segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

E agora, quem vem?

Coloquei no resumo da semana que Caio Jr. estava com a corda no pescoço. Depois da derrota para o São José no Passo d'Areia, subiu no banquinho e se atirou. Ou melhor, a diretoria o empurrou... Como estava com a corda no pescoço, foi enforcado.

Não concordo com este tipo de atitude da direção gremista de resolver as coisas no imediatismo, até já escrevi várias vezes sobre isso e dando sempre o mesmo exemplo: Sir Alex Ferguson. Não vou repetir o texto mais manjado de todos.

Agora que a direção do Grêmio precisa rever os seus conceitos de convicção, isso é verdade. Desde o início de 2011 já passaram cinco treinadores pela casa-mata do tricolor. Isso mesmo, CINCO. A média é de um treinador a cada 3 meses, mais ou menos. Está certo o planejamento do Grêmio? É assim que se trabalha e se faz futebol?

O dia em que se ganhar alguma coisa com uma rotatividade dessas, as empresas privadas irão contratar seus funcionários pelo período de experiência: três meses. Já que se ganha mais com um trabalho sem continuidade, vamos reformular todo o mercado empresarial...

Não aceito que se coloque toda a culpa pelo pseudo-fracasso do tricolor nas costas de Caio Jr. Tá bem que ele já poderia ter mostrado alguma evolução no esquema tático ou até mesmo na maneira de jogar do time, mas não conseguiu fazer nem isso.

Muito pela sua vontade de implantar uma nova forma de jogar, mas também pela completa ausência de qualidade nas peças que estavam a sua disposição. Direção apontou para um futuro com um grupo de qualidade inquestionável e terminou com um setor apenas sem contestações. Assim não se consegue chegar a resultado nenhum.

Hora de repensar o imediatismo no futebol brasileiro e planejar o ano dos clubes sem o foco no resultado dos jogos. Avaliar o trabalho num todo é essencial para o sucesso. Que o digam os treinadores que mais perduram os seus cargos como Alex Ferguson, Pep Guardiola, José Mourinho e todo esse grupo...

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