domingo, 30 de outubro de 2011

Entrevista no Crônicas - Valdir Espinosa

Trago para vocês mais um entrevistado no meu blog e hoje tenho novidades!!!
Sempre procuro alguém que seja  ligado ao jornalismo esportivo ou ao futebol. O entrevistado desta edição é Valdir Espinosa, treinador de futebol que já passou por diversos clubes brasileiros e também no Japão, Arábia e Paraguai.
Confiram abaixo o bate-papo que tive o prazer de trocar com esse experiente treinador.
Luciano Coimbra: A profissão de treinador de futebol requer muito esforço da família para se acostumar com mudanças e viagens?
Valdir Espinosa: A dificuldade  para a família é  maior quando da profissão de jogador (quando as crianças são ainda pequenas e ficam trocando de escola seguidamente), mas como treinador já não há tanto problema e todos acabam lucrando com novas formas de cultura.

L.C.: Dos clubes que você já atuou, qual o mais organizado em termos de estrutura e direção?
V.E.: Cada clube tem sua peculiaridade e em relação à estrutura física, o que mais me impressionou foi o Verdy Kawasaki, no Japão.

L.C.: Na sua passagem pela Arabia Saudita, Paraguai e Japão, quais foram as maiores dificuldades encontradas e onde você se sentiu mais adaptado?
V.E.: A  grande dificuldade é depender de um intérprete,posto que é necessário não somente a tradução, mas a interpretação como um todo. No Paraguay  tudo foi mais fácil, até mesmo pelo idioma e cultura semelhante.

L.C.: Nas suas experiências como comentarista, qual a vantagem que se tira, tendo trabalhado como treinador ?
V.E.: Há  uma observação mais tática em relação ao que está acontecendo na partida .

L.C.: Dentre os campeonatos que disputou e os títulos que você conquistou, qual ficou faltando na prateleira?
V.E.: A busca de títulos  é uma constante e dos disputados no Brasil, falta o Brasileiro e este é um desafio que ainda será conquistado!

L.C.: Como fazer para motivar um jogador que está em desconforto com a torcida?
V.E.: Em primeiro lugar deve-se passar a ele a confiança de que  ele não está só e que a resposta será dada diante do seu empenho e dedicação, nos treinamentos e jogos. Enfatizo: o jogador tem que acreditar que o treinador está realmente junto a ele, para obter a resposta positiva.

L.C.: Após a sua passagem pelo Duque de Caxias, trabalhar como treinador está aposentado de vez?
V.E.: De forma alguma. Esta foi uma volta que somente aumentou meu desejo de  voltar a vencer desafios e obter novas conquistas. No Duque de Caxias houve falta de planejamento e falha na execução diretiva.

L.C.: Fora das quatro linhas, qual atividade você tem como hobby?
V.E.: Jogar Tênis e trabalhar no meu blog www.valdirespinosa.zip.net


Valdir Espinosa

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