terça-feira, 27 de setembro de 2011

Passei por algo parecido...

Hoje a tarde tive treino de FUTSAL com os meus "atletas" da escola.
Estamos participando da Taça Escolar, uma competição entre escolas de Porto Alegre e Região Metropolitana.
E estava me lembrando de um episódio que me aconteceu neste domingo que passou.
Fiz a "convocação" dos meus alunos - é assim que eles chamam quando os escalo para as rodadas da Taça -  que iriam participar dos jogos de sábado e domingo passado.
Levei a categoria Mirim ao ginásio do Colégio Santo Antônio no sábado e ao Colégio Israelita no domingo.
Só que um fato me aconteceu bem parecido com o assunto do momento: Mario Fernandes.
Um dos meus alunos que estava escalado para os dois dias de jogos não apareceu no embarque da van no domingo pela manhã.
Como eles sabem, minha posição é de não esperar aluno que se atrasa para qualquer evento que tenhamos marcado com antecedência.
E foi o que fiz.
Fomos para os jogos contra Israelita e Bom Conselho com um atleta a menos no banco de reservas e sem poder fazer substituições decorrente das regras da competição.
Explicação? Só obtive por que perguntei para ele o motivo da ausência.
A resposta dele foi a seguinte: - Sor, me acordei tarde.
No momento falei para ele que isso era falta de compromisso comigo e com os colegas que o esperavam para atuar junto nos dois jogos.
Mas será que ele estava realmente afim de ir jogar?
Começo a refletir sobre as decisões de Mario por vivenciar um caso bem semelhante, mas sem as devidas dimensões.
Feito o relato, repenso se a imposição de se apresentar à seleção é obrigatória.
E ainda não achei uma resposta.
Sei o que passa o treinador, mas como educador também procuro entender o lado do adolescente.
É como estar entre a cruz e a espada...

2 comentários:

  1. Mario Fernandes é profissional e o ponto alta na carreira de qualquer jogador de futebol é atuar com a camisa da seleção de seu país. Ou todo mundo esqueceu que teoricamente 'os melhores' são convocados?!

    No caso do Mario não dá nem pra tentar entrar em outras situações pq o histórico do atleta é comprometedor, a justificativa e o modo como tudo foi feito é rídiculo.

    Bem que eu queria revolta dos atletas cotnra CBF, Ricardo Teixeira e afins, mas estamos longe disso e esse caso do Mario é algo totalmente fora de contexto, assim como foi a primeira saída dele do Grêmio alegando até que pensava em abandonar o futebol.

    Abraços e parabéns pelo texto!

    ResponderExcluir
  2. Prezado Amigo Anão,

    Como profundo especulador dos submundos das categorias de base ao profissional, de diversos esportes e em diversas cidades, digo: tem mulher no meio disso.

    Abraço

    Tatu

    ResponderExcluir