terça-feira, 12 de abril de 2011

Ídolo no Banco de Reservas

Faz tempo que eu não escrevo e nesse período muita coisa aconteceu.
Mas o assunto que me trás a escrever hoje é sobre os ídolos dos clubes no banco de reservas.
Não os ídolos atuais, mas sim aqueles que marcaram uma história dentro do seu clube do coração.
Que levantaram taças ou não, que marcaram épocas vencedoras ou não, que trazem lembranças boas e também ruins aos torcedores dos seus clubes.
Falo de Renato no Grêmio, de Falcão no Inter e não posso deixar de falar de Hélio Vieira no meu querido Xavante de Pelotas.
Renato no Grêmio fez parte de uma história onde o clube deteve os seus maiores títulos que o futebol mundial pode trazer para um clube brasileiro. Campeão da América e Campeão do Mundo em 1983.
Hoje ele faz parte de uma nova história dentro do Tricolor gaúcho. Uma história que se alicerça em vitórias e numa recuperação espantosa no Brasileirão 2010. De candidato certo ao rebaixamento - de novo - a postulante ao título por algumas rodadas, essa meteórica campanha do Grêmio passa pelas mãos e pelos trabalhos feitos por Renato.
Falcão está entrando novamente na história do Inter. Já fez parte do time que mais conquistas trouxe para o clube. Não nas suas grandezas, uma vez que são somente títulos brasileiros e regionais, mas são títulos de grande expressão pela maneira que foram conquistados. Na bagagem, ele fez parte da equipe campeã brasileira invicta. Uma façanha que até hoje não foi batida e acredito que nunca seja.
Está com a faca e o queijo na mão para tornar o elenco atual do Inter como um time vencedor, diferente do seu antecessor.
Com a classificação praticamente garantida na Libertadores da América de 2011, tem tudo para avançar longe dentro da competição.
Agora maior trabalho está enfrentando Hélio Vieira. Tem uma torcida fanática aos seus pés e a missão de elevar novamente o nome do clube que o trouxe para o badalado mundo da bola.
Capitão do Grêmio Esportivo Brasil em uma de suas maiores temporadas, quando levou o time ao 3º lugar no Campeonato Brasileiro, hoje ele tem o projeto de trazer o Xavante ao seu lugar de origem: a Primeira Divisão do Futebol Gaúcho.
Com o clube afundado em um imenso poço após o acidente de 2009 quando o ônibus voltava de um amistoso, aquela temporada foi de derrotas e mesmo assim de muita bravura. Não foi possível evitar o inevitável.
A queda para a segundona gaúcha era dada como certa e realmente aconteceu.
Em 2010 na primeira chance do clube de voltar à elite do futebol do RS não foi de muito êxito, permanecendo no purgatório das chacotas e gracinhas feitas por torcedores do Esporte Clube Pelotas, seu mais tradicional rival.
Mas este ano é o ano da virada! Hélio tem um grupo forte e batalhador.
E com jogos truncados e disputados como são aqui no Pampa, o time Xavante está se saindo muito bem, como líder da chave e com a classificação praticamente assegurada ao segundo turno da disputa.
Agora é só torcer para que os ídolos consigam fazer fora das quatro linhas o que realizaram com tanto sucesso dentro delas.

Um comentário:

  1. Demorei, mas li. Adorei o título, sugestivo.
    Os feitos desses ídolos do passdo foram tantos que até hoje são lembrados, com respeito pelos torcedores e ressentimento pelos adversários. Particularmente, no caso do Renato espero que continue assim.
    Abraços
    Miriam Müller

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