domingo, 7 de junho de 2015

Entrevista no Crônicas - Franklin Berwig

Mais uma edição do Entrevista no Crônicas e trago também um entrevistado que eu já havia anunciado no Twitter.

Aliás, se quiserem seguir meu perfil por lá é só clicar no link ao lado: @LucianoFCoimbra

O entrevistado da vez é Franklin Berwig, jornalista e que hoje atua na Rádio Guaíba de Porto Alegre.

Franklin nos conta um pouco de sua carreira e também fala sobre as redes sociais e seu blog.

Apreciem a entrevista que está abaixo.

Luciano Coimbra: Como foi a tua escolha e o início na carreira de jornalista?

Franklin Berwig: Era a maneira mais fácil de um gordo participar do futebol.



LC: Trabalhar no rádio sempre foi tua preferência?

FB: Não foi obsessão, não. Até hoje, não é. Gosto do jornalismo esportivo como um todo, com uma torcida de nariz, de leve, para algumas coisas na TV. Estagiei em TV e não me adaptei.




LC:  O esporte entrou por acaso na tua carreira ou ele já fazia parte da tua vida antes mesmo da profissão?

FB: Fui para o Jornalismo para ficar mais perto do futebol. Se não fosse possível, tentaria Educação Física ou, talvez, curso de Maria Chuteira.



LC: Como tu vês o futuro da profissão de jornalista com a força que têm as redes sociais e a internet?

FB: As redes sociais e a internet são um campo quase infinito para atuação do jornalista, permitindo que ele se torne, sozinho, seu meio de comunicação. Se o sujeito trabalha bem, pode veicular isso sem estar vinculado a uma grande empresa jornalística. Isso só irá se aprofundar, o que é ótimo.



LC: Dentro dos plantões esportivos, alguma situação inusitada ou engraçada já ocorreu contigo?

FB: O plantão sempre quer dar a informação completa do gol, com autor e tempo dele. Certa vez, me atrapalhei com o tempo de um jogo que estava acompanhando apenas pelo Twitter. Informei um gol aos 30 minutos do segundo tempo e, uns 10 minutos depois, informei que já estava nos acréscimos. O narrador Marco Antônio Pereira percebeu e tirou um justo sarro no ar, do tipo: "Não tá legal esse teu cronômetro. Bora trocar!" Mereci. Outra vez, foi como escuta de jornada. Informei o plantão Cléber Grabauska de um gol da Ulbra contra o Novo Hamburgo no Vale dos Sinos. Disse a ele: 1 a 0 Ulbra. Mas, na verdade, já era o gol do empate: perdi o gol do Novo Hamburgo. Aí o saiu gol do Novo Hamburgo e tive de informar ao Cléber que já estava 2 a 1. Ele me olhou com uma cara de reprovação, pedi desculpas e, no estúdio, estava o Mauro Galvão para uma entrevista. O zagueirão riu muito da minha falta de jeito. Tem uma outra que foi aqui na Guaíba, num dos primeiros plantões na casa. Eu não conseguia achar informações sobre um jogo do Juventude contra o Tupi pela Série C: não estava conseguindo conectar a Rádio Caxias. De repente achei o que parecia ser um acompanhamento minuto-a-minuto, com gol do Tupi. Chamei o narrador Orestes de Andrade e informei o gol. Instantes depois, percebi que era o minuto-a-minuto de um Ju x Tupi do ano anterior: o jogo ainda estava 0 a 0. Aproveitei o giro do placar que veio em seguida para "anular" o gol do Tupi. O Jornalismo é uma mentira, eheheh



LC: Nos momentos de lazer, quais tuas opções para descontrair?

FB: Assistir a programas de entrevista em talk shows de humor, shows de stand up e produzir minhas próprias coisas nesse sentido. Mantenho um site (risobol.blogspot.com.br) e uma página na Face (facebook.com/risobol) para mostrar minhas abobrinhas. E brinco com a cachorrada. Tenho vários. Uns 15% dos cães de Porto Alegre moram no meu apartamento.

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