terça-feira, 12 de agosto de 2014

Felipão no Grêmio - A minha visão

A estreia de Felipão no Grêmio.
Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Escrevi no meu perfil do Twitter ( @LucianoFCoimbra) que só escreveria alguma coisa aqui no blog sobre a estreia de Felipão no Grêmio após o Gre-Nal e estou fazendo isso agora.

Quando falaram que Felipão estava voltando para o tricolor de Porto Alegre, senti um cheirinho de pensamento mágico para as soluções do clube e também coloquei que mesmo com as derrotas em série, sem conseguir dar uma cara para o time do Grêmio e tendo tantos fracassos em Gre-Nal, não achava certo a saída de Enderson Moreira.

Mas quem sou eu para decidir alguma coisa nos clubes....

Sempre acreditei que o treinador precisa de tempo para trabalhar e mostrar que pode resolver os problemas que surgem nas competições que os clubes participam. Nunca fui adepto do imediatismo e sei também que a troca acaba atrapalhando mais ainda um grupo de jogadores.

Mas já que Felipão chegou ao grêmio, vamos as minhas colocações sobre o seu retorno:

1- Achei que ele viria com os mesmos princípios de quando estava na seleção e nessa semana de treinamentos acabou mostrando que mudou em muita coisa. A equipe do Grêmio treinou bastante e a exaustão - coisa que não ocorria na seleção.

2- Felipão chegou e foi buscar informações sobre seus jogadores. Colocou eles para treinar de várias formas e em vários esquemas, até achar aquilo que seria mais proveitoso para colocar em campo na sua esteia.

3- Mostrou que está interessado em apostar na base do clube. Lançou no Gre-Nal o garoto Walace, de 19 anos, e mostrou convicção no potencial do novo atleta. E não é que o garoto teve personalidade e tem grande qualidade técnica.

4- Na coletiva após o final da partida, reconheceu que a equipe ainda precisa melhorar. Coisa que não ocorria durante o período de trabalho à frente da seleção. se mostrou convicto com algumas posições referente aos atletas, mas também colocou que pode mudar as coisas decorrente de melhoras  dos jogadores nos treinamentos.

Agora, alguém consegue me explicar toda essa diferença de posição ente o período de trabalho na CBF e agora?

Será que à frente do comando da seleção, suas opiniões se sobressaiam frente as colocações de Parreira?

Minha impressão é de que naquele período ele não era o Felipão que conhecemos.

Posso até estar enganado, mas no Grêmio acredito que as coisas serão diferentes.

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