sábado, 13 de agosto de 2011

Entrevista no Crônicas - Maurício Saraiva

Pessoal

Estou abrindo um novo espaço aqui no meu blog.
O Entrevista no Crônicas vai trazer algumas pequenas entrevistas com jornalistas e pessoas conhecidas no meio do esporte.
Gostaria de fazer um agradecimento à público ao meu primeiro entrevistado que aceitou o convite prontamente e se mostrou disposto a colaborar com o blog.
Meu primeiro entrevistado é o Jornalista Maurício Saraiva, da RBS TV Porto Alegre e TVCom.
Abaixo estão publicadas as perguntas respondidas por ele.

Luciano Coimbra: Como e quando despertou o teu fascínio pelo jornalismo?      Se acentuou mais durante a formação?

Maurício Saraiva: Desde muito pequeno, 4 ou 5 anos de idade eu já ouvia os jogos no rádio ao lado do meu pai e gostava da ideia de ser o cara que falava de futebol do que sonhar em jogar bola.      Tive a sorte de não passar em nenhum momento pela dúvida cruel do adolescente "e agora, o que vou fazer da vida?"


L.C.: Tua ida para o ramo do jornalismo esportivo foi por acaso ou o gosto pelo esporte tem influência de alguém?

M.S.: Foi convicção nascida de um sonho de criança.      Fiz por muito tempo jornalismo geral, tive programa de rádio onde falava de política, economia, variedades e até polícia.      Aliás, penso que o ideal de um jornalista deve ser a pluralidade, não se deixar segmentar nesta ou naquela área, embora tenha seu nicho prioritário de atuação.      Quanto mais aberto às possibilidades for o profissional, tanto maior será sua visibilidade e aproveitamento.


L.C.: Na tua concepção de futebol, existem estilos diferentes de jogo dentro do futebol brasileiro de acordo com a região?      Por exemplo, o futebol carioca é mais "faceiro" que o futebol gaúcho?

M.S.: Embora eu acredite que é possível ser campeão jogando feio ou bonito, é claro que prefiro o jeito Barcelona de ganhar do que o estilo Once Caldas.      Já vi grandes conquistas desta ou daquela forma.      O Rio Grande do Sul já produziu grandes times campeões, tão bom quanto os mais festejados times do centro do País.      Inegável, porém, que a média do pensamento do futebol gaúcho prefira o estilo "aguerrido", talvez decorrência da cultura do povo empenhado desde sempre em lutar pelas suas fronteiras.      O time que vi jogar o futebol mais encantador em toda minha vida era carioca treinado por um gaúcho.      O Flamengo campeão mundial de 81 comandado por Paulo César Carpeggiani, nunca vida nada igual no Brasil.


L.C.: Sabendo da tua paixão pelo samba, qual relação tu faz, dele com o futebol brasileiro?

M.S.: Assim como o futebol, o samba pode ser arrebatador, provocar o prazer do espetáculo além do óbvio prazer da conquista.      Há sambas antológicos, assim como há sambas medianos.      No futebol também.      São duas paixões pessoais que consegui transformar em paixões também profissionais comentando jogos e comandando as transmissões do carnaval em Porto Alegre.      Ainda me falta desfilar numa escola do Rio de Janeiro, vai acontecer mais cedo ou mais tarde.


L.C.: Para terminar, quando não está envolvido com o trabalho, tem alguma atividade como hobby?

M.S.: O hobby é ouvir muito samba em casa ou no carro. O twitter é um misto de satisfação pessoal com aproveitamento funcional, uma vez que me aproxima do público para o qual falo todos os dias. Sair para jantar fora, ir ao cinema e ao teatro, amor à arte...

Mauricio Saraiva

2 comentários:

  1. Mazáhhh!! O Jô já tem substituto entao...
    Tá ótimo, abcs

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  2. Parabéns Luciano, ficou ótima a entrevista. Realmente este teu entrevistado tem muito talendo e eu sou suspeitérrima.

    Grade abraço e sucesso

    @Liaporci

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