Postei na minha conta no Twitter que escreveria sobre a campanha do Brasil de Pelotas nesse Gauchão.
E não vou falar do Xavante por ser um torcedor desde pequeno, e nem por causa da torcida que é a mais apaixonante do país, mas sim por que estou vendo ali naquele clube do interior, uma lição que serve para muitos clubes grandes e que já escrevi outras vezes aqui no blog quando havia alguma troca de treinador por má campanha.
A equipe que temos hoje no Xavante está junta desde 2013. Algumas mudanças, é claro, mas a base é a mesma.
Inclusive fora do gramado. Rogério Zimmermann está à frente do elenco rubro-negro desde 2012.
E isso faz a diferença.
De lá para cá, várias são as conquistas do clube, como um vice-campeonato da Copa FGF em 2012, um vice campeonato na Série D do Brasileirão em 2014, campeão da Divisão de Acesso em 2013 - o que trouxe o Xavante de volta à elite do Gauchão - sem falar na campanha do Gauchãodo ano passado, onde o clube foi o campeão do interior e conquistou a 3ª colocação.
O nome disso tudo: PLANEJAMENTO.
A direção focou e lutou muito para manter Comissão técnica e jogadores durante esse tempo todo, com a convicção de que o trabalho é bem executado e que gera frutos.
Apenas uma colocação que me desaponta: a falta de investimento em clubes que podem trazer um retorno enorme dentro dos gramados.
Não é de hoje que o Brasil faz grandes campanhas e mesmo assim os patrocinadores são escassos.
É preciso fazer da camiseta do clube um abadá de carnaval baiano para conseguir se manter vivo o ano inteiro e com os pagamentos em dia.
Como seria bom se os clubes do interior tivessem metade do investimento que recebem Grêmio e Inter, tanto de patrocinadores quanto nas cotas de TV.
Certamente o futebol cresceria e muito e as competições seriam mais emocionantes.
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