sábado, 12 de novembro de 2011

Entrevista no Crônicas - Paulo Pires

Sei que deixei o meu blog um pouco de lado essa semana, mas tudo é por uma boa causa. Quando comecei a escrever para o site A Dupla Grenal, me propus a escrever em dois dias na semana e o resto estaria disponível para o Crônicas.
Como hoje é sábado, é dia de Entrevista no Crônicas e o entrevistado da décima terceira edição - isso mesmo 13ª -  é o Editor de Esportes da TV Bandeirantes Porto Alegre.
Paulo Pires é natural de Vacaria e já fez cobertura dos Jogos  Pan-Americanos de 2007 para a Radio Bandeirantes de São Paulo.
Conheçam um pouco mais deste jornalista na entrevista abaixo:
 Luciano Coimbra: Quando despertou em ti a vontade de ser jornalista, você esperava trabalhar no ramo esportivo?
Paulo Pires: Diz um velho ditado que “Filho de peixe, peixinho é”! E foi assim, inspirado em meu pai (Anápio Pires), homem de rádio, que resolvi dar meus primeiros passos no meio jornalístico. Na verdade, comecei em rádio em 1976, ainda com DOZE anos de idade. Lembro, muito bem, que participei da cobertura das eleições municipais de Vacaria. E, por ironia do destino, como na época ainda não exista o voto eletrônica (a contagem dos votos era manual), fui colocado, com uma calculadora na mão, para somar os votos de cada candidato à Prefeitura e à Câmara de Vereadores de Vacaria. Portanto, os números já faziam parte da minha vida profissional desde os doze anos de idade. Naquela época, também exercia a função de operador de áudio. Atualmente, passo a maior parte do tempo na televisão, mas sempre gosto de ressaltar que sou um “homem de rádio”. “Tal pai, tal filho…”

L.C.: Trabalhar com editoria de esportes requer um conhecimento apurado de todos os ramos esportivos?
P.P.: Sem dúvida, É preciso estar bem atento para tudo o que está acontecendo (o que nós chamamos de factual) e, principalmente, para os eventos futuros, que poderão se transformar em informações importantes para o nosso público alvo. O conhecimento geral e, às vezes, mais apurado de cada modalidade esportiva é extremamente importante para quem é responsável pela editoria esportiva. É claro, que como o futebol é o esporte mais popular do Brasil, o foco maior está nesta modalidade, mas não podemos deixar de lado os outros esportes, olímpicos ou radicais, não importa.

L.C.: Como você faz para estar por dentro dos variados estilos de esporte?
P.P.: Procuro me informar de todas as maneiras: lendo, ouvindo, vendo.. enfim, sempre que posso estou com os olhos grudados em publicações de outros esportes (menos populares) e acompanhando entrevistas, sejam elas em emissoras de rádio ou de TV. O conhecimento mais amplo de outras modalidades, não só do futebol, abre um campo maior de ação para quem trabalha com esporte.

L.C.: Existe alguma cobertura que ainda está como “sonho de consumo”?
P.P.: Modéstia à parte, me considero um bom conhecedor dos esportes olímpicos. Já fiz a cobertura do PAN 2007, no Rio de Janeiro, para a Rede Bandeirantes de Rádio. Meu sonho é participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de 2016, que também serão realizados aqui no Brasil e no Rio de Janeiro. Alguns amigos já me perguntaram se eu não tenho o sonho de transmitir uma Copa do Mundo. Disse a eles que mesmo que a Copa seja um grande evento universal, talvez o de maior expressão, se tivesse que optar, faria a opção pelos Jogos Olímpicos.

L.C.: Nos momentos de lazer, a prioridade é…?
P.P.: A família. A família acima de tudo. No mundo moderno, com tantas guerras, tantos problemas, nada pode ser mais importante que a família. Só existirá lazer na minha vida se eu estiver acompanhado dos meus familiares, esposa, filhos e neto.


Na Foto: Edu Cesar (Papo de Bola - o site) e Paulo Pires

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