quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Deu Saudade...

Assistindo a final da LIGA FUTSAL ontem no canal SPORTV, confesso que deu saudade dos tempos que eu vestia a camisa 15 do meu querido Colégio Gonzaga. E o 15 era escolha pessoal mesmo. Não sei de onde tirei de usar esse número, mas no Futebol de salão - na época era assim que se chamava o FUTSAL de hoje - sempre usei a mesma numeração pelos clubes que passei em Pelotas.

Comecei minha "carreira" amadora jogando no Fraldinha do Clube Brilhante, clube com grande prestígio no FUTSAL da cidade e reconhecido no estado. Ganhei alguns Campeonatos Citadinos pelo esmeraldino de Pelotas e quando completei o segundo ano de Fraldinha fui convidado a jogar no extinto CEPEL. Lá fiquei por 2 anos jogando os dois anos de Pré-Mirim e também atuando no Mirim, mesmo sendo de uma categoria abaixo.

Pelo CEPEL ganhamos torneios regionais disputados em São Lourenço e Pelotas e se a memória não falhar, também ganhamos um citadino. Quando chegou a idade de passar para o Mirim, saí do CEPEL e fui atuar no também extinto TrilhoOtero - tá, eu sei que os times todos que eu joguei já não existem mais. Pode parar de rir agora...

Naquela época, o TrilhoOtero estava formando uma divisão de base para dar seguimento no projeto principal da equipe profissional. Pança era o goleiro na época e o maior rival era a toda poderosa Enxuta, de Caxias.

Joguei todo meu tempo de Mirim no TrilhoOtero e a parceria infelizmente acabou, sendo fechado o Departamento Profissional da equipe. Fiquei jogando apenas na equipe do Colégio Gonzaga até terminar a idade da categoria Infantil.

Quando chegou o tempo de virar gente grande dentro do esporte, ou seja, passar para o Juvenil, me surgiu um convite para atuar pelo Clube XV de Julho, também em Pelotas. O que acabou atrapalhando a minha "carreira" no esporte da bola pesada, como era conhecido o Futebol de Salão foi a distância entre o clube e a minha casa.

Acabei por abandonar o FUTSAL e me dedicar ao outro esporte que eu levava em paralelo: o Handebol. Voltei a jogar só pela equipe da faculdade em Jogos de Integração dos Cursos Educação Física do estado. Nessas andanças por clubes e pela equipe do colégio, também surgiu um convite para participar do time Infantil de futebol de campo do E.C. Pelotas.

E o burro aqui fez o que??? Claro que não foi!!! Pensamento de apaixonado pelo xavante, nunca na vida eu iria atuar pelo maior rival do meu time do coração. Mal sabia eu que depois de formado acabaria por trabalhar um ano inteiro como auxiliar técnico e preparador físico das categorias de base do Áureo-Cerulio.

Poderia hoje estar aposentado e com os bolsos atolados de grana. Ou não. Como iremos saber... O que ficou foi uma paixão grande pelo esporte, em especial pelo Futebol de Salão, que aprendi a gostar desde muito pequeno.

Ah! Quanto ao jogão de ontem, só tenho uma coisa a dizer. Aquela adrenalina toda de ginásio cheio, decisão, garra, oportunidades e gols decisivos (eu era o cara das decisões, mesmo que vocês pensem que não...) deu saudade. Ah!! Se deu...

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