudo um pouco. Felizmente na minha escola havia uma boa estrutura e realmente tínhamos iniciação esportiva em diferentes áreas. Adorava competir. Mais tarde me apaixonei por esportes radicais. Quando adulta, esse acabou sendo um caminho um tanto natural. Adoro não apenas futebol, mas todo tipo de atividade física e desportiva.


LC: Como é trabalhar em um meio dito, "masculino"?
CP: Eu acho ótimo. Não vejo problema algum. Trabalho com colegas homens na minha equipe (motorista e cinegrafista) há dez anos. Ir para o futebol só ampliou esse tipo de relação profissional. Exijo muito de mim porque sei que a cobrança poderá ser maior tendo em vista que muitos atrasados acham que esse não é um meio pra mulher trabalhar. E me refiro aos torcedores, muito mais do que dirigentes, técnicos ou treinadores. Mas aí já não é problema meu. É um pensamento pequeno que felizmente muda a cada dia mais.


LC: Alguma história curiosa ou inusitada dentro dos gramados?

CP: Muitas. Mas a primeira que me ocorre é um tanto constrangedora (risos). Estávamos fazendo uma partida pelo gauchão em um estadio aqui da região metropolitana. A assessoria de imprensa montou a estrutura pra entrevista ao lado da porta do vestiário. Estávamos aguardando a coletiva e de repente a porta do vestiário se abriu. Achamos que era o treinador, mas não era. Só vimos todo mundo feliz tomando banho (risos!) Eu era a única mulher da imprensa naquele dia. Óbvio que a porta fechou rápido, mas a história e a cena rendeu boas histórias (e claro, risadas e deboche), por semanas. Mas faz parte.



LC: Como é o tratamento dos jogadores contigo pelo fato de ser uma repórter mulher? Tu nota alguma diferença?

CP: Não posso reclamar. Até porque acho que a partir do momento em que você se dá o respeito, acaba sendo mais respeitada. Sempre tratei e fui tratada com muito profissionalismo. E sempre fiz questão de ser absurdamente profissional. Então, tudo certo.



LC: Nos momentos de folga, qual a atividade preferida?

CP: Atividades ao ar livre. Adoro! Além de viajar, conhecer lugares diferentes, estar com família, namorado e amigos. Um livro na rede e um bom filme também são bem-vindos :)

Entrevista no Crônicas - Caroline Patatt

Nenhum comentário:

Postar um comentário