segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dança das cadeiras

Tem coisas no futebol que eu não entendo e nem sei se um dia entenderei.
A profissão de técnico de futebol pode até ser bem remunerada, mas que é ingrata isso é.
Não sei por que ainda se baseiam nos resultados para avaliar a qualidade de treinamento e o trabalho do treinador profissional no futebol brasileiro.
Geralmente o técnico que não consegue engrenar boas atuações do seu time ou resultados expressivos, é sacado do cargo e outro vem para o seu lugar até que consiga mostrar serviço.
Só que as vezes isso não é tão comum dependendo da grife do treinador.
Mancini é um treinador sem grife.
Seu time não conseguiu resultados expressivos nos últimos quatro jogos -  duas derrotas como visitante e dois empates em casa - e após o último empate em casa contra o Atlético Goianiense, um time que luta contra o rebaixamento,  foi demitido.
Já figuras como Vanderlei Luxemburgo e Luis Felipe Scolari acumulam vários resultados negativos e seus cargos não são ameaçados.
O Motivo seria pela alta multa rescisória ou pela grife que eles apresentam?
Só o Flamengo do técnico Luxemburgo já acumula oito jogos sem vitória, sendo cinco deles com derrota, e vários para equipes que lutam contra o rebaixamento.
O Palmeiras de Felipão, com dois empates e duas derrotas nos últimos quatro jogos, também vem de atuações discutíveis pela torcida e se distancia da briga pelo título do campeonato.
É perfeitamente visível a diferença de tratamento entre os técnicos.
Uns continuam na busca por espaço enquanto outros tem vaga garantida só em cima do seu passado de vitórias e títulos.
Assim fica mias fácil entender quando os treinadores escalam alguns atletas que não mostram total condição para atuar por suas equipes, tanto na parte física quanto técnica.
E como uma bola de neve, o problema só aumenta e vai passando por todas as esferas do clube.
Está na hora de dar maior credibilidade ao trabalho a longo prazo para treinadores de menos expressão e suas comissões técnicas.

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