sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Débora de Oliveira

Valeu a pena esperar...

Mais uma Entrevista no Crônicas com jornalistas ou pessoas ligadas ao futebol.

Minha entrevistada de hoje é Débora de Oliveira, repórter e apresentadora da RBS e TVCom.
Débora divide o Círculo Central do Diretoria F. C. com Maurício Saraiva, meu primeiro entrevistado, com muita competência e qualidade jornalística.
Também faz as reportagens e acompanha a Dupla Gre-Nal em seus jogos, trazendo informação dos times durante as partidas.

Venho aqui agradecer a disponibilidade e confiança no trabalho que é feito aqui no blog e deixo abertas as portas para os comentários.

Confira abaixo a entrevista:

Luciano Coimbra: Como surgiu a ideia de trabalhar no jornalismo esportivo?

Débora de Oliveira: O meu sonho era ser atleta.     Fiz ginástica olímpica e joguei vôlei, minha segunda paixão.      Mas parei de crescer e, então, tive que optar por outra profissão.      Como sempre fui muito comunicativa, meus professores do segundo grau me incentivaram, me colocando para apresentar os eventos do colégio.      Então escolhi o jornalismo.      Muito mais para ficar perto do esporte do que para ser jornalista em si.     Porque quando comecei no rádio, fazendo futebol, eu ainda nem tinha passado no vestibular.


L.C.: É mais complicado para uma repórter fazer matérias sobre futebol, em comparação aos homens, já que o meio do esporte é um pouco machista?

D.O.: Sou jornalista esportiva como qualquer homem.     Tenho responsabilidades iguais as deles, e necessidade de me superar como eles, a obrigação da informação correta, tal como eles.     Vou pra chuva como eles, pro frio como eles, pro calor, como eles.     Não há nada de diferente!


L.C.: Anterior a tua profissão, qual era a tua ligação com o futebol e outros esportes?

D.O.: O futebol representa o começo de tudo.     Era criança, filha única, e meu pai não tinha quem levar aos jogos dele e me levava.     Ele jogava futebol amador e era muito famoso na minha cidade (Novo Hamburgo).     Eu ia a todo os jogos com ele.     Me levava ao jogos do Novo Hamburgo, aos do Grêmio no Olímpico, aos do Inter no Beira-rio.     Eu amava aquele ambiente.     Amava quando ele fazia gols e quando as pessoas o elogiavam.     Foi graças ao meu pai que o futebol me trouxe grandes alegrias.     Por isso que esse esporte não é apenas o mais querido do Brasil.     É o mais querido da minha vida também.     Mas já joguei vôlei e fiz Ginástica Olímpica!


L.C.:  Em matéria de jogadores e treinadores, existe aquele que é mais simpático com uma repórter numa coletiva do que com um colega homem?

D.O.: Não há diferenciação no tratamento e nem mais preconceito(sim! já existiu!!).     A importância da mulher é igual a importância do homem, somos profissionais.     Estudamos, nos preparamos, aprendemos, tivemos o mesmo percurso...     Só que somos vistas (por uma grande minoria) como intrusas em um mundo masculino, mas isso já não existe mais.     O espaço é de todos.     Meus colegas me tratam de maneira igual e os jogadores também, se precisam ser educados, são com todos.     Se resolvem não falar, não falam pra ninguém.     O mercado agora é neutro, cabe aos veículos contratarem mais.


L.C.: Para distrair da rotina de televisão e rádio, quais são as tuas opções de lazer?

D.O.: Eu gosto de estar com os amigos... sempre!!!     No cinema, em casa, jantando, dançando.     Tenho necessidade de estar rodeada de pessoas.     Sou filha única e não gosto nada nada de ficar sozinha!!!


Débora de Oliveira

2 comentários:

  1. Poxa vida, Luciano!!!Muito legal essa entrevista!
    Fiquei um tempinho sem ler teu blog e percebo o crescimento do trabalho que tens te empenhado em realizar.PARABÉNS!!!!!!
    Bjão
    Jana

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  2. Que espetaculo e de botas ainda causa suspiro. agora ela e apresentadora no SBT E vem ganhando reconhecimento no que não era na RBS, aparecia pouco em transmissões da Globosó ficava no SporTv.

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