segunda-feira, 26 de março de 2012

É conivência ou não?

Cada vez que tem jogo de futebol no Brasil eu fico pensando até quando os árbitros serão coniventes com a violência dentro de campo. Qual vai ser o primeiro e corajoso árbitro a expulsar corretamente um jogador, mesmo que seja aos trinta segundos do primeiro tempo do jogo?

Será que tem algum texto na regra que não se pode expulsar jogador para não prejudicar o espetáculo? Mas será que quando se lesiona um jogador de qualidade técnica superior o espetáculo não está estragado também? é o que vem acontecendo em todos os cantos do Brasil.

Arbitragem conivente com a violência prejudica quem assiste, quem joga, quem investe. Ou seja, prejudica todo mundo! O clube acaba sendo lesado financeiramente por pagar salários a um jogador que está parado e sem poder ajudar o clube na captação dos recursos provenientes de um título.

Mesmo sabendo que a regra tem suas interpretações, é preciso que se busque uma padronização na arbitragem do futebol. Já trabalhei como árbitro de handebol, futsal e vôlei e sei o quanto é difícil trabalhar com o apito, mas também sempre busquei qualificar cada vez mais a minha arbitragem.

É preciso que se profissionalize o futebol também na parte de arbitragem. Já falei isso outras vezes aqui no blog e volto a reforçar. Profissionalizando a arbitragem, os árbitros terão mais tempo para reciclagem e aprimoramento das suas qualidades técnicas e físicas.

Já que se discute muito o ingresso da tecnologia para diminuir os erros de arbitragem, a profissionalização também caminha para esta direção.

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