terça-feira, 4 de junho de 2013

O Álbum de figurinhas...

Quem nunca colecionou figurinhas de chiclete não sabe o que é ter infância e depois dor de dente... A citação foi só para  introduzir o assunto álbum de figurinhas no texto do post. E já comecem a contar os dias para o lançamento do Álbum do Brasileirão.

Só que quando essa coleção começa, um desgosto me surge.

Ano passado eu colecionei as figurinhas do álbum com meu filho de 3 anos (na época) e quase completamos o bendito álbum. Mas o fato de não completar os clubes não me chateava. O que mais incomodou foi ver os clubes com suas figurinhas coladas de forma equivocada devido ao mercado do Vai e Vem entre os clubes.

Bem que as figurinhas poderiam vir só com a cabeça do jogador e a gente cola de acordo com as negociações que os clubes fazem.

Ia ser um tal de troca-troca de cabeças de boleiros que não ia ter mais fim. E haja figurinha e cola para consertar toda lambança feita pelas negociações dos dirigentes.

O mercado das negociações esportivas está iniciando com o final dos regionais e o começo do Brasileirão. E quando a famosa janela de transferências abrir a correria vai ser maior ainda. Tanto pelo lado da chegada de craques vindo do exterior quanto da saída dos boleiros para países do Leste Europeu e da Europa.

O caminho das saídas já começou com Neymar indo para o Barça. Fernando e Wellinton Nem também estão se despedindo de Grêmio e Fluminense, respectivamente. Mais alguns craques podem embarcar com destinos financeiros agradabilíssimos e vitrines futebolísticas nem tão satisfatórias, mas o fato é que nos dias de hoje, colecionar figurinhas passou a ser um exercício de memória.

Memória para lembrar de onde os atletas vieram e mais memória ainda para saber onde foram parar...

No meu tempo de moleque, as negociações eram bem menos frequentes e alguns jogadores faziam carreira em no máximo dois ou três clubes. Hoje o mercado exige mais do que amar o seu clube de infância. É preciso também ter amor ao que paga as nossas contas. Não que no passado isso não fosse importante, e era, mas é que hoje o dinheiro tá falando um pouco mais alto que o coração...

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