sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tá caindo um a um...

Futebol brasileiro precisa repensar o seu destino. Certamente vocês já ouviram essa frase quando o Brasil perdeu para a Holanda na Copa de 2010 pela voz de Galvão Bueno. e estou usando ela para que os clubes comecem a rever algumas posturas e posições com relação ao futuro das equipes em competições que estejam disputando.

Na Libertadores desse ano, tínhamos seis equipes capacitadas a chegarem em uma eventual final. Havia a possibilidade de termos quatro equipes disputando as semi-finais da competição e certamente um brasileiro levantaria a taça.

Só que alguns equívocos das direções e comissões técnicas levaram a quedas em escala. Primeiro foi o São Paulo que caiu diante do Galo Mineiro. Depois veio Palmeiras com um frango homérico, Corinthians achando que só o apoio da torcida serviria para passar de fase e ainda reclamam de erros de arbitragem depois de tantos privilégios que já os favoreceram. E ontem foi a vez do Grêmio.

Nesse caso específico, muito da eliminação passa por erros da comissão técnica, tanto de avaliação quanto de planejamento. Não é só subir para a altitude da Colômbia e se aclimatar com o ar rarefeito que o jogo estará ganho.

É preciso que se tenha vontade de ganhar a partida. Depois de anos jogando FUTSAL e handebol amadoramente consegui descobrir que quando se joga para empatar uma partida, o resultado certamente vai ser a derrota. Isso é fato!

Cada vez que uma equipe se defende demais e não busca atacar o seu adversário, fatalmente ela sairá derrotada tamanha vai ser a pressão sofrida ao longo dos 90 minutos. e ontem não foi diferente.

Assistindo ao jogo, vi um Grêmio com vontade de ganhar o jogo, mas só durante o primeiro tempo. Não sei se por cansaço ou por convicção tática, a equipe tricolor voltou numa retranca sem fim para a segunda etapa da partida. E isso foi determinante para a derrota na altitude.

Já faz tempo que o time do Grêmio não mostra consistência nas suas apresentações. E não venha dar como desculpa a formação da equipe. Depois de três meses de trabalho, não é viável entrosar o grupo? O elenco foi montado a pedido do treinador e ele mesmo não conseguiu dar a famosa "liga" ao grupo.

Estamos em frente de uma safra de dirigentes desatualizados e com pensamento de torcedor ou só contratamos os famosos treinadores pelo que fizeram e não pelo que ainda podem dar de produtivo? São questões que deixo no ar e fica de reflexão.

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